Questões de gênero no Dicionário da Língua Portuguesa (1789): transformações lexicais, permanências morais e discursos ideológicos em Antonio de Moraes Silva.

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Data
2021-08-16
Autores
Castellani, Mariana Aguirre
Orientadores
Lima, Luis Filipe Silverio
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Compreendendo os dicionários como objetos discursivos que espelham e atuam ideologicamente (n)as conjunturas em que são produzidos, abordamos o Dicionário da Língua Portuguesa (1789), do brasileiro Antonio de Moraes Silva (1755-1824), buscando identificar nas significações que este lexicógrafo opera ao definir sujeitos e comportamentos vinculados às temáticas de gênero e sexualidade posicionamentos políticos concorrentes na sociedade portuguesa ao fim do século XVIII. Por meio da análise de termos evocados pelo vocabulário filosófico moderno (como natureza, homem e humanidade) e dos que selecionamos frente a nossa problemática (mulher, sodomita, machão, efeminado, entre outros) buscamos mapear os discursos “de gênero” comunicados por este instrumento normatizador da língua e dos sentidos que ela veicula, contextualizando seus fundamentos com a bibliografia recente e explorando o diálogo intertextual ele que estabelece com a literatura portuguesa. Com isso pretendemos constatar diferenças e similaridades entre seus constructos simbólico-discursivos e os que vigem contemporaneamente, de modo a expor o caráter historicamente variável de ideias sobre as quais alicerçamos nossas identidades e relações sociais.
Descrição
Citação
CASTELLANI, Mariana Aguirre. Questões de gênero no Dicionário da Língua Portuguesa (1789): transformações lexicais, permanências morais e discursos ideológicos em Antonio de Moraes Silva. (Monografia: História). Guarulhos: Unifesp, EFLCH. 64f. 2021.
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