O conhecimento dos cirurgiões dentistas sobre osteoporose e sua capacidade em identificar a doença utilizando radiografias panorâmicas na prática clínica
Data
2021
Autores
Ferreira, Renato Vicente 
Orientadores
Szejnfeld, Vera Lucia
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Evaluate the osteoporosis knowledge of general dentists and verify their ability to detect patients with this disease, applying MCW and MCI indices on panoramic dental radiographs using the simple visual method. Materials and Methods: A questionnaire on diagnosis and prevention of osteoporosis was sent, online, to 20773 dentists belonging to the database provided by the Regional Council of Dentistry of the State of São Paulo (CROSP). Subsequently, 50 dentists, after receiving a voluntary training by web education, applied the MCW and MCI indices to 114 panoramic radiographs of postmenopausal women who had performed bone densitometry (DXA) of the spine and femur. Based on the indices and without knowledge of the results of the DXA, the dentists answered if they indicated or not bone density measurement. Results: The questionnaire was answered by 485 dentists. Although everyone referred having some knowledge about osteoporosis, 41.6% responded that “Osteoporosis is calcium lack of the bone” showing a misconception idea of the disease. About 90% had minimal or no access to this information during graduation and 27% had adequate exposure during postgraduate training. Around 70.7% expressed the desire to learn more about disease prevention and 99.0% expressed interest in learning to apply the radiomorphometric indices in panoramic radiographs. The application of the MCW and MCI indices by dentists resulted in 52.9% sensitivity and 64% specificity for the detection of low bone mineral density. Conclusions: Dentists have insufficient osteoporosis knowledge and their ability to detect osteopenia or osteoporosis, applying radiomophometrc indices was lower than described in the literature.
Avaliar o conhecimento de dentistas generalistas do Estado de São Paulo sobre osteoporose e verificar seu desempenho em detectar pacientes com esta doença, aplicando índices mandibular cortical Width (MCW) e mandibular cortical index (MCI), com método visual simplificado, em radiografias panorâmicas. Materiais e Métodos: Um questionário sobre diagnóstico e prevenção da osteoporose (OP) foi enviado, via web, para 20773 dentistas pertencentes ao banco de dados fornecido pelo Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (CROSP). Posteriormente, 50 dentistas aplicaram os índices MCW e MCI em 114 radiografias panorâmicas de mulheres na pós-menopausa que haviam realizado densitometria óssea por absorciometria por raios-X com dupla energia (DXA) da coluna e fêmur. Com base nos índices e sem conhecimento dos resultados da DXA os dentistas decidiram, se indicariam ou não, os pacientes com suspeita de baixa densidade mineral óssea (DMO) à realização do exame por DXA. Resultados: O questionário foi respondido por 485 dentistas. Embora todos tenham ouvido falar sobre a OP, 41,6% responderam que “Osteoporose é falta de cálcio nos ossos” mostrando um conceito equivocado. Cerca de 90% tiveram o mínimo ou nenhum acesso a estas informações durante a graduação e 27 % tiveram exposição adequada em cursos de pós-graduação, dois terços (70,7%) expressaram o desejo de conhecer mais sobre prevenção da doença e 99,0% manifestaram interesse em aprender aplicar os índices radiomorfométricos nas radiografias panorâmicas. A aplicação dos índices MCW e MCI pelos dentistas resultou em 52,9% de sensibilidade e 64% de especificidade para detecção de baixa DMO. Conclusões: Os dentistas possuem conhecimento insuficiente sobre osteoporose e o seu desempenho na detecção de osteopenia e osteoporose aplicando os índices radiomorfométricos obteve sensibilidade e especificidade inferior ao descrito na literatura.
Avaliar o conhecimento de dentistas generalistas do Estado de São Paulo sobre osteoporose e verificar seu desempenho em detectar pacientes com esta doença, aplicando índices mandibular cortical Width (MCW) e mandibular cortical index (MCI), com método visual simplificado, em radiografias panorâmicas. Materiais e Métodos: Um questionário sobre diagnóstico e prevenção da osteoporose (OP) foi enviado, via web, para 20773 dentistas pertencentes ao banco de dados fornecido pelo Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (CROSP). Posteriormente, 50 dentistas aplicaram os índices MCW e MCI em 114 radiografias panorâmicas de mulheres na pós-menopausa que haviam realizado densitometria óssea por absorciometria por raios-X com dupla energia (DXA) da coluna e fêmur. Com base nos índices e sem conhecimento dos resultados da DXA os dentistas decidiram, se indicariam ou não, os pacientes com suspeita de baixa densidade mineral óssea (DMO) à realização do exame por DXA. Resultados: O questionário foi respondido por 485 dentistas. Embora todos tenham ouvido falar sobre a OP, 41,6% responderam que “Osteoporose é falta de cálcio nos ossos” mostrando um conceito equivocado. Cerca de 90% tiveram o mínimo ou nenhum acesso a estas informações durante a graduação e 27 % tiveram exposição adequada em cursos de pós-graduação, dois terços (70,7%) expressaram o desejo de conhecer mais sobre prevenção da doença e 99,0% manifestaram interesse em aprender aplicar os índices radiomorfométricos nas radiografias panorâmicas. A aplicação dos índices MCW e MCI pelos dentistas resultou em 52,9% de sensibilidade e 64% de especificidade para detecção de baixa DMO. Conclusões: Os dentistas possuem conhecimento insuficiente sobre osteoporose e o seu desempenho na detecção de osteopenia e osteoporose aplicando os índices radiomorfométricos obteve sensibilidade e especificidade inferior ao descrito na literatura.