Caracterização morfofuncional da sínfise da mandíbula de fetos humanos

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dc.contributor.advisorDe Oliveira, Flavia [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coBaptista, Josemberg da Silva
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9801639064940294
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3387760393535776
dc.contributor.authorDelpupo, Fernanda Vieira Botelho [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1991421215349614
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialSantos, SP
dc.date.accessioned2024-07-04T17:18:40Z
dc.date.available2024-07-04T17:18:40Z
dc.date.issued2024-06-20
dc.description.abstractIntrodução: A mandíbula é um dos ossos mais dinâmicos do corpo e é um elemento cujo crescimento e desenvolvimento em muito influencia a harmonia do complexo craniofacial. No entanto, apesar dos estudos envolvendo o crescimento da mandíbula e a relação com a sínfise, ainda existem lacunas no conhecimento sobre os aspectos morfofuncionais relacionados aos condrócitos e matriz extracelular de fibras colágenas e elásticas que antecedem o amadurecimento da mandíbula. Fundamental no processo de mastigação, deglutição e linguagem falada, a compreensão e detalhamento acerca do desenvolvimento da sínfise da mandíbula de indivíduos que ainda não tiveram essas interferências, nesse caso, fetos humanos, poderão servir de base para quaisquer estudos clínicos, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições clínicas, as quais refletem diretamente no comportamento emocional e na qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Estudar as modificações teciduais da sínfise da mandíbula em fase prévia às interferências extrauterinas da fala, mastigação e alimentação, comparando fetos humanos com diferentes períodos de vida intrauterina, a fim de embasar tais modificações com os aspectos morfofuncionais da região. Material e Métodos: Foram utilizados 12 fetos com 10-14 (GI) e 20-24 (GII) semanas de vida intrauterina (n=6, para cada período), conservados em formalina a 4%, pertencentes ao acervo do Setor de Anatomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de São Paulo e UFES, os espécimes foram submetidos às técnicas histológicas de Hematoxilina e eosina; Picrosirius, sob luz polarizada, para avaliação das fibras colágenas tipo I e III; Tricrômico de Masson, para evidenciação do tecido conjuntivo denso; Verhoeff, para evidenciação das fibras elásticas, e técnica ultraestrutural, através da microscopia eletrônica de varredura. Foram obtidas as frações de volume das fibras colágenas do tipo I, tipo III e das fibras elásticas e analisados através do teste t independente. Resultados: A cartilagem de Meckel estava presente nos seis espécimes de GI, com regiões características dos estágios de formação óssea endocondral. A área de transição entre a sínfise cartilagínea e a mandíbula óssea, demonstrou intensa atividade celular característica de ossificação intramembranosa, com numerosos vasos sanguíneos. Na análise quantitativa verificou-se que a fração de volume das fibras colágenas do tipo I foram estatisticamente maiores em GII, enquanto as fibras do tipo III foram menores comparado com GI. Já na análise morfológica das fibras elásticas, observou-se a presença das fibras elásticas de maneira abundante em ambos os períodos fetais e estas, dispostas paralelamente às fibras colágenas. A análise ultraestrutural revelou uma organização de fibras colágenas próximo a tábua óssea em GI. Em GII, observou-se uma invasão de trabéculas ósseas na sínfise, concomitante a presença de vasos. Conclusão: Há considerável modificação morfológica entre os períodos estudados, como a mineralização da cartilagem de Meckel, a qual contribuiu para formação óssea endocondral da mandíbula, seguido pela diferenciação dos fibroblastos em osteoblastos, contribuindo na formação óssea intramembranosa. A presença de fibras elásticas dispostas paralelamente às fibras colágenas, o que pode ser resultado de sua acomodação à diversidade funcional, associando as forças de tensão e as cargas recebidas, e por fim, a presença de vasos, que indicam uma formação óssea do tecido fibrocartilagíneo da sínfise.
dc.description.abstractThe mandible is one of the most dynamic bones of the body and it is an element whose growth and development greatly influences the harmony of the craniofacial complex. To understand this complex, the aim is to study tissues’ modifications of the symphysis of the mandible preceding extrauterine life, chewing and feeding interferences in human fetuses of different periods of intrauterine life, to relate such changes with the morphofunctional findings. For that, 12 fetuses were studied with 10-14 (GI) and 20-24 (GII) weeks of intrauterine life (n=6 for each period). They were preserved in formalin at 4% from the collection of the Anatomy Laboratory of the Federal University of Espírito Santo (UFES). After approval by the Federal University of São Paulo and UFES Human Research Ethics Committee, the specimens were submitted to histological techniques of Hematoxylin and eosin; Picrosirius, under polarized light, for evaluation of collagen fibers type I and III; Masson's trichrome, for evaluation the dense connective tissue; Verhoeff, for evidence of elastic fibers, and ultrastructurally analysis, through of scanning electron microscopy. The volume fractions of collagen fibers type I, type III and elastic fibers of the symphysis of the mandible were still obtained and analyzed using the independent t-test. There were considerable morphological changes between the periods studied, starting with the mineralization of the Meckel's cartilage, which contributed to the endochondral bone formation of the mandible. Followed by the differentiation of fibroblasts in osteoblasts, in the transitional area between cartilaginous symphysis and bony mandible in both fetal periods, with intense cellular characteristic of intramembranous ossification. Additionally, numerous blood vessels were observed throughout the region of the mandible symphysis, promoting the fusion of the mandible. Finally, the results pointed out the presence of elastic fibers arranged parallel to the collagen fibers, which probably resulted in accommodation of the functional diversity, especially when associated with tension forces and received loads. Therefore, understanding craniofacial development and growth along with investigating mandibular development and its relationship with the stomatognathic apparatus must contribute to the early diagnosis and treatment of temporomandibular and orofacial disorders in addition to facial harmony, directly impacting the quality of life of the individuals.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipIDCAPES: 88887.722721/2022-00
dc.emailadvisor.customflavia.oliveira@unifesp.br
dc.format.extent64 f
dc.identifier.citationDELPUPO, Fernanda Vieira Botelho. Caracterização morfofuncional da sínfise da mandíbula de fetos humanos. 2024. 64 f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.
dc.identifier.otherProcesso SEI 23089.017334/2024-71
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/71346
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectMento
dc.subjectTecido elástico
dc.subjectColágeno tipo I
dc.subjectColágeno tipo III
dc.subjectMicroscopia eletrônica
dc.subjectChinen
dc.subjectElastic tissueen
dc.subjectType I collagenen
dc.subjectType III collagenen
dc.subjectScanning electron microscopyen
dc.titleCaracterização morfofuncional da sínfise da mandíbula de fetos humanos
dc.title.alternativeMorphofunctional characterization of mandible symphysis of the human fetusesen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)
unifesp.graduateProgramInterdisciplinar em Ciências da Saúde
unifesp.knowledgeAreaMorfologia
unifesp.researchAreaAnatomia Humana
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