Voz e audição de idosos: avaliação clínica e autoperceptiva
Data
2020-02-06
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: Study self-perception, voice and hearing clinical of elderly people. Method: 198 elderly people with ages equal or superior to 60 years with preserved cognition, with no laryngeal, neurological or psychiatric problems and they did not use hearing aids. The participants answered a questionnaire of identification, characterization, habits and voice and hearing self-perception. It was applied the protocol of screening of vocal alterations in elderly people (RAVI). It was realized audiometry at the frequencies of 0,5, 1 and 2 KHz and a voice sample was collected for posterior analysis of hearing perception in general degree of vocal deviation and acoustic using the parameters of Fundamental Frequency (F0), jitter, shimmer, glottal-to-noise excitation (GNE) measure, besides the phonatory deviation diagram (DFF). Results: the voice and hearing self-perception on elderly people did not correspond to the data acquired at the voice and hearing clinical evaluation. There was not association between In voice deviation and mild hearing loss. The acoustic measures F0, jitter, shimmer and GNE were associated to the vocal deviation, instead of hearing loss were associated to the jitter increase. Women shown bigger vocal deviation than men, although their perceived own voice more negatively than female sex. With aging there are tending to more intensity vocal deviation and valor increase of jitter and shimmer. Similarly, the aging favor appearance of hearing loss. The practice of voice activities impact on quality of voice. Smoking was related with an increase of noise in the voice, and intense vocal use and the consume of products relate to vocal disturbances. Conclusion: There are no relation between self-perception and the clinical datas of voice and hearing. Vocal deviation does not relate with mild hearing loss. The factor gender is associated with vocal deviation and self-perception. The aging influences voice and hearing. The practice of voice activities could be a protective factor against aging. Smoking was associated with noise in the voice, while intense voice use and the consume of products to improve the voice were related to voice problems.
Objetivo: estudar autopercepção, voz e audição em idosos. Método: participaram 198 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, com cognição preservada, que não referiam problemas laríngeos, neurológicos ou psiquiátricos e que não usavam aparelhos auditivos. Os participantes responderam um questionário de identificação, caracterização, hábitos e autopercepção vocal e auditiva. Foi aplicado o protocolo de Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI). Foi realizada audiometria nas frequências de 0,5, 1 e 2 KHz e coleta de amostra de voz para posterior análise perceptivo auditiva do grau geral do desvio vocal e acústica por meio dos parâmetros frequência fundamental (F0), jitter, shimmer e a medida de ruído glottal-to-noise excitation (GNE), além do diagrama do desvio fonatório (DDF). Resultados: A autopercepção vocal e auditiva dos idosos não correspondeu aos dados obtidos na avaliação clínica. Não houve associação entre desvio vocal e perda auditiva leve. Mulheres apresentam desvio vocal mais intenso que homens, embora esses percebam sua voz de modo mais negativo. Com o aumento da idade existe tendência à um desvio vocal mais intenso e maiores valores de jitter e shimmer. Da mesma forma, o envelhecimento favorece o surgimento de perda auditiva. Os dados sobre a prática de atividades que utilizam a voz sugerem que esse pode ser um fator protetivo aos efeitos do envelhecimento. Tabagismo associou-se ao aumento de ruído na voz, enquanto uso vocal intenso e consumo de produtos para melhorar a voz se relacionam com alterações vocais. Conclusão: A autopercepção vocal e auditiva dos idosos não correspondem aos dados da avaliação clínica da voz e da audição. Desvio vocal não relaciona-se à perda auditiva leve. O sexo interfere no desvio vocal e sua autopercepção. O aumento da idade influencia de modo negativo na voz e audição. Tabagismo associa-se à aumento de ruído na voz, enquanto uso vocal intenso e consumo de produtos para melhorar a voz se relacionam alterações vocais.
Objetivo: estudar autopercepção, voz e audição em idosos. Método: participaram 198 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, com cognição preservada, que não referiam problemas laríngeos, neurológicos ou psiquiátricos e que não usavam aparelhos auditivos. Os participantes responderam um questionário de identificação, caracterização, hábitos e autopercepção vocal e auditiva. Foi aplicado o protocolo de Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI). Foi realizada audiometria nas frequências de 0,5, 1 e 2 KHz e coleta de amostra de voz para posterior análise perceptivo auditiva do grau geral do desvio vocal e acústica por meio dos parâmetros frequência fundamental (F0), jitter, shimmer e a medida de ruído glottal-to-noise excitation (GNE), além do diagrama do desvio fonatório (DDF). Resultados: A autopercepção vocal e auditiva dos idosos não correspondeu aos dados obtidos na avaliação clínica. Não houve associação entre desvio vocal e perda auditiva leve. Mulheres apresentam desvio vocal mais intenso que homens, embora esses percebam sua voz de modo mais negativo. Com o aumento da idade existe tendência à um desvio vocal mais intenso e maiores valores de jitter e shimmer. Da mesma forma, o envelhecimento favorece o surgimento de perda auditiva. Os dados sobre a prática de atividades que utilizam a voz sugerem que esse pode ser um fator protetivo aos efeitos do envelhecimento. Tabagismo associou-se ao aumento de ruído na voz, enquanto uso vocal intenso e consumo de produtos para melhorar a voz se relacionam com alterações vocais. Conclusão: A autopercepção vocal e auditiva dos idosos não correspondem aos dados da avaliação clínica da voz e da audição. Desvio vocal não relaciona-se à perda auditiva leve. O sexo interfere no desvio vocal e sua autopercepção. O aumento da idade influencia de modo negativo na voz e audição. Tabagismo associa-se à aumento de ruído na voz, enquanto uso vocal intenso e consumo de produtos para melhorar a voz se relacionam alterações vocais.