Use of prostheses in lower limb amputee patients due to peripheral arterial disease
Data
2014-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Objective To evaluate the indication of prosthesis during rehabilitation and the maintenance of their use or abandonment rate after discharge, as well as mortality of lower limb amputees due to peripheral arterial disease. Methods A retrospective and cross-sectional study carried out with lower limb amputee patients, at transfemoral and transtibial levels, due to vascular conditions. The sample was composed of 310 patients (205 men, 105 women, mean age 61.8 years), transfemoral (142) and transtibial (150) levels, unilateral or bilateral (18). A total of 217 were fitted with prosthesis and 93 did not. Nonparametric statistical tests with equality of two proportions, 95% confidence interval and p value <0,05 were used. Results Out of 195 patients we contacted, 151 were fitted with prosthesis and 44 not. Of those that were fitted with prosthesis, 54 still use it, 80 abandoned and 17 died. In the group without prosthesis, 27 were on wheelchair and 17 died. Mortality is statistically higher among patients who were not fitted with prosthesis and 34 death occur, on average, 3.91 years after amputation. Survival time of patients who were not fitted with prosthesis was smaller than those were fitted. Conclusion The use of prosthesis in lower limb amputees, due to vascular conditions, during rehabilitation is high. However, maintenance of prosthesis is not frequent after discharge. Early and high mortality is observed mainly among diabetic patients.
Objetivo Avaliar a protetização, durante a reabilitação, e a manutenção do uso da prótese, e o índice de abandono da mesma após a alta, bem como a mortalidade dos pacientes amputados de membros inferiores por doença arterial periférica. Métodos Estudo retrospectivo e transversal com pacientes amputados de membros inferiores nos níveis transtibial e transfemoral de etiologia vascular. A amostra foi composta por 310 pacientes (205 homens e 105 mulheres, média de idade de 61,8 anos), nos níveis transfemoral (142) e transtibial (150), unilateralmente ou bilateralmente (18). Foram protetizados 217 pacientes e 93 não. Foram utilizados testes estatísticos não paramétricos de igualdade de duas proporções, intervalo de confiança para média de 95% (IC95%) e valor de p<0,05 Resultados .Dos 195 pacientes contatados, 151 haviam sido protetizados e 44 não. Dos protetizados, 54 mantinham-se usando suas próteses, 80 haviam abandonado o uso e 17 faleceram. No grupo dos não protetizados, 27 continuavam usando cadeira de rodas e 17 tinham evoluído para óbito. A mortalidade é estatisticamente maior nos pacientes não protetizados e os 34 óbitos ocorreram, em média, após 3,91 anos da amputação. O tempo de sobrevida dos pacientes não protetizados foi menor que o dos protetizados. Conclusão A protetização de pacientes amputados de membros inferiores de etiologia vascular durante a reabilitação é alta, mas a manutenção do uso da prótese é baixa após o término do tratamento. A mortalidade desses pacientes é elevada e precoce, principalmente entre os diabéticos.
Objetivo Avaliar a protetização, durante a reabilitação, e a manutenção do uso da prótese, e o índice de abandono da mesma após a alta, bem como a mortalidade dos pacientes amputados de membros inferiores por doença arterial periférica. Métodos Estudo retrospectivo e transversal com pacientes amputados de membros inferiores nos níveis transtibial e transfemoral de etiologia vascular. A amostra foi composta por 310 pacientes (205 homens e 105 mulheres, média de idade de 61,8 anos), nos níveis transfemoral (142) e transtibial (150), unilateralmente ou bilateralmente (18). Foram protetizados 217 pacientes e 93 não. Foram utilizados testes estatísticos não paramétricos de igualdade de duas proporções, intervalo de confiança para média de 95% (IC95%) e valor de p<0,05 Resultados .Dos 195 pacientes contatados, 151 haviam sido protetizados e 44 não. Dos protetizados, 54 mantinham-se usando suas próteses, 80 haviam abandonado o uso e 17 faleceram. No grupo dos não protetizados, 27 continuavam usando cadeira de rodas e 17 tinham evoluído para óbito. A mortalidade é estatisticamente maior nos pacientes não protetizados e os 34 óbitos ocorreram, em média, após 3,91 anos da amputação. O tempo de sobrevida dos pacientes não protetizados foi menor que o dos protetizados. Conclusão A protetização de pacientes amputados de membros inferiores de etiologia vascular durante a reabilitação é alta, mas a manutenção do uso da prótese é baixa após o término do tratamento. A mortalidade desses pacientes é elevada e precoce, principalmente entre os diabéticos.
Descrição
Citação
Einstein (São Paulo). Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, v. 12, n. 4, p. 440-446, 2014.