Terapia Ocupacional

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    Potências e paradoxos da arte na saúde mental: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Valentim, Luana Narciso [UNIFESP]; Kinker, Fernando Sfair [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9428178474782359; http://lattes.cnpq.br/2090139354405159; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Este trabalho explora a complexidade da relação entre a arte e a saúde mental, ressaltando suas interações, paradoxos e potencialidades. A arte, enquanto manifestação intrínseca da experiência humana, desafia definições estáticas e transcende barreiras conceituais. A saúde mental, por sua vez, é um campo plural que requer abordagens que evitem o reducionismo. A partir de um olhar biopsicossocial, foi feita uma revisão de literatura abrangendo as seguintes questões: o percurso histórico do papel da arte na saúde e na sociedade; reflexões e contradições acerca da relação entre a arte, o sofrimento e a cura; a importância da intersecção entre arte e cultura para garantia de direitos; e as implicações do cruzamento entre o artístico e a geração de renda.
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    O cotidiano de pessoas adultas com Hipofosfatemia Ligada ao X (XLH) no Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-03) Vasconcelos, Raquel Sabbatini [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; Vasques, Vanessa Giovana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3095525553182069; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/0862132273551599; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A hipofosfatemia ligada ao X (XLH) é uma condição genética rara que afeta a saúde física e social dos indivíduos com essa condição. Este estudo teve como objetivo compreender o cotidiano de adultos com XLH. A pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, contou com a participação de sete brasileiros entre 18 e 43 anos, e utilizou entrevistas semiestruturadas para coleta de dados. A análise de conteúdo temático evidenciou barreiras como o capacitismo, a falta de acessibilidade e o desconhecimento dos profissionais de saúde sobre a condição. Por outro lado, os facilitadores identificados foram a rede de apoio informal fortalecida, o uso de tecnologias assistivas e o autocuidado. Embora a expressão do XLH seja semelhante entre os indivíduos, a pesquisa destacou a importância de um cuidado personalizado e integral. A terapia ocupacional mostrou-se promissora para minimizar barreiras e potencializar facilitadores no cotidiano de adultos com XLH.
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    Loucura e negritude: as instituições de saúde mental e a manutenção da patologização racial
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Siqueira, Ana Carolina Melo [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A população negra no Brasil tem sido associada a patologias mentais desde a implantação da psiquiatria no país, ganhando novos formatos após a Reforma Psiquiátrica, fazendo com que se faça necessária uma alteração da lógica de cuidado dos terapeutas ocupacionais e dos equipamentos públicos de saúde mental brasileiros através da descolonização do cuidado. Objetivo Geral: Compreender como a população negra no Brasil foi associada às patologias mentais desde a constituição dos manicômios até a extensão das políticas públicas atuais. Objetivos Específicos: Investigar a possível manutenção dos mecanismos de produção de sofrimento psíquico em pessoas negras e sua maior presença em equipamentos de saúde pública; investigar se há contribuições publicadas da Terapia Ocupacional para a construção de um olhar decolonial na saúde mental e como a lógica da profissão poderia contribuir nesse processo. Metodologia: Revisão de Escopo baseada no método PRISMA–ScR, com uso das bases de dados PubMed, Periódico CAPES, Scielo e Lilacs, através dos descritores (Raça OR etnia) AND loucura, “Saúde Mental” AND (raça OR etnia), “Terapia ocupacional” AND (raça OR etnia), “Terapia ocupacional” AND “saúde mental” AND (raça OR etnia)” e “Terapia ocupacional” AND “saúde mental”, tendo como critérios de inclusão a publicação em língua portuguesa, entre 2010 e 2024, que tenham disponibilidade completa e gratuita, incluindo ainda achados do banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (CAPES); e exclusão aquelas que não possuem a associação entre saúde mental e raça ou etnia, e aqueles que desconsideram o contexto de saúde mental nas instituições públicas brasileiras. Devido à escassez de achados específicos da terapia ocupacional, foram excluídos apenas aqueles que não trouxeram a relação da atuação clínica profissional e raça. Resultados e Discussão: Foram encontradas 1833 publicações, das quais foram excluídas: 5 (0,27%) por não associarem saúde mental e raça; 10 (0,54%) pelo distanciamento do tema proposto; 19 (1,03%) por não trazerem apontamentos raciais; 1 (0,05%) por não permitir o acesso completo gratuito; e 1766 (96,34%) por terem sido escritas em língua estrangeira. Foram selecionadas 32 publicações que foram lidas integralmente e irão compor a discussão desta monografia, dividida em 3 eixos temáticos de análise: População Negra e Reforma Psiquiátrica; Manutenção do Manicômio; e Terapia Ocupacional e Potência Decolonial. Considerações finais: Esta pesquisa nos permite observar que apesar da notória necessidade, a população negra tem sido excluída dos centros de discussão da saúde mental. A continuidade da lógica manicomial continua favorecendo uma pequena parcela da população que se mantém em uma posição de superioridade em relação ao povo negro. À Terapia Ocupacional cabe a incansável responsabilidade de se manter posicionada em relação à saúde mental da população negra, não só como profissão que compõem as equipes da RAPS, mas enquanto profissão com potencial de observar e atuar sobre cotidianos impactados por questões socioculturais.
