Blood pressure control in hypertensive patients within Family Health Program versus at Primary Healthcare Units: analytical cross-sectional study
Data
2012-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT AND OBJECTIVE: Hypertension is a public health problem due to its high prevalence and long-term cardiovascular complications. In Brazil in 2005, cardiovascular diseases were responsible for 28% of all deaths. Efforts are being made within primary care to achieve adequate hypertension control. The Family Health Program (FHP) has the aims of promoting quality of life and intervening in factors that put this at risk. The objective of this study was to evaluate the rate of blood pressure control among patients followed up at FHP units compared with those at primary healthcare units (PHUs). DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study in the municipality of Petrópolis, Rio de Janeiro, from January to December 2005. METHODS: Five hundred patients with a diagnosis of hypertension were included: 250 were being followed up at two FHP units and 250 at two PHUs. The diagnosis of hypertension was based on the Fourth Brazilian Hypertension Consensus, and the patients needed to have been under follow-up at the units for at least 12 months. Patients' blood pressure was considered to be under control if it was less than 140/90 mmHg at the last consultation. RESULTS: Blood pressure was under control in 29.2% (n = 73) at FHP units and 39.23% (n = 98) at PHUs (odds ratio = 0.64; confidence interval = 0.44-0.93; P = 0.024). CONCLUSION: Blood pressure control was better among patients followed up at PHUs than among those followed up at FHP units.
CONTEXTO E OBJETIVO: A hipertensão arterial (HA) é um problema de saúde pública por sua elevada prevalência e complicações em longo prazo. No Brasil as doenças cardiovasculares foram responsáveis, em 2005, por 28% do total de óbitos em geral. Esforços vêm sendo implementados na atenção básica para o seu adequado controle. O Programa de Saúde da Família tem o objetivo de promover qualidade de vida assim como intervir nos fatores que a coloquem em risco. O objetivo deste estudo foi verificar a taxa de controle da HA em pacientes acompanhados nas Unidades de Saúde da Família (USF) comparados com pacientes acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, entre janeiro e dezembro de 2005. MÉTODOS: Foram incluídos 500 pacientes com diagnóstico de HA, sendo 250 em acompanhamento em duas USF e 250 em duas UBS. O diagnóstico de HA foi baseado no IV Consenso Brasileiro de Hipertensão e os pacientes precisavam estar em acompanhamento nas Unidades por no mínimo 12 meses. Foram considerados controlados os pacientes que apresentaram níveis pressóricos inferiores a 140/90 mmHg na última consulta. RESULTADOS: A taxa de controle da pressão arterial foi de 29,2% (n = 73) nas USF e de 39,23% (n = 98) nas UBS (odds ratio = 0,64; intervalo de confiança = 0,44-0,93), P = 0,024). CONCLUSÃO: Foi observado melhor controle da pressão arterial nos pacientes acompanhados nas UBS quando comparados aos pacientes acompanhados nas USF.
CONTEXTO E OBJETIVO: A hipertensão arterial (HA) é um problema de saúde pública por sua elevada prevalência e complicações em longo prazo. No Brasil as doenças cardiovasculares foram responsáveis, em 2005, por 28% do total de óbitos em geral. Esforços vêm sendo implementados na atenção básica para o seu adequado controle. O Programa de Saúde da Família tem o objetivo de promover qualidade de vida assim como intervir nos fatores que a coloquem em risco. O objetivo deste estudo foi verificar a taxa de controle da HA em pacientes acompanhados nas Unidades de Saúde da Família (USF) comparados com pacientes acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, entre janeiro e dezembro de 2005. MÉTODOS: Foram incluídos 500 pacientes com diagnóstico de HA, sendo 250 em acompanhamento em duas USF e 250 em duas UBS. O diagnóstico de HA foi baseado no IV Consenso Brasileiro de Hipertensão e os pacientes precisavam estar em acompanhamento nas Unidades por no mínimo 12 meses. Foram considerados controlados os pacientes que apresentaram níveis pressóricos inferiores a 140/90 mmHg na última consulta. RESULTADOS: A taxa de controle da pressão arterial foi de 29,2% (n = 73) nas USF e de 39,23% (n = 98) nas UBS (odds ratio = 0,64; intervalo de confiança = 0,44-0,93), P = 0,024). CONCLUSÃO: Foi observado melhor controle da pressão arterial nos pacientes acompanhados nas UBS quando comparados aos pacientes acompanhados nas USF.
Descrição
Citação
MARTINS, Telma Lima; ATALLAH, Álvaro Nagib; SILVA, Edina Mariko Koga da. Blood pressure control in hypertensive patients within Family Health Program versus at Primary Healthcare Units: analytical cross-sectional study. Sao Paulo Med. J., São Paulo , v. 130, n. 3, p. 145-150, 2012