O infectologista diante da morte de pacientes por aids
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Data
2010-03-31
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Contexto e Objetivo: Com o surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (IAIDS), em 1981, os infectologistas passaram por grandes modificações em sua prática assistencial. Este estudo tem por objetivo descrever e analisar as vivências de médicos infectologistas frente à morte e ao morrer de seus pacientes ao longo da trajetória da epidemia de aids na cidade de São Paulo. Tipo de Estudo e Local: Adotou-se a abordagem qualitativa. Foram entrevistados 20 médicos infectologistas pertencentes a cinco instituições hospitalares que atendem portadores de vírus da imunodeficiência humana (HIV)/aids no município de São Paulo. Métodos: A composição da amostra foi realizada pelo processo de snowball e seu tamanho determinado pelo critério de saturação. Para a análise do material obtido nas entrevistas foi utilizado o procedimento da análise temática, que consiste em descobrir os núcleos de sentido existentes no conjunto do material obtido e que têm relação com o objetivo do estudo. Resultados: Da análise do material obtido nas entrevistas resultaram três eixos temáticos: 1) O contexto inicial da aids e o impacto vivido pelos infectologistas; 2) Modificações na vinculação com os pacientes depois da introdução da terapia antirretroviral potente (HAART); 3) Lidando com a morte e o morrer. Conclusões: O estudo aponta para a importância de considerar, tanto na formação como no exercício profissional, o sofrimento, a sobrecarga emocional e os mecanismos adaptativos relacionados à morte e o morrer de pacientes.
Descrição
Citação
SHIMMA, Emi. O infectologista diante da morte de pacientes por aids. 2010. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.