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Medicalização de Crianças e Adolescentes: diagnóstico de TDAH e a perspectiva dos trabalhadores da saúde da Baixada Santista

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TCC_SOUSAJESSICAPORTELA (522.1Kb)
Data
2021-08-13
Autor
Sousa, Jéssica Portela [UNIFESP]
Metadata
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Resumo
A pesquisa parte da constatação, demonstrada por estudos recentes, do acirramento do processo de medicalização de crianças e adolescentes nas últimas décadas. Uma das facetas mais visíveis desse fenômeno é o crescimento dos diagnósticos de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) de crianças e adolescentes com problemas de escolarização, e o consequente aumento exponencial da prescrição de fármacos para os diagnosticados. Como resultado, medidas foram tomadas para a controle da dispensação do medicamento referência para o tratamento do TDAH, o cloridrato de metilfenidato. Estudos realizados recentemente apontam para o impacto da adição do metilfenidato a listagem (A3) do controle especial de substâncias, principalmente durante a prescrição do medicamento para o tratamento do TDAH. Ademais, um estudo aponta para o início da substituição do metilfenidato por risperidona na cidade de Santos. Considerando que a biologização de questões sociais, tais como falhas na promoção de condições para a aprendizagem escolar e nas políticas pedagógicas, podem deslocar a discussão política para soluções médicas e medicamentosas, a fim de sanar problemas presentes na sociedade desigual que vivemos, a presente pesquisa tem por objetivo entender como os trabalhadores da rede de saúde de Santos percebem o fenômeno da medicalização de crianças e adolescentes, em especial com relação ao diagnóstico de TDAH. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, baseada em quatro entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores da rede pública de saúde da Baixada Santista, litoral do estado de São Paulo. A análise das entrevistas apontou para a equipe multidisciplinar como uma potente fonte de reflexão e compartilhamento de saberes e fazeres entre os trabalhadores, inclusive no tocante a uma visão crítica sobre a produção do fenômeno da medicalização da educação. Ainda assim, há a necessidade da construção de outras estratégias que ampliem as possibilidades de compartilhar e pensar sobre as práticas para além do atendimento aos usuários, mas que incluam a reflexão acerca da própria equipe. Além disso, aparece a necessidade de maior aproximação entre os serviços de saúde e as escolas, além do fortalecimento da rede intersetorial. Cabe ressaltar que, mesmo diante do sucateamento e precarização das condições de trabalho que vêm atingindo os serviços públicos, é visível o compromisso dos trabalhadores entrevistados com seus fazeres, com a população e com a luta contra o desmonte da saúde pública. Também, foi apontada a existência de um fluxo paralelo de encaminhamentos para médicos especialistas dentro da rede pública da região e o aumento de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista como resultado desses encaminhamentos, demonstrando a urgência e relevância da ampliação das discussões acerca da medicalização de crianças e adolescentes. Por fim, foi percebido ambiguidades no discurso dos trabalhadores que se posicionam de forma crítica e ao mesmo tempo, reproduzem discursos medicalizantes em passagens das entrevistas; isso não significa ausência de entendimento ou ignorância acerca do tema, mas aponta para a criação, nem sempre totalmente consciente, de saber feito a partir das ambiguidades que atravessam a própria realidade social que os entrevistados vivem.
URI
https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62383
Collections
  • Psicologia [166]

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