Detecção de bevacizumabe sub-retiniano após injeção intravítrea
Date
2010-08-25Author
Dib, Eduardo [UNIFESP]
Advisor
Maia, Mauricio [UNIFESP]Type
Tese de doutoradoMetadata
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Subretinal bevacizumab detection after intravitreal injection in rabbitsAbstract
Purpose: To evaluate subretinal detection of bevacizumab two hours after intravitreous injection of 1.25 mg in rabbit eyes. Methods: Anterior chamber paracentesis using a 30-gauge needle was performed in nine female Dutch-belted rabbits by removal of 0.05 mL of aqueous humor. Transcleral retinal detachment was performed with a modified 20-gauge infusion cannula connected to a bottle of physiologic saline solution(PSS). The animals were divided into experimental group 1, submitted to intravitreous injection of 0.05 mL of (1.25 mg) with a 30-gauge needle (n=6), and the control group 2, submitted to intravitreous injection of 0.05 mL of PSS with a 30-gauge needle (n=3). Two hours after the intravitreous bevacizumab or BSS injection, subretinal fluid was aspirated and immunoassayed to measure the level of bevacizumab. The rabbits were killed by intravenous pentobarbital injection. The eyes were enucleated and fixed in 10% formaldehyde. The pars plana site at which the transscleral cannula was introduced was analyzed by light microscopy, to exclude iatrogenic retinal tears. Eyes with accidental retinal tears were excluded. Results: Subretinal bevacizumab molecules were detected in the six eyes that received intravitreous bevacizumab injection. No subretinal bevacizumab was detected in the control eyes. Light microscopy showed no evidence of retinal tears or holes in any rabbits used for the bevacizumab detection and control group. Conclusions: Bevacizumab molecules were detected in the subretinal space after intravitreous injection of 1.25 mg of bevacizumab in a rabbit model, possibly as the result of diffusion through the retina. Objetivo: Avaliar a presença sub-retiniana do bevacizumabe após duas horas da injeção intravítrea em coelhos. Métodos: O experimento foi realizado em nove coelhos fêmeas dutch-belted. Após paracentese da câmara anterior com agulha de 30 gauge de 13mm de comprimento e retirada de 0,05mL de humor aquoso, um descolamento de retina seroso transescleral foi realizado, utilizando-se uma cânula de vitrectomia de 20 gauge adaptada e conectada a um frasco de solução salina balanceada (BSS). Os animais foram divididos em dois grupos: o primeiro grupo (seis coelhos) recebeu 0,05mL de bevacizumabe através de injeção intravítrea na concentração de 2,50mg/0,1mL com uma agulha de 30 gauge de 13mm de comprimento via pars plana. O segundo grupo foi o controle (três coelhos) que recebeu 0,05mL injeção de BSS intravítreo via pars plana com agulha de 30 gauge de 13mm de comprimento. Duas horas após a injeção de bevacizumabe ou BSS, o fluido sub-retiniano foi aspirado e submetido a ensaio imunoenzimático (ELISA) para dosagem do bevacizumabe. Os animais foram sacrificados por meio de infusão de pentobarbital intravenoso. Os olhos foram enucleados e fixados em formaldeído 10%. A região onde foi realizado o descolamento transescleral foi corada com hematoxilina-eosina e analisada por microscopia de luz para descartar a formação de possíveis roturas iatrogênicas de retina. Resultados: Bevacizumabe foi detectado no espaço sub-retiniano dos seis coelhos que receberam a droga intravítrea. A microscopia de luz não mostrou evidências de roturas na retina em nenhum coelho dos dois grupos. Conclusões: Moléculas de bevacizumabe foram detectadas no espaço sub-retiniano de coelhos duas horas após injeção intravítrea de 2,50mg de bevacizumabe, possivelmente através da migração transretiniana da droga