Qualidade de vida em portadores de esquizofrenia
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Data
2011-02-22
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Background: The assessment of quality of life of patients with schizophrenia has been used to assess both the outcome of treatment provided but also the role of cultural environment in the lives of patients. This is the first study in Alagoas. Objective: To evaluate outpatients with schizophrenia through the concept of quality of life. Method: Cross sectional analytical study conducted in the 102 Outpatient Service of the public Psychiatric Hospital Portugal Ramalho. Patients were diagnosed as schizophrenics according to ICD – 10 clinical criteria. They were aged between 18 and 60 years for both sexes, and had attended the outpatient service for at least two consecutive months. The present study used the profile of Lancashire Quality of Life. Results: With respect to socio-demographic variables, most patients had no partner and had low income, 75.5% were retired and received some government benefit. Among those who reported as being white, 78% were women, and while among black and mulatto, women were 20% (p = 0.011). As for the aspects of quality of life (QOL) 19.0% of men used the weekends for leisure while only 4.1% of the women did it (p = 0.016), 63.5% of men referred going shopping while only 44% of women did it (p=0.049). Conclusion: In accordance with the literature, there seems to be a lower quality of life in schizophrenia in both the objective component items (for example, have leisure and work activities) as items of the subjective component (eg, feeling alone, isolated). In disagreement with the literature, men reported in several subjective and objective items better QOL than women.
Contexto: A necessidade de melhor entender as limitações e o sofrimento ligado às doenças mentais é por si só motivação óbvia para avaliação da qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia do Ambulatório de Egressos do Hospital Escola Portugal Ramalho. Método: Participaram deste estudo um total de 102 pacientes atendidos no Ambulatório de Egressos do Hospital Escola Portugal Ramalho, com diagnóstico de esquizofrenia confirmado por critérios clínicos já estabelecidos pelo CID – 10, com idade entre 18 e 60 anos de ambos os sexos, residentes em Maceió-Al ou cidades do interior do Estado, que frequentaram o ambulatório por no mínimo dois meses consecutivos. Como instrumento foi utilizado o Perfil de Qualidade de Vida Lancashire. Resultados: Os dados sugerem baixos índices de engajamento em atividades recreativas, laborais e sociais dos participantes. Em relação à variável sexo foram encontrados índices mais baixos nestas atividades na população feminina. Os dados evidenciaram que a população investigada tem dificuldades em manter relacionamentos afetivos e que o início da doença se deu em idades precoces para cerca de metade dos participantes. A esquizofrenia paranoíde foi a mais encontrada, contudo esta foi diagnosticada em níveis semelhantes aos da esquizofrenia não especificada e da esquizofrenia hebefrênica. Conclusão: Em concordância com a literatura, parece existir uma baixa qualidade de vida em esquizofrênicos tanto em itens do componente objetivo (por exemplo, ter atividade laboral e de lazer) como em itens do componente subjetivo (por exemplo, sentir-se só, isolado). Em desacordo com a literatura, os homens referem em vários itens objetivos e subjetivos uma melhor QV do que as mulheres.
Contexto: A necessidade de melhor entender as limitações e o sofrimento ligado às doenças mentais é por si só motivação óbvia para avaliação da qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia do Ambulatório de Egressos do Hospital Escola Portugal Ramalho. Método: Participaram deste estudo um total de 102 pacientes atendidos no Ambulatório de Egressos do Hospital Escola Portugal Ramalho, com diagnóstico de esquizofrenia confirmado por critérios clínicos já estabelecidos pelo CID – 10, com idade entre 18 e 60 anos de ambos os sexos, residentes em Maceió-Al ou cidades do interior do Estado, que frequentaram o ambulatório por no mínimo dois meses consecutivos. Como instrumento foi utilizado o Perfil de Qualidade de Vida Lancashire. Resultados: Os dados sugerem baixos índices de engajamento em atividades recreativas, laborais e sociais dos participantes. Em relação à variável sexo foram encontrados índices mais baixos nestas atividades na população feminina. Os dados evidenciaram que a população investigada tem dificuldades em manter relacionamentos afetivos e que o início da doença se deu em idades precoces para cerca de metade dos participantes. A esquizofrenia paranoíde foi a mais encontrada, contudo esta foi diagnosticada em níveis semelhantes aos da esquizofrenia não especificada e da esquizofrenia hebefrênica. Conclusão: Em concordância com a literatura, parece existir uma baixa qualidade de vida em esquizofrênicos tanto em itens do componente objetivo (por exemplo, ter atividade laboral e de lazer) como em itens do componente subjetivo (por exemplo, sentir-se só, isolado). Em desacordo com a literatura, os homens referem em vários itens objetivos e subjetivos uma melhor QV do que as mulheres.
Descrição
Citação
GOMES, Carmen Rúbia Rangel. Qualidade de vida em portadores de esquizofrenia. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.