Ressonância magnética na avaliação do tratamento clínico da osteopongiose

Data
2009
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objetivo: Avaliar a aplicabilidade da ressonância magnética como método de controle da atividade das lesões otospongióticas nos períodos pré e pós- tratamento clínico medicamentoso. Método: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, duplo-cego, envolvendo 31 pacientes com diagnóstico clínico, audiométrico e tomográfico de otospongiose. Após a evidência de lesões ativas na Tomografia Computadorizada (TC), esses pacientes foram submetidos ao exame de Ressonância Magnética (RM) com o intuito de detectar focos otospongióticos ativos (impregnação pelo contraste gadolínio (T1 com Gd)). Os pacientes elegíveis para o estudo foram alocados em três grupos (A,B e C) e receberam o tratamento com alendronato de sódio, fluoreto de sódio e/ou placebo por 6 meses. Após esse período, eles realizaram uma nova RM além de outra avaliação clínica e audiométrica. As RMs foram avaliadas por um neurorradiologista e um otorrinolaringologista de forma subjetiva (visual) e objetiva (com auxílio de um software específico (eFilm Workstation). As avaliações da RM e os dados clínico- audiométricos foram comparados nos períodos pré e pós-tratamento clínico. Resultados: A região anterior à janela oval (RAJO) foi o sitio de lesão mais prevalente e confiável para a realização das avaliações. Os pacientes dos grupos tratados com alendronato de sódio (B) e fluoreto de sódio (C) apresentaram evidências na RM que sugeriram uma diminuição da atividade das lesões otospongióticas, de modo mais relevante no grupo (B) ( significância estatística em ambas as análises - subjetiva e objetiva). Conclusões: A RM demonstrou maior sensibilidade na detecção da redução da atividade inflamatória da otospongiose em relação às evidências clínico-audiométricas e a análise objetiva foi o método de avaliação que apresentou maior acurácia..
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2009. 135 p.