Eficácia da avaliação audiométrica no tratamento medicamentoso da otospongiose

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Data
2012-04-01
Autores
Vicente, Andy de Oliveira
Yamashita, Helio Kiitiro [UNIFESP]
Cruz, Oswaldo Laércio Mendonça [UNIFESP]
Suzuki, Flavia Alencar de Barros [UNIFESP]
Penido, Norma de Oliveira [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Otospongiosis is a primary osteodystrophy of the otic capsule that affects genetically predisposed individuals and leads to a progressive hearing loss. AIM: To evaluate the applicability of audiometric evaluation during drug treatment for otospongiosis. MATERIALS AND METHODS: A prospective, randomized, controlled, double-blind study involving 26 patients with clinical, audiometric and CT scan image of otosclerosis. Patients eligible for the study were divided into three groups (A, B and C) and received treatment with alendronate sodium (B), sodium fluoride (C) and placebo (A) for 6 months. After this period they were submitted to new tests. RESULTS: There were not statistically significant differences between air and bone conduction (gap). We also found no differences in the speech recognition threshold (SRT) and speech discrimination (IRF) between before and after treatment. CONCLUSION: After six months of drug treatment the audiometric evaluation kept the same hearing thresholds, suggesting stabilization of the otospongiotic lesions.
A otospongiose é uma osteodistrofia focal primária da cápsula ótica que acomete indivíduos geneticamente predispostos e promove perda auditiva progressiva. OBJETIVO: Verificar a aplicabilidade da avaliação audiométrica no tratamento medicamentoso da otospongiose. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, duplo-cego, envolvendo 26 pacientes com diagnóstico clínico, audiométrico e tomográfico de otospongiose. Os pacientes elegíveis para o estudo foram alocados em três grupos (A, B e C) e receberam o tratamento com alendronato de sódio (B), fluoreto de sódio (C) e placebo (A) por 6 meses. Após este período, os mesmos realizaram nova avaliação audiométrica. RESULTADOS: Na análise das diferenças entre as vias aérea e óssea (gap), não houve diferença estatisticamente significante. Também não foram encontradas diferenças em relação ao limiar de reconhecimento da fala (SRT) e a discriminação vocal (IRF) entre os períodos pré e pós-tratamento. CONCLUSÃO: Após seis meses de tratamento medicamentoso, a avaliação audiométrica evidenciou manutenção dos limiares auditivos, sugerindo estabilização da atividade da lesão otospongiótica.
Descrição
Citação
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial, v. 78, n. 2, p. 73-79, 2012.
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