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    Benedita da Silva, Erika Hilton e Anielle Franco: potencialidades das Mulheres Negras na política.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Jesus, Bianca Alves Novais de [UNIFESP]; Duarte, Joana das Flores [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7050328398578647; http://lattes.cnpq.br/0046792009647196; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo apresentar de forma breve a trajetória de três mulheres negras brasileiras na política juntamente com suas lutas, reivindicações e disputas de narrativas. As impulsoras políticas Benedita da Silva, Erika Hilton e Anielle Franco possuem um modo singular e contra hegemônico de fazer política, visando as pautas coletivas para além das que atravessam apenas a sua subjetividade. Para alcançar este objetivo, o percurso metodológico traçado foi a investigação qualitativa com o foco na pesquisa bibliográfica, no qual os artigos científicos foram selecionados nos bancos de dados: Scielo, Revista Direito Publicado, Revista Des)troços; Revista brasileira de direitos fundamentais e justiça e Universidade de Brasília (UnB). Para acrescentar a pesquisa foram analisadas entrevistas no programa Roda Viva sendo o de Benedita da Silva no ano 2002, Erika Hilton e Anielle Franco em 2021. Os achados científicos desta pesquisa perpassam pelo modo de resistência das mulheres negras escravizadas que criaram estratégias coletiva e individuais de alcançar a sua liberdade, gerando uma base fortalecida de luta para que hoje essas ativistas negras possam falar sobre pluralidade, defesa e honra coletiva.
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    O Trabalho do/a assistente social no sistema prisional frente à retomada de vínculos familiares/comunitários das pessoas presas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Misael, Fabio Pereira Campos [UNIFESP]; Matsumoto, Adriana Eiko [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1255445071615138; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Objetiva analisar e discutir sobre limites e perspectivas da atuação do/a Assistente Social no tocante à retomada e manutenção de vínculos familiares de pessoas privadas de liberdade no sistema prisional. Entrelaça os marcos legais, relativos aos direitos das pessoas presas, ao projeto ético-político da profissão, para evidenciar a necessidade da tessitura de redes, principalmente com movimentos sociais de familiares de pessoas presas. Discorre sobre panorama sócio-histórico da fundação das prisões articulada com a formação social do Brasil, em suas determinações reflexivas de classe e raça. O enfrentamento a esta realidade de criminalização e encarceramento em massa do povo negro e indígena, tem também como protagonistas os movimentos sociais de familiares de pessoas presas. Neste contexto, apresenta a práxis da AMPARAR, em sua relação com outros coletivos e frentes, e a pesquisa realizada durante a prática de estágio na Defensoria Pública do Estado de São Paulo sobre a atuação do/a Assistente Social no sistema prisional, como elementos de análise para compor os objetivos deste trabalho. Conclui que a reflexão sobre a ética profissional e a defesa intransigente dos direitos humanos, diante da barbárie instalada no sistema prisional, é condição para que a prática do/a Assistente Social possa produzir mudanças no tocante à mitigação dos danos causados pelo cárcere
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    O DIREITO DE SER: memórias (trans)gressoras de violências e violações
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Silva, Rivih Oliveira da [UNIFESP]; Guanais, Juliana Biondi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3375921270633687; http://lattes.cnpq.br/8598876400200427; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    A cisnormatividade pode ser conceituada como normas de sexo-gênero tidas como naturais que padronizam as subjetividades de gênero. Esse processo de normatização age principalmente nas infâncias, impondo violentamente a lógica cisnormativa e reprimindo as possibilidades de diversidade de gênero. Partindo do pressuposto de que toda pessoa trans foi uma criança e adolescente trans, este projeto de pesquisa possui como objetivo principal identificar os impactos da repressão da transgeneridade infanto juvenil nas juventudes trans da Baixada Santista (SP), problematizando, ainda, a efetivação dos direitos à infância e à adolescência. Para consecução de tal propósito foram utilizadas a pesquisa bibliográfica em conjunto com a coleta de narrativas de histórias de vida de três jovens transgêneros de diversas identidades de gênero da Baixada santista participantes dos coletivos Brenda Lee e Juventude Trans 013. A partir da metodologia executada, pôde-se evidenciar o controle e policiamento sobre as infâncias, em especial sob a diversidade de gênero, gerando experiências de melancolia, relações conflituosas na família e escola e extrema patologização de suas identidades para os jovens trans.
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    Neofascismo brasileiro: a necropolítica do governo Bolsonaro e as mortes evitáveis na pandemia de Covid-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-18) Priolli, Juliana da Cruz [UNIFESP]; Paula, Marcos Ferreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7612691179545980; http://lattes.cnpq.br/0099930224948878; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Este trabalho tem como objetivo apresentar a configuração do neofascismo contemporâneo no governo brasileiro, desde suas raízes históricas até a atualidade. O foco principal deste trabalho é o Bolsonarismo, Jair Messias Bolsonaro e seu (des)governo durante a pandemia do novo coronavírus, que ocasionou em mortes evitáveis de COVID-19 e configurou-se, então, em uma necropolítica. A partir da observação de fatos históricos anteriores e posteriores ao governo Bolsonaro e do Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, foi possível delinear uma linha do tempo capaz de afirmar que o ex Presidente da República, por ser o chefe do poder executivo do país, é culpado pela má condução do governo e de seus participantes no decorrer do período pandêmico. Quatro em cada cinco mortes por COVID-19 no Brasil poderiam ter sido evitadas se o Governo Federal, conduzido por Bolsonaro, tivesse adotado a postura em favor da vida, independente de gênero, etnia, credo ou orientação política. A necropolítica é resultante de suas escolhas de governo e de como optou por não enfrentar as expressões da Questão Social que assolam as minorias deste país.
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    Crianças e adolescentes negros em acolhimento institucional: do berço da senzala aos muros de abrigos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-12) Maciel, Ketelin da Silva [UNIFESP]; Vanwalleghem, Marie Maya [UNIFESP]; Arruda, Daniel Péricles [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2377455944784166; http://lattes.cnpq.br/0960182500936430; http://lattes.cnpq.br/6608487771224725; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    No contexto em que se observa uma predominância de crianças e adolescentes negros em situação de acolhimento institucional no território nacional, o objetivo geral desta pesquisa é investigar o impacto do racismo na vida das crianças, adolescentes e jovens negros em situação de acolhimento no Brasil, por meio de uma análise do processo de marginalização da dimensão étnico-racial no âmbito das instituições de acolhimento. A abordagem metodológica adotada nesta investigação se fundamenta nos seguintes componentes: 1) uma revisão bibliográfica que identifica estudos preexistentes que examinam o acolhimento institucional de crianças e adolescentes, contextualizando-o em relação à questão étnico-racial e incluindo uma perspectiva decolonial que aborda a invisibilização das questões étnico-raciais sob a ótica colonizadora em relação aos corpos negros; 2) uma análise documental de dados atuais das crianças e adolescentes em acolhimento. Os resultados do estudo indicam a ocorrência contínua e sistemática da invisibilização da questão étnico-racial, considerando o contexto de racismo institucional e estrutