Perfil e análise geoespacial do atendimento de doenças benignas mamárias em um país de dimensões continentais

Imagem de Miniatura
Data
2020-12-18
Autores
Ferreira, Dayan Sansone [UNIFESP]
Orientadores
Fonseca, Marcelo Cunio Machado [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
In Brazil, SUS serves more than 75 million women who do not have supplementary health care. Benign breast diseases (DBM) are common, with incidences reaching 20% ​​and possibly 50% in some cases. These diseases may be linked to an increased likelihood of developing breast cancer. The use of geospatial analysis tools can assist in strategic planning in public health management. This study used the databases of the Ministry of Health to survey medical care from 2008 to 2019 for DBM in all Brazilian municipalities. With these data it was analyzed what were the treatments and diagnoses of DBMs performed in each region of the country. Outpatient care (more than 4 million procedures performed in 12 years) were mostly diagnostic procedures, while treatments were mostly performed through hospitalizations (360,000 hospitalizations) and surgeries. The medical assistance provided by DBMs resulted in an expense of more than R $ 380 million over 12 years. Both the coverage of treatment and the displacement of the female population had differences between the regions of the country. The northern and central-western regions had different rates of coverage and displacement when compared to the other three regions of the country.
No Brasil o SUS atende mais de 75 milhões de mulheres que não possuem assistência na saúde suplementar. As doenças benignas mamárias (DBM) são comuns, com incidências chegando de 20% e possivelmente 50% em alguns casos. Estas enfermidades podem estar ligadas a um aumento de probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama. O uso de ferramentas de análise geoespacial pode auxiliar em planejamentos estratégicos na gestão da saúde pública. Este estudo, utilizou as bases de dados do Ministério da Saúde para levantar os atendimentos médicos de 2008 até 2019 das DBM em todos os municípios brasileiros. Com estes dados se analisou quais eram os tratamentos e diagnósticos das DBMs realizados em cada região do país. Os atendimentos ambulatoriais (mais de 4 milhões de procedimentos realizados em 12 anos) foram na sua grande maioria procedimentos diagnósticos, enquanto os tratamentos foram na sua grande maioria feitos por meio de internações (360 mil internações) e cirurgias. O atendimento médico das DBMs resultou num gasto de mais de R$ 380 milhões ao longo de 12 anos. Tanto as coberturas de tratamento quanto os deslocamentos da população feminina tiveram diferenças entre as regiões do país. As regiões norte e centro-oeste tiveram diferentes índices de cobertura e deslocamento quando comparadas às outras três regiões do país.
Descrição
Citação