Estudo das alterações radiográficas e de ressonância magnética relacionadas à lesão da placa plantar metatarsofalângica do segundo pododáctilo

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Data
2020-07-02
Autores
Mann, Tania Szejnfeld [UNIFESP]
Orientadores
Fernandes, Eloy De Avila [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objective: To investigate whether the protrusion measurements of the second metatarsal, performed using Coughlin’s method, on radiographs and MRI images are related and reproducible. Check if the greater relative length of the second metatarsal is associated with metatarsophalangeal plantar plate lesion. Evaluate, through forefoot MRI, the prevalence of degenerative lesions of the plantar plate of the 2nd metatarsophalangeal joint in individuals with metatarsalgia and describe its main characteristics in MRI. Methods: Radiographic images of the feet with load and forefoot MRI of 166 consecutive patients (211 feet) were retrospectively evaluated. Two independent observers measured the protrusion of the second metatarsus using Coughlin’s method. Using MRI images, the plantar plate of the second toe was independently assessed by the observers, and classified as normal, complete rupture or degenerative lesion. Results: The measurements of the second metatarsal protrusion performed by the two observers showed almost perfect correlation (r = 0.882), however, it was found that the measurements obtained on the radiograph are approximately 35% greater than those obtained on MRI. There was a statistical difference in the measure of protrusion of the second metatarsal between the normal and ruptured groups. Using a ROC curve, it was possible to determine that the protrusion of 5.47 mm, measured on radiography, or 3.14 mm, on MRI, is associated with plantar plate lesion. Degenerative lesion of the plantar plate, identified on MRI as a heterogeneous thickening or thinning of the plantar plate, was best observed in coronal intermediate-weighted sequences, and recorded in 24% of our sample. The presence of pericapsular fibrosis below the transverse intermetatarsal ligament is an indirect finding related to this lesion. Conclusion: We found that the protrusion measurements of the second metatarsal, performed using Coughlin’s method on radiographs and MRI, are related and reproducible, considering that this measure is 35% lower in MRI than radiography. It was also verified that the protrusion of the second metatarsal is a factor that favors the lesion of the metatarsophalangeal plantar plate of the second toe. Degenerative lesions of the plantar plate were identified in a quarter of our sample, being best seen in coronal intermediate-weighted images, and pericapsular fibrosis below the transverse intermetatarsal ligament, best visualized in T1-weighted coronal-short axis, was the indirect finding that most related to this injury.
Objetivo: Investigar se as medidas de protrusão do segundo metatarso, realizadas através do método de Coughlin, em radiografias e em imagens de ressonância magnética se relacionam e são reprodutíveis. Verificar se o maior comprimento relativo do segundo metatarso está associado à presença de lesão da placa plantar metatarsofalângica. Avaliar, através da ressonância magnética do antepé, a prevalência das lesões degenerativas da placa plantar da 2a articulação metatarsofalângica em indivíduos com metatarsalgia e descrever suas principais características na ressonância magnética. Métodos: Foram avaliadas, retrospectivamente, as imagens de radiografia dos péscom carga e ressonância magnética do antepé de 166 pacientes consecutivos (211 pés). Dois observadores independentes mediram a protrusão do segundo metatarso utilizando o método de Coughlin. Nos exames de ressonância magnética, a placa plantar do segundo pododáctilo foi avaliada pelos observadores de forma independente, e classificada como normal, ruptura completa ou lesão degenerativa. Resultados: As medidas da protrusão do segundo metatarso realizadas pelos dois observadores apresentaram correlação quase perfeita (r= 0.882), entretanto, verificou-se que as medidas obtidas na radiografia são aproximadamente 35% maiores do que as obtidas na ressonância magnética. Houve diferença estatística na medida da protrusão do segundo metatarso entre o grupo normal e com ruptura. Utilizando uma curva ROC, foi possível determinar que a protrusão de 5,47mm, medida na radiografia, ou 3,14mm, na ressonância magnética, estão associadas à lesão da placa plantar metatarsofalângica. A lesão degenerativa da placa plantar, identificada na ressonância magnética como um espessamento heterogêneo ou afilamento da placa plantar, foi melhor observada no corte coronal com sinal intermediário, e registrada em 24% da nossa amostra. A presença de fibrose pericapsular abaixo do ligamento intermetatarsal transverso é um achado indireto relacionado a esta lesão. Conclusão: Verificamos que as medidas da protrusão do segundo metatarso, realizadas através do método de Coughlin em radiografias e na ressonância magnética se relacionam e são reprodutíveis, considerando que esta medida se apresenta 35% menor na ressonância magnética em relação à radiografia. Também foi verificado que a protrusão do segundo metatarso é um fator que favorece a lesão da placa plantar metatarsofalângica do segundo pododáctilo. As lesões degenerativas da placa plantar foram identificadas em um quarto da nossa amostra, sendo melhor visualizadas no corte coronal com sinal intermediário, e a fibrose pericapsular abaixo do ligamento intermetatarsal transverso, melhor visualizada no corte coronal curto ponderado em T1, foi o achado indireto que mais se relacionou com esta lesão.
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