Correlação entre os achados à biomicroscopia ultra-sônica de bolhas filtrantes, com ou sem mitomicina C, e a pressão intra-ocular

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Data
2000-02-01
Autores
Marcon, Italo Mundialino
Mello, Paulo Augusto de Arruda [UNIFESP]
Corrêa, Zélia Maria da Silva [UNIFESP]
Marcon, Alexandre Seminoti
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Purpose: To evaluate the presence or absence of filtering blebs, its cavities, differences in diameter, height, wall thickness, seen on ultrasound biomicroscopy (UBM) of eyes submited to trabeculectomy, with or without using mitomicyn C (MMC), and to evaluate the effect of these caracteristics on the intraocular pressure (IOP). Methods: In a nonrandomized fashion, a six-month cohort study of 61 eyes of 44 glaucoma patients examined by UBM, all of which underwent trabeculectomy. Of these, 38 received MMC and 23 did not. All eyes were examined and evaluated post-operatively by UBM, with a 50 mHz probe, using the technique described by Pavlin in 1991 (Pavlin et al., 1991). Results: Bleb height was 1.80 ± 0.74 mm in eyes with MMC and 1.40 ± 0.53 mm in the ones without MMC. The thickness of the bleb wall was 0.91 ± 0.59 mm in eyes with MMC and 0.51 ± 0.45 mm in the ones without MMC. IOP measured was 12.37 ± 5.45 mmHg in eyes with MMC and 14.91 ± 5.48 mm in the ones without MMC. Conclusions: UBM study showed that bleb height was the main influencing factor in lowering IOP. The bleb wall was significantly thicker in eyes with MMC than in the ones without MMC. Decrease of IOP was significantly higher in eyes with MMC, with an average difference of 2.54 mmHg.
Objetivo: Avaliar, pela biomicroscopia ultra-sônica (UBM), a presença ou não de bolhas filtrantes antiglaucomatosas, observando sua cavidade, e suas diferenças no diâmetro, altura e espessura da parede, em olhos submetidos à cirurgia de trabeculectomia, com ou sem o uso de mitomicina C (MMC), e avaliar o efeito destas características sobre a pressão intra-ocular (Po). Métodos: De forma aleatória, em um estudo de coorte com duração de seis meses, foram examinados pela UBM 61 olhos de 44 pacientes portadores de glaucoma, submetidos à cirurgia de trabeculectomia, tendo 38 recebido a mitomicina C (MMC) e 23 não. Todos os olhos foram examinados e avaliados no pós-operatório pelo UBM, com sonda de 50 MHz, utilizando a técnica descrita por Pavlin em 1991 (Pavlin et al., 1991). Resultados: A altura da bolha filtrante foi de 1,80 ± 0,74 mm nos olhos com MMC e de 1,40 ± 0,53 mm naqueles sem MMC. A espessura da parede da bolha foi de 0,91 ± 0,59 mm nos olhos que receberam a MMC e 0,51 ± 0,45 mm naqueles que não receberam. A Po foi de 12,37 ± 5,45 mmHg nos olhos com MMC e de 14,91 ± 5,48 mmHg nos que não receberam. Conclusões: O estudo pelo UBM demonstrou que foi a altura da bolha o elemento que mais influenciou na diminuição da Po. A espessura da parede foi significativamente maior nos olhos com MMC do que nos sem MMC. A diminuição da Po foi maior nos olhos em que foi utilizada a MMC, com uma diferença média de 2,54 mmHg.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 63, n. 1, p. 65-70, 2000.
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