Esperança e força: simbologia do tsuru para os pais com filhos em unidade de terapia intensiva neonatal

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Data
2021
Autores
Silva, Alana Karin Alves [Unifesp]
Orientadores
Guareschi, Ana Paula Dias França [Unifesp]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Introdução: a internação do filho em Cuidados Intensivos Neonatais, pode gerar nos pais sentimentos diversos, como medo, culpa, ansiedade, estresse, sensação de incompetência e a vivência de luto antecipado. Diante desse cenário é necessário proporcionar vinculação, segurança, suporte psicológico e social à família. Há políticas que enfatizam a importância de instituir atividades lúdicas na atenção hospitalar, sendo uma das abordagens, a arte-terapia. O Origami possibilita a minimização do medo e da perda do controle, além de fomentar a participação e envolvimento da família. Objetivo: possibilitar aos pais do recém-nascido hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, a experiência de arte-terapia com Origami e compreender o significado atribuído por eles a essa vivência. Método: estudo qualitativo, envolvendo 9 familiares em acompanhamento do filho hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital escola da cidade de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre julho e agosto de 2021, em duas etapas: a primeira envolveu a oficina para a construção do Origami e entrega ao filho e, a segunda, entrevistas semiestruturadas individuais após a atividade com duração média de 30 minutos. Foram áudio gravadas, transcritas e analisadas segundo a Análise Qualitativa de Conteúdo Convencional. Resultados: os pais definiram a atividade como um momento significativo, relaxante, fortalecedor de vínculos e, ainda, de esperança, revelados nas categorias: construindo o Tsuru - tecendo bons sentimentos; entregando o Tsuru - um presente ao filho; vivenciando uma montanha russa de emoções; e pássaro Tsuru - força e esperança em ação. Conclusão: a prática do Origami como intervenção de enfermagem, na perspectiva dos pais, impacta positivamente no cuidado e promove a resiliência, podendo assim, contribuir para o enfrentamento e transformação do contexto de fragilidade e vulnerabilidade vivenciado pelas famílias.
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