Prevalência de tontura e fatores associados em universitários

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Data
2021-12
Autores
Borges, Vyctoria de Lima [UNIFESP]
Orientadores
Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
Título da Revista
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Resumo
Introdução: Vários fatores de risco que favorecem a ocorrência de tontura e/ou vertigem têm sido observados de forma consistente em adultos de meia idade e idosos, frequentemente associados a enxaqueca, sexo feminino e distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. No entanto, poucos estudos investigaram a prevalência de sintomas vestibulares em adultos jovens. Objetivo: Verificar a prevalência de tontura e de fatores associados em universitários. Método: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo e descritivo. Foram convidados a participar deste estudo universitários com idade igual ou superior a 18 anos, alunos de um dos campi de uma universidade pública na cidade de São Paulo, recrutados por meio de redes sociais. Os voluntários responderam um inquérito sobre dados sociodemográficos, de saúde geral e de sintomas vestibulares, em ambiente virtual, por meio da ferramenta Google Forms, de forma anônima. Resultados: Participaram do estudo 80 estudantes, com média de idade de 20,19 anos, sendo 92,5% do gênero feminino. A prevalência de tontura encontrada de 55%; 61,25% dos participantes com tontura tinham histórico familiar do sintoma; sensação de instabilidade postural (31,25%), cinetose (31,25%) e sensação de flutuação (31,25%) foram os tipos de tontura mais frequentes; a frequência foi "raramente" (51,25%); há 3 anos ou mais (23,75%; de início gradual (31,25%); enjoo/náusea (30%) e alterações visuais/escurecimento da visão (25,25%) foram os sintomas associados mais referidos; os fatores agravantes da tontura mais relatados foram ansiedade (31,25%) e estresse (28,75%) . Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de indivíduos com e sem tontura em relação à enxaqueca (p=0,041). Conclusão: A tontura foi altamente prevalente nos universitários estudados, sendo a enxaqueca o fator associado mais prevalente entre esses indivíduos.
Introduction: Several risk factors which favor the occurrence of dizziness and/or vertigo have been consistently observed in middle-aged and elderly adults, often associated with migraine, female gender and psychological disorders such as depression and anxiety. However, few studies have investigated the prevalence of vestibular symptoms in young adults. Objective: To verify the prevalence of dizziness and associated factors in college students. Methodology: This is a cross-sectional, prospective and descriptive study. University students aged 18 years or over, students from one of the campuses of a public university in the city of São Paulo, recruited through social networks, were invited to participate in this study. The volunteers answered a survey on sociodemographic, general health and vestibular symptoms data, in a virtual environment, using the Google Forms tool, anonymously. Results: Eighty students participated in the study, with a mean age of 20.19 years, 92.5% female. The prevalence of dizziness found was 55%; 61.25% of participants with dizziness had a family history of the symptom; sensation of postural instability (31.25%), motion sickness (31.25%) and sensation of fluctuation (31.25%) were the most frequent types of dizziness; the frequency was "rarely" (51.25%); for 3 years or more (23.75%); gradual onset (31.25%); nausea (30%) and visual changes/vision darkening (25.25%) were the most reported associated symptoms; the most related factors that increases symptoms of dizziness were anxiety (31.25%) and stress (28.75%). There was a statistically significant difference between the groups of people with and without dizziness in relation to migraine (p=0.041). Conclusion: Dizziness was highly prevalent in the university students analyzed, with migraine being the most prevalent associated factor among these people.
Descrição
Citação
BORGES, V. L. Prevalência de tontura e fatores associados em universitários. São Paulo, 2021. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2021.
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