Can clinical observation differentiate individuals with and without scapular dyskinesis?

Data
2014-06-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Background:Altered scapular rotation and position have been named scapular dyskinesis. Visual dynamic assessment could be applied to classify this alteration based on the clinical observation of the winging of the inferior medial scapular border (Type I) or of the prominence of the entire medial border (Type II), or by the excessive superior translation of the scapula (Type III).Objective:The aim of this study was to determine if there were differences in scapular rotations (Type I and II) and position (Type III) between a group of subjects with scapular dyskinesis, diagnosed by the clinical observation of an expert physical therapist, using a group of healthy individuals (Type IV).Method:Twenty-six asymptomatic subjects volunteered for this study. After a fatigue protocol for the periscapular muscles, the dynamic scapular dyskinesis tests were conducted to visually classify each scapula into one of the four categories (Type IV dyskinesis-free). The kinematic variables studied were the differences between the maximum rotational dysfunctions and the minimum value that represented both normal function and a small dysfunctional movement.Results:Only scapular anterior tilt was significantly greater in the type I dyskinesis group (clinical observation of the posterior projection of the inferior angle of the scapula) when compared to the scapular dyskinesis-free group (p=0.037 scapular and p=0.001 sagittal plane).Conclusions:Clinical observation was considered appropriate only in the diagnoses of dyskinesis type I. Considering the lower prevalence and sample sizes for types II and III, further studies are necessary to validate the clinical observation as a tool to diagnose scapular dyskinesis.
Contextualização:A movimentação ou posição alterada da escápula é definida como discinese escapular. O exame visual dinâmico pode ser utilizado para classificá-la de acordo com o julgamento clínico de projeção posterior excessiva da borda inferior medial (tipo I), da borda medial (tipo II) ou ainda translação excessiva no sentido cranial (tipo III).Objetivo: Determinar se há diferenças nas rotações escapulares (tipo I e II) e posição (tipo III) entre grupos de discinese e normais (tipo IV), os quais foram diagnosticados visualmente por um fisioterapeuta experiente.Método:Vinte e seis participantes assintomáticos foram voluntários neste estudo. Após um protocolo de fadiga periescapular, a avaliação dinâmica da discinese foi conduzida para classificar visualmente cada uma das escápulas em uma das quatro categorias (tipo IV - sem discinese). As variáveis cinemáticas estudadas foram a diferença entre o valor máximo indicativo da disfunção e o mínimo valor correspondente ao padrão normal esperado para o movimento ou o mínimo do próprio movimento disfuncional.Resultados:Apenas a inclinação anterior da escápula foi significantemente maior no grupo de discinese tipo I (observação visual de projeção posterior do ângulo inferior da escápula) quando comparada com o grupo sem discinese (p=0,037 plano escapular e p=0,001 plano sagital).Conclusões:A avaliação visual foi considerada apropriada apenas para o diagnóstico da discinese do tipo I. Considerando a baixa prevalência e o tamanho amostral dos tipos II e III, mais estudos são necessários para validar completamente a observação clínica como método adequado para o diagnóstico da discinese escapular.
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Brazilian Journal of Physical Therapy. Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia , v. 18, n. 3, p. 282-289, 2014.
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