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    Enraizando as relações humanas: saúde mental, terapia ocupacional, permacultura e outras práticas baseadas na natureza
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Silva, Gabriel Baptista e [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; https://lattes.cnpq.br/7749593813362904; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente trabalho teve como objetivo investigar como a permacultura, entendida como um método e uma filosofia de vida que busca soluções sustentáveis e integradas ao meio ambiente, pode contribuir para o resgate das raízes das relações humanas e para a promoção da saúde mental na terapia ocupacional. A permacultura se baseia em três pilares éticos: o cuidado com a terra, o cuidado com as pessoas e a partilha justa dos excedentes, e em 12 princípios que orientam o planejamento e a ação permaculturais. A terapia ocupacional, por sua vez, é uma ciência da ocupação humana aplicada que compreende que as atividades e as ocupações fazem parte da constituição do sujeito e são produtoras de processos de saúde e doença. Nesse sentido, a permacultura e a terapia ocupacional se aproximam pela valorização das atividades humanas como instrumento e/ou elemento centralizador e orientador do processo ocupacional, bem como pela perspectiva holística, crítica e cultural que adotam. Os resultados da revisão de literatura sugere que Permacultura e a Terapia Ocupacional podem compartilhar de ferramentas teóricas e práticas para a promoção e cuidado em saúde mental, especialmente nas questões relacionadas ao estresse, à ansiedade, à depressão e ao isolamento social, que têm se agravado no contexto atual de uma crise socioambiental vivenciada nos dias de hoje. Os resultados dos achados nos revelam que a integração entre permacultura e terapia ocupacional não só atende às necessidades individuais de saúde mental, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva, participativa e sustentável. A Terapia Ocupacional Ecossocial emerge como uma aposta inovadora no enfrentamento da crise ecológica atual, uma resposta, reconhecendo que a saúde da humanidade e a saúde dos ecossistemas estão intrinsecamente ligadas. Em um contexto de economia capitalista neoliberal, onde o crescimento econômico insustentável prejudica tanto o meio ambiente quanto o bem-estar social, a Terapia Ocupacional Ecossocial propõe a adoção de alternativas que visam enfrentar problemas sociais e ecológicos.
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    Tecnologia Assistiva para Idosos em Cuidados Paliativos: atuação da Terapia Ocupacional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-22) Martire, Beatriz Beserra [UNIFESP]; Mattos, Emanuela Bezerra Torres [UNIFESP]; Ferretti, Eliana Chaves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6560097254021874; http://lattes.cnpq.br/3746624378040152; http://lattes.cnpq.br/7993261189458116; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e o principal fator de risco para doenças crônicas sem possibilidade de cura. Neste caso, é primordial o acesso a abordagem de cuidados paliativos (CP) a pessoa acometida e sua família desde o diagnóstico e ao longo do adoecimento por uma equipe multiprofissional, na qual o terapeuta ocupacional é o principal responsável pela prescrição de tecnologias assistivas (TA). Objetivo Identificar e caracterizar as TA utilizadas por terapeutas ocupacionais (TO) no atendimento a idosos em CP. Metodologia Estudo quantitativo com abordagem transversal com terapeutas ocupacionais, os participantes tiveram acesso a um formulário online disponibilizado através da ferramenta Google Forms contendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e um questionário semiestruturado com 46 itens que contemplavam questões de múltipla escolha e abertas. Os dados quantitativos foram tabulados e analisados em planilhas Microsoft Excel 2016. Resultados Participaram do estudo 30 TO majoritariamente mulheres (90%), com predominância de atuação na região sudeste (43,3%). Metade dos participantes teve o tema CP na graduação e 73,3% participaram de eventos na área. A maioria atendia pessoas idosas com doenças oncológicas (90%) e prescrevia TA. A categoria de TA mais prescrita para essa população foi auxílios para vida diária e prática (n=30). Tecnologias de baixo custo foram confeccionadas por 96% TO, enquanto 63,3% prescreveram TA de alto custo, adquiridas principalmente pelo SUS (80%). O treinamento da TA prescrita foi realizado por 28 TO, 83% realizaram acompanhamento contínuo e 73% fizeram manutenção e reparos. Discussão O fato de ter a maior oferta de cursos de terapia ocupacional e de cuidados paliativos na região Sudeste vinculados às instituições públicas trouxe esta representação em nossos achados. Apesar da abordagem de CP ser recomendada a pessoas com qualquer doença sem possibilidade de cura, ainda predomina a oferta junto a pessoas idosas com doenças oncológicas diante da sólida Política Nacional para o Controle do Câncer. Mesmo sendo os recursos de baixo custo amplamente prescritos e confeccionados, a dispensação de TA de alto custo é fornecida majoritariamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O suporte contínuo dos TO foi essencial para a garantia da correta utilização e manutenção desses dispositivos para evitar o abandono. Considerações Finais É evidente a relevância do trabalho da TO em CP de maneira desigual em relação aos aspectos geográficos do país. A forte associação de CP em pessoas idosas com doenças oncológicas está fortemente articulada com a política pública e a dispensação de TA majoritariamente feita pelo Sistema Único de Saúde.