As estratégias de resistência ao sofrimento psíquico e físico relacionadas à gestão do trabalho em saúde: um estudo de revisão sistemática da literatura
Data
2014-08-25
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
This study examined the evidence scientific about the forms of coping and self-preservation used by workers in health management to protect and preserve themselves from psychological and physical suffering. The work has the following specific objectives: a) to examine the literature about complaints and coping to physical and psychological distress; b) identify and describe the various types of coping to physical and mental suffering; c) analyze the strategies and patterns of coping to physical and psychological distress; d) to propose guidelines in support of changes to forms of labor management in health from the perspective of building a democratic personal health policy. A systematic literature review was conducted through consultation of scientific articles published in journals indexed in the databases from Lilacs, Scielo and Medline over, of april/2009-april/2014 in Portuguese, English and Spanish. A total of 1010 articles, and 330 abstracts were identified after criteria by inclusion / exclusion. Twenty five national and international articles were analyzed in full, selected and sorted units of meaning, categories and subcategories, built from the Content Analysis approach publications. The nuclei that emerged from the search and analysis of selected articles show the following distribution of issues: 1) the dimension of suffering were located within the categories: professional "susceptibility", organization of work and working conditions. The main subcategories were: workload (40%); suffering related to pain or death of patients (36%); lack of material and human resources (28%); 2) coping strategies within the categories: coping and passivity, with subcategories: interpersonal relationships (28%), silence (20%) and seeking support/aid (16%); 3) possible dimensions of propositions for improvement of management, political categories and human resource management, collective mobilizations and working conditions, with subcategories: permanent education (36%), installation, maintenance 12% purchase of equipment and training of managers (8 %). The voice of workers opened important discussions on how to deal with the mental and physical suffering and formed a consolidated promising to contribute to the pursuit of quality improvement in health work.
Trata-se de uma pesquisa que tem por objetivo analisar evidências científicas sobre as formas de resistência dos trabalhadores à gestão do trabalho em saúde visando sua proteção ao sofrimento psíquico e físico. Tem por objetivos específicos: a) analisar as queixas dos trabalhadores; b) identificar e descrever os diversos tipos de resistência ao sofrimento físico e psíquico; c) analisar as estratégias de resistência ao sofrimento físico e psíquico relacionado à gestão do trabalho em saúde; d) apresentar proposições e diretrizes para subsidiar mudanças nas formas de gestão do trabalho em saúde na perspectiva da construção de uma política de pessoal saudável e democrática. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura por meio de consultas a artigos científicos publicados em periódicos indexados nas bases Lilacs, Scielo, Medline, de abril/2009-abril/2014 em português, inglês e espanhol. Foi encontrado um total de 1010 artigos, sendo escolhidos para leitura mediante critérios de inclusão/exclusão 330 resumos. Analisaram-se na íntegra 25 artigos, nacionais e internacionais, selecionadas e classificadas segundo núcleos de sentido, categorias e subcategorias, construídas a partir da abordagem da Análise de Conteúdo. Os núcleos que emergiram da pesquisa são: 1) dimensão sofrimento, com categorias: “suscetibilidade” profissional, organização do trabalho e condições de trabalho. As principais subcategorias foram: sobrecarga de trabalho (40%); sofrer com a dor ou morte de pacientes (36%); falta de recursos materiais e humanos (28%); 2) dimensão estratégias de resistências, com categorias: enfrentamento e passividade, com as subcategorias: relações interpessoais (28%), silêncio (20%) e busca de apoio/ajuda (16%); 3) dimensão proposições para melhora da gestão, com categorias políticas e gestão de recursos humanos, mobilizações coletivas e condições de trabalho, com subcategorias: educação permanente (36%), instalação, manutenção e aquisição de equipamentos 12%, capacitação de gestores (8%). A voz dos trabalhadores abriram discussões importantes sobre como lidar com o sofrimento psíquico e físico e formaram um consolidado promissor para contribuir na busca da melhoria da qualidade do trabalho em saúde.
Trata-se de uma pesquisa que tem por objetivo analisar evidências científicas sobre as formas de resistência dos trabalhadores à gestão do trabalho em saúde visando sua proteção ao sofrimento psíquico e físico. Tem por objetivos específicos: a) analisar as queixas dos trabalhadores; b) identificar e descrever os diversos tipos de resistência ao sofrimento físico e psíquico; c) analisar as estratégias de resistência ao sofrimento físico e psíquico relacionado à gestão do trabalho em saúde; d) apresentar proposições e diretrizes para subsidiar mudanças nas formas de gestão do trabalho em saúde na perspectiva da construção de uma política de pessoal saudável e democrática. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura por meio de consultas a artigos científicos publicados em periódicos indexados nas bases Lilacs, Scielo, Medline, de abril/2009-abril/2014 em português, inglês e espanhol. Foi encontrado um total de 1010 artigos, sendo escolhidos para leitura mediante critérios de inclusão/exclusão 330 resumos. Analisaram-se na íntegra 25 artigos, nacionais e internacionais, selecionadas e classificadas segundo núcleos de sentido, categorias e subcategorias, construídas a partir da abordagem da Análise de Conteúdo. Os núcleos que emergiram da pesquisa são: 1) dimensão sofrimento, com categorias: “suscetibilidade” profissional, organização do trabalho e condições de trabalho. As principais subcategorias foram: sobrecarga de trabalho (40%); sofrer com a dor ou morte de pacientes (36%); falta de recursos materiais e humanos (28%); 2) dimensão estratégias de resistências, com categorias: enfrentamento e passividade, com as subcategorias: relações interpessoais (28%), silêncio (20%) e busca de apoio/ajuda (16%); 3) dimensão proposições para melhora da gestão, com categorias políticas e gestão de recursos humanos, mobilizações coletivas e condições de trabalho, com subcategorias: educação permanente (36%), instalação, manutenção e aquisição de equipamentos 12%, capacitação de gestores (8%). A voz dos trabalhadores abriram discussões importantes sobre como lidar com o sofrimento psíquico e físico e formaram um consolidado promissor para contribuir na busca da melhoria da qualidade do trabalho em saúde.
Descrição
Citação
NEUMANN, Alessandra Paula Ferreira Moreira. As estratégias de resistência ao sofrimento psíquico e físico relacionadas à gestão do trabalho em saúde: um estudo de revisão sistemática da literatura. 2014. 186 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.