Atividade sexual na espondilite anquilosante

Data
2012-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To assess the sexual activity of patients with ankylosing spondylitis, correlating it with disease activity and functional indices. PATIENTS AND METHODS: Thirty-two patients with ankylosing spondylitis and 32 healthy controls were assessed regarding pain, fatigue, sexual activity (by use of pictures of seven sexual positions), disease activity (by use of Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index - BASDAI), and functional capacity (by use of Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index - BASFI). After the interview, the patients were divided into two groups: group A (with sexual activity) and group B (no sexual activity). RESULTS: Group B showed statistical association with longer disease duration (P = 0.01), and higher BASFI (P = 0.0007) and BASDAI (P = 0.03) scores. No correlation was observed between age and functional capacity. Man lying on his back and woman on top was the most frequent, enjoyable and least painful position. The position with the woman on her back and a man lying on top was the least chosen. Control individuals reported a higher frequency of sexual activity, longer duration of intercourse, and less pain and fatigue; the reported frequency of orgasms, however, was similar in both groups. CONCLUSION: The chronic nature of ankylosing spondylitis, with poor functional capacity and higher disease activity, interferes with sexual intercourse. When sexual activity was possible, orgasm and sexual satisfaction did not differ from those of healthy controls.
OBJETIVO: Analisar a atividade sexual em pacientes com espondilite anquilosante, correlacionando com índices funcionais e de atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisados quanto a dor, fadiga, questionários de atividade de doença (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index - BASDAI), funcionalidade (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index - BASFI) e atividade sexual (utilizando imagens de sete posições sexuais) 32 pacientes com diagnóstico de espondilite anquilosante e 32 controles saudáveis. Após a entrevista, os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (com atividade sexual) e grupo B (sem atividade sexual). RESULTADOS: O grupo B apresentou associação estatística com maior duração da doença (P = 0,01), pior funcionalidade (P = 0,0007) e maior atividade de doença (P = 0,03). Não houve correlação entre idade e capacidade funcional. O homem deitado de costas e a mulher sobre ele foi a posição mais frequente, agradável e menos dolorosa. A figura com a mulher de costas e o homem deitado sobre ela foi a posição menos escolhida. Indivíduos-controle relataram maior frequência e duração mais longa das relações sexuais, menos fadiga e dor, embora a frequência de orgasmos tenha sido semelhante nos dois grupos. CONCLUSÃO: A natureza crônica da espondilite anquilosante, com pior capacidade funcional e maior atividade da doença, interferiu no comportamento sexual dos pacientes. Quando o sexo se tornou possível, orgasmo e satisfação sexual não diferiram dos controles saudáveis.
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Citação
GALLINARO, Andrea Lopes et al . Atividade sexual na espondilite anquilosante. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 52, n. 6, p. 887-891, dez. 2012
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