Influência do índice de massa corpórea, porcentagem de gordura corporal e idade da menarca sobre a capacidade aeróbia (VO2 máx) de alunas do ensino fundamental

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Data
2014-02-01
Autores
Capel, Tiago Leoni
Vaisberg, Mauro [UNIFESP]
Araujo, Maita Poli de
Paiva, Roberta Foster Leonidas de
Santos, Juliana de Melo Batista dos
Bella, Zsuzsanna Ilona Katalin de Jarmy-di
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE:To identify and relate body fat percentage (skin fold measures), body mass index (BMI) and age at menarcheto aerobic capacity using the indirect VO2 maximum value (VO2 max) of girls in the second cycle of primary school.METHODS:A total of 197 girls aged 13.0±1.2 years on average, students from two public schools in the city of Atibaia in São Paulo, were evaluated. Anthropometric evaluation of skin folds was performed using the Slaughter protocol for teenage girls, and BMI (kg/m2) was based on Z score (graphic of percentile) according to WHO recommendations. The Léger protocol was used to determine VO2 max. Pearson linear regression and the Student t-test were used for statistical analysis.RESULTS:22.3% of the girls were overweight and 3.5% were obese according to the classification proposed by the WHO; 140 (71.1%) girls reported menarche. The average age at menarche was 12.0±1.0 years and was significantly higher in the group with normal BMI (12.2±0.9 years) than in the overweight or obese groups (11.6±1.0 years). The average indirect VO2 max value was 39.6±3.7 mL/kg/min, ranging from 30.3 to 50.5 mL/kg/min. The advance of chronological age and early age at menarche were positively correlated with lower VO2 max values.CONCLUSIONS:This study showed that 25.8% of the girls had aBMI value above WHO recommendations. Girls with higher BMI and higher body fat percentage had lower VO2 max. The earlier age at menarche and the advance of chronological age were the most important factors for the reduction of aerobic capacity. The ageat menarche was higher in girls with adequate BMI compared tooverweight or obese girls.
OBJETIVO:Identificar e relacionar a composição corporal, baseada na porcentagem de gordura corporal e o índice de massa corpórea (IMC), e a idade da menarca, com a capacidade aeróbia, utilizando-se os valores de VO2 máximo indireto, de estudantes do segundo ciclo do ensino fundamental.MÉTODOS:Foram avaliadas 197 meninas com média de idade de 13,0±1,2 anos, estudantes de duas escolas estaduais de Atibaia-SP. Para estimar a porcentagem de gordura corporal, foi realizada uma avaliação de dobras cutâneas utilizando-se o protocolo de Slaughter para meninas adolescentes. Já o índice de massa corpórea (IMC), medido em quilogramas por metro quadrado (kg/m2), seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a avaliação aeróbia, foi utilizado o teste de corrida proposto por Léger, determinando o volume de oxigênio máximo de forma indireta (VO2 máx). Para a análise estatística, foi utilizada a regressão linear de Pearson, o teste t de Student e a análise multivariada.RESULTADOS:22,3% das meninas apresentaram sobrepeso e 3,5% obesidade, de acordo com o IMC. Na amostra estudada, 140 (71,1%) adolescentes relataram a ocorrência de menarca. A média de idade da menarca foi de 12,0±1,0 anos. A média de idade de menarca para o grupo com IMC normal foi significativamente maior (12,2±0,9 anos) do que nas estudantes com sobrepeso ou obesidade (11,6±1,0 anos). A média do VO2 máx indireto foi de 39,6±3,7 mL/kg/min, variando de 30,3 a 50,5 mL/kg/min. O avanço da idade cronológica e a precocidade da menarca correlacionaram-se positivamente com os menores valores de VO2 máx.CONCLUSÕES:Meninas com maiores valores de IMC e percentual de gordura corporal apresentaram menores valores de VO2 máx. A precocidade da menarca e o avanço da idade cronológica foram os fatores mais importantes para a redução da capacidade aeróbia. A idade da menarca foi mais elevada em meninas com IMC adequado quando comparadas com as meninas com sobrepeso ou obesidade.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 36, n. 2, p. 84-89, 2014.
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