De Imagens de Catástrofes às Imagens de Amor, Luta e Resistência – História do Setor Energético Brasileiro e a produção político-estética do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

Data
2021-02-28
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
No contexto em que vivemos atualmente de discussões sobre sustentabilidade, “natureza e sociedade”, a emergência de estudos que tentem compreender a dimensão do impacto do colonial nos dias atuais se mostram como fundamentais para começarmos a apontar caminhos de formulações prático-teóricas a partir de outras perspectivas. Somente a partir desses outros lugares será possível formular uma outra sociedade. Nesse sentido, parti d1os estudos decoloniais para compreender o contexto da água na formação do modelo energético brasileiro desde fins do século XIX, para depois apresentar outros agentes que contestam este modelo, sendo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) esta referência a partir da década de 1980. Considerando os impactos coloniais e colonialistas na formação deswe cenário, penso a partir de dois tipos de imagens que apresento neste trabalho. Por um lado, as “imagens de catástrofes”, que buscam evidenciar os diferentes impactos que o modelo energético nacional teve no contexto contemporâneo (rompimento de barragens). E, por outro, as “imagens de amor, luta e resistência”, que respondem a essas imagens através da produção de arpilleiras do MAB enquanto metodologia feminista de educação popular, e no filme “Arpilleiras: Mulheres atingidas bordando a resistência” feito também pelo movimento em 2015, realizado após o desastre do rompimento da barragem em Mariana.
Descrição
Citação
SIQUEIRA, Laila Pereira.De Imagens de Catástrofes às Imagens de Amor, Luta e Resistência –História do Setor Energético Brasileiro e a produção político-estética do Movimento dosAtingidos por Barragens (MAB), 2021
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