Leishmaniose Laríngea
Data
2012-12-01
Tipo
Artigo
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Resumo
INTRODUCTION: Leishmaniasis is classified into three clinical presentations: visceral, coetaneous and mucocutaneous. The latter is usually secondary to hematogenous spread after months or years of skin infection and can manifest as infiltrative lesions, ulcerated or vegetating in nose, pharynx, larynx and mouth, associated or not with ganglionics infarction. Laryngeal involvement is part of the differential diagnosis of lesions in this topography as nonspecific chronic laryngitis, granulomatosis and even tumors of the upper aerodigestive tract presenting atypical evolution. Sometimes it is difficult for the correct diagnosis of Leishmaniasis, with description of cases in the literature were conducted improperly. OBJECTIVE: The objective of this study is to report a case of laryngeal Leishmaniasis addressing the difficulty of diagnosis, complications and treatment applied. CASE REPORT: A patient with pain throat, dysphagia, odynophagia, dysphonia and weight loss, with no improvement with symptomatic medication. At telelaringoscopy, infiltrative lesion showed nodular supraglottis. He underwent a tracheotomy for airway obstruction and biopsy with immunohistochemical study for a definitive diagnosis of laryngeal Leishmaniasis. The patient was referred to the infectious diseases that initiated treatment with N-methylglucamine antimoniate with satisfactory response to therapy. FINAL COMMENTS: Faced with a clinical suspicion of granulomatous diseases, it is essential to follow protocol laboratory evaluation associated with histological injury, to get a precise definition etiological without prolonging the time of diagnosis. Medical treatment for mucosal Leishmaniasis, recommended by the World Health Organization, was adequate in the case of laryngeal disorders, with complete resolution of symptoms.
INTRODUÇÃO: A leishmaniose é classificada em três apresentações clínicas: visceral, cutânea e mucocutânea. Esta última geralmente é secundária à disseminação hematogênica após meses ou anos de infecção cutânea e pode manifestar-se com lesões infiltrativas, ulceradas ou vegetantes em nariz, faringe, laringe e boca, associadas ou não à enfartamento ganglionar. O acometimento laríngeo faz parte do diagnóstico diferencial de lesões nesta topografia como laringites crônicas inespecíficas, granulomatoses e mesmo tumores das vias aerodigestivas superiores que apresentam evolução atípica. Por vezes, encontra-se dificuldade no diagnóstico correto da leishmaniose, com descrição de casos na literatura que foram conduzidos de forma inadequada. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar um caso de leishmaniose laríngea abordando sua dificuldade diagnóstica, complicações e terapêutica aplicada. RELATO DE CASO: Paciente com quadro de dor de garganta, disfagia, odinofagia, disfonia e perda ponderal, sem melhora com medicação sintomática. À telelaringoscopia, apresentava lesão infiltrativa nodular em supraglote. Foi submetido à traqueostomia por obstrução de via aérea e biópsia da lesão com estudo imunohistoquímico para definição diagnóstica de leishmaniose laríngea. O paciente foi encaminhado à infectologia que iniciou tratamento com antimoniato de N-metilglucamina, com resposta satisfatória à terapêutica. COMENTÁRIOS FINAIS: Diante de quadros clínicos com suspeição de doenças granulomatosas, é fundamental seguir protocolo de avaliação laboratorial associado à estudo histológico da lesão, para conseguir uma definição etiológica precisa sem prolongar o tempo de diagnóstico. O tratamento medicamentoso para leishmaniose mucosa, preconizado pela Organização Mundial de Saúde, mostrou-se adequado no caso de afecção laríngea, com melhora completa dos sintomas.
INTRODUÇÃO: A leishmaniose é classificada em três apresentações clínicas: visceral, cutânea e mucocutânea. Esta última geralmente é secundária à disseminação hematogênica após meses ou anos de infecção cutânea e pode manifestar-se com lesões infiltrativas, ulceradas ou vegetantes em nariz, faringe, laringe e boca, associadas ou não à enfartamento ganglionar. O acometimento laríngeo faz parte do diagnóstico diferencial de lesões nesta topografia como laringites crônicas inespecíficas, granulomatoses e mesmo tumores das vias aerodigestivas superiores que apresentam evolução atípica. Por vezes, encontra-se dificuldade no diagnóstico correto da leishmaniose, com descrição de casos na literatura que foram conduzidos de forma inadequada. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar um caso de leishmaniose laríngea abordando sua dificuldade diagnóstica, complicações e terapêutica aplicada. RELATO DE CASO: Paciente com quadro de dor de garganta, disfagia, odinofagia, disfonia e perda ponderal, sem melhora com medicação sintomática. À telelaringoscopia, apresentava lesão infiltrativa nodular em supraglote. Foi submetido à traqueostomia por obstrução de via aérea e biópsia da lesão com estudo imunohistoquímico para definição diagnóstica de leishmaniose laríngea. O paciente foi encaminhado à infectologia que iniciou tratamento com antimoniato de N-metilglucamina, com resposta satisfatória à terapêutica. COMENTÁRIOS FINAIS: Diante de quadros clínicos com suspeição de doenças granulomatosas, é fundamental seguir protocolo de avaliação laboratorial associado à estudo histológico da lesão, para conseguir uma definição etiológica precisa sem prolongar o tempo de diagnóstico. O tratamento medicamentoso para leishmaniose mucosa, preconizado pela Organização Mundial de Saúde, mostrou-se adequado no caso de afecção laríngea, com melhora completa dos sintomas.
Descrição
Citação
International Archives of Otorhinolaryngology. Fundação Otorrinolaringologia, v. 16, n. 4, p. 523-526, 2012.