Estudo comparativo entre toxina botulínica e bupivacaína para infiltração de pontos-gatilho em síndrome miofascial crônica
Data
2005-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
BACKGROUND AND OBJECTIVES: There are controversies about the efficacy of botulin toxin as compared to local anesthetics for triggering-points infiltration. This study aimed at comparing the analgesic effect of botulin toxin and bupivacaine for triggering-points infiltration in chronic myofascial syndrome. METHODS: Participated in this study 20 patients divided in two groups. G1 patients (n = 10) received 25U botulin toxin and G2 patients (n = 10) received 0.25% bupivacaine in one to three triggering-points, being 0.5 mL per point. Patients were weekly evaluated for 8 weeks. Orphenadrine (35 mg) and dipirone (300 mg) were associated every 8 hours and patients were submitted to transcutaneous electrical stimulation twice a week during 1 hour. Pain intensity was evaluated through verbal numeric scale and quality of analgesia was evaluated by patients in moments zero (before injection), 30 minutes after, and at 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 and 8 weeks. Results were submitted to statistical analysis (Mann-Whitney and Fisher Exact tests). RESULTS: After 30 minutes, 1 and 4 weeks, pain intensity was lower for G1 as compared to G2. After 2, 3, 5, 7 and 8 weeks, there was no significant difference between groups. Quality of analgesia was considered better by G1 patients as compared to G2, except after 2 weeks. CONCLUSIONS: Analgesic effect was better with botulin toxin (25U) as compared to 0.25% bupivacaine for triggering-points infiltration.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existen controversias sobre la eficacia de la toxina botulínica con relación al anestésico local para infiltración de puntos-gatillo. El objetivo de este estudio es comparar el efecto analgésico de la toxina botulínica con el de la bupivacaína, para infiltración en puntos-gatillo de síndrome miofascial crónica. MÉTODO: Fueron evaluados 20 pacientes, divididos en dos grupos. Los pacientes del G1 (n = 10) recibieron 25U de toxina botulínica y los del G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, de un a tres puntos-gatillo, siendo 0,5 mL por punto. Los pacientes fueron evaluados semanalmente, durante 8 semanas. Fueron asociados 35 mg de orfenadrina, y 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, los pacientes fueron sometidos a estimulación eléctrica transcutánea, dos veces por semana, durante 1 hora por sesión. La intensidad del dolor fue evaluada a través de la escala numérica verbal y la calidad de la analgesia, por el paciente, en los momentos cero (antes de la inyección), y después de 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 y 8 semanas. Los resultados fueron sometidos al análisis estadístico (Mann-Whitney y Exacto de Fisher). RESULTADOS: Después de 30 minutos de la aplicación y con 1 y 4 semanas, la intensidad del dolor en el G1 fue menor que en el G2. Después de 2, 3, 5, 7 y 8 semanas de la infiltración, no hubo diferencia significativa entre los grupos. La calidad de la analgesia fue considerada mejor por los pacientes del G1 que del G2, excepto después de 2 semanas. CONCLUSIONES: El efecto analgésico fue mejor con toxina botulínica (25U) que con bupivacaína a 0,25% para infiltración de puntos-gatillo.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25% para infiltração de pontos-gatilho.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existen controversias sobre la eficacia de la toxina botulínica con relación al anestésico local para infiltración de puntos-gatillo. El objetivo de este estudio es comparar el efecto analgésico de la toxina botulínica con el de la bupivacaína, para infiltración en puntos-gatillo de síndrome miofascial crónica. MÉTODO: Fueron evaluados 20 pacientes, divididos en dos grupos. Los pacientes del G1 (n = 10) recibieron 25U de toxina botulínica y los del G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, de un a tres puntos-gatillo, siendo 0,5 mL por punto. Los pacientes fueron evaluados semanalmente, durante 8 semanas. Fueron asociados 35 mg de orfenadrina, y 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, los pacientes fueron sometidos a estimulación eléctrica transcutánea, dos veces por semana, durante 1 hora por sesión. La intensidad del dolor fue evaluada a través de la escala numérica verbal y la calidad de la analgesia, por el paciente, en los momentos cero (antes de la inyección), y después de 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 y 8 semanas. Los resultados fueron sometidos al análisis estadístico (Mann-Whitney y Exacto de Fisher). RESULTADOS: Después de 30 minutos de la aplicación y con 1 y 4 semanas, la intensidad del dolor en el G1 fue menor que en el G2. Después de 2, 3, 5, 7 y 8 semanas de la infiltración, no hubo diferencia significativa entre los grupos. La calidad de la analgesia fue considerada mejor por los pacientes del G1 que del G2, excepto después de 2 semanas. CONCLUSIONES: El efecto analgésico fue mejor con toxina botulínica (25U) que con bupivacaína a 0,25% para infiltración de puntos-gatillo.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25%, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25% para infiltração de pontos-gatilho.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 55, n. 2, p. 250-255, 2005.