O papel da informação como medida preventiva ao uso de drogas entre jovens em situação de risco
Data
2011-01-01
Tipo
Artigo
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Resumo
Illicit drug consumption among youngsters is a public health concern that requires attention. However, little research has highlighted the importance of drug information availability among protection factors. The objective of the study is to identify, from the point of view of youngsters at risk, what factors could prevent them to try illicit drugs, focusing on the importance of drug information availability. An intentional sample was selected, composed by 62 youngsters divided into two groups: (NU) non illicit users N=32 and (U) users N=30. The sample was recruited through key-informants and snowball and each participant was submitted to an in-depth semi-structured interview. According to NU, drug information availability was reported as the main protector factor. Family-based information was the main source of knowledge followed by observation of the drug negative consequences on lives of friends who have already consumed illicit drugs in a regular-basis. Among users, a lack of drug knowledge or availability of partial information was reported. Among youngsters at risk, drug information availability is the main protection factor against experimental and regular drug consumption. Family based information was reported as its main source.
Entre os jovens, o uso de drogas ilícitas é um problema de saúde coletiva que desperta atenção. Poucos estudos sobre motivos para o não uso de drogas exploram o real papel da informação como método preventivo. O objetivo do estudo é analisar, entre adolescentes e jovens em situação de risco, os motivos para o não uso de drogas ilícitas, destacando o impacto da informação como fator protetor. Através de metodologia qualitativa, adotou-se uma amostra intencional, selecionada por informantes-chave e por bola de neve. Foram entrevistados 62 adolescentes e jovens entre dezesseis e 24 anos, de baixa classe socioeconomica. Destes, 32 eram não usuários de drogas (NU) e trinta eram usuários pesados (U). Entre o grupo NU, a informação destacou-se como principal motivo de não uso, através do conhecimento de aspectos positivos e negativos. O principal meio de veiculação foi a família, seguido da observação da experiência negativa vivenciada por amigos que já faziam abuso. Em contrapartida, no grupo U, prevaleceu a falta de informação ou a disponibilidade de conhecimentos vagos. Dispor de informações adequadas sobre o tema drogas parece essencial à prevenção do uso experimental entre adolescentes e jovens em situação de risco. No entanto, a informação que mais parece eficaz é a transmitida pela família.
Entre os jovens, o uso de drogas ilícitas é um problema de saúde coletiva que desperta atenção. Poucos estudos sobre motivos para o não uso de drogas exploram o real papel da informação como método preventivo. O objetivo do estudo é analisar, entre adolescentes e jovens em situação de risco, os motivos para o não uso de drogas ilícitas, destacando o impacto da informação como fator protetor. Através de metodologia qualitativa, adotou-se uma amostra intencional, selecionada por informantes-chave e por bola de neve. Foram entrevistados 62 adolescentes e jovens entre dezesseis e 24 anos, de baixa classe socioeconomica. Destes, 32 eram não usuários de drogas (NU) e trinta eram usuários pesados (U). Entre o grupo NU, a informação destacou-se como principal motivo de não uso, através do conhecimento de aspectos positivos e negativos. O principal meio de veiculação foi a família, seguido da observação da experiência negativa vivenciada por amigos que já faziam abuso. Em contrapartida, no grupo U, prevaleceu a falta de informação ou a disponibilidade de conhecimentos vagos. Dispor de informações adequadas sobre o tema drogas parece essencial à prevenção do uso experimental entre adolescentes e jovens em situação de risco. No entanto, a informação que mais parece eficaz é a transmitida pela família.
Descrição
Citação
Ciência & Saúde Coletiva. ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva, v. 16, p. 1257-1266, 2011.