Avaliação ultra-sonográfica e urodinâmica em pacientes com incontinência urinária
Data
1999-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Purpose: to evaluate the agreement between the urodynamic and ultrasonography diagnoses of urinary incontinence, as well as to correlate the variables of both examinations. Methodology: three hundred eighty-one patients with urine loss were selected, from the Sectior of Urogynecology and Vaginal Surgery of the Division of Gynecology, Escola Paulista de Medicina - Federal University of São Paulo. All of them were submitted to urodynamic study, according to the standardization of the International Society of Continence, and to ultrasonography of the bladder neck, with a 6 MHz trasvaginal transducer. We analyzed the maximum closing urethral pressure (MCUP) and the etiological diagnosis of the urine loss. In the ultrasonography, the position of the bladder neck was evaluated in relation to the inferior border of the pubic symphysis, and its mobility as well as the diameter of the urethra and bladder neck. The women were categoriaed according to the urodynamic study in to stress urinary incontinence, detrusor instability and mixed urinary incontinence. Results: 1) the bladder neck, at rest was most frequently above the inferior border of the pubic symphysis and, during effort, below or at the height of the bony reference, in the three groups; 2) the mobility of the bladder neck was similar in the groups; 3) there was no significant correlation between MCUP and the diameter of the urethra and of the bladder neck. Conclusion: we deem that ultrasonography of the bladder neck is always a complement to the clinical evaluation and the urodymanic study.
Objetivos: avaliar a concordância entre os diagnósticos urodinâmico e ultra-sonográfico de incontinência urinária, bem como correlacionar as variáveis de ambos os exames. Metodologia: Foram selecionadas 381 pacientes com perda de urina, entre as atendidas no Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Disciplina de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Todas foram submetidas a estudo urodinâmico, seguindo a padronização da Sociedade Internacional de Continência, e ultra-sonografia do colo vesical, com transdutor endovaginal de 6 MHz. No estudo urodinâmico, medimos a pressão máxima de fechamento uretral (PMFU) e obtivemos o diagnóstico etiológico da perda de urina. As mulheres foram agrupadas segundo o diagnóstico urodinâmico em incontinência urinária de esforço, instabilidade do detrusor e incontinência urinária mista. Na ultra-sonografia, foram avaliados a posição do colo vesical em relação à borda inferior da sínfise púbica e sua mobilidade e os diâmetros da uretra e do colo vesical. Resultados: 1) o colo vesical, quando em repouso, esteve mais freqüentemente acima da borda inferior da sínfise púbica e, durante o esforço, abaixo ou na sua altura nos três grupos; 2) a mobilidade do colo vesical foi semelhante nos grupos; 3) não houve correlação significante entre PMFU e diâmetro da uretra e do colo vesical, tanto em repouso quanto ao esforço. Conclusão: a ultra-sonografia do colo vesical é sempre complementar à avaliação clínica e ao estudo urodinâmico.
Objetivos: avaliar a concordância entre os diagnósticos urodinâmico e ultra-sonográfico de incontinência urinária, bem como correlacionar as variáveis de ambos os exames. Metodologia: Foram selecionadas 381 pacientes com perda de urina, entre as atendidas no Setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Disciplina de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Todas foram submetidas a estudo urodinâmico, seguindo a padronização da Sociedade Internacional de Continência, e ultra-sonografia do colo vesical, com transdutor endovaginal de 6 MHz. No estudo urodinâmico, medimos a pressão máxima de fechamento uretral (PMFU) e obtivemos o diagnóstico etiológico da perda de urina. As mulheres foram agrupadas segundo o diagnóstico urodinâmico em incontinência urinária de esforço, instabilidade do detrusor e incontinência urinária mista. Na ultra-sonografia, foram avaliados a posição do colo vesical em relação à borda inferior da sínfise púbica e sua mobilidade e os diâmetros da uretra e do colo vesical. Resultados: 1) o colo vesical, quando em repouso, esteve mais freqüentemente acima da borda inferior da sínfise púbica e, durante o esforço, abaixo ou na sua altura nos três grupos; 2) a mobilidade do colo vesical foi semelhante nos grupos; 3) não houve correlação significante entre PMFU e diâmetro da uretra e do colo vesical, tanto em repouso quanto ao esforço. Conclusão: a ultra-sonografia do colo vesical é sempre complementar à avaliação clínica e ao estudo urodinâmico.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 21, n. 1, p. 33-37, 1999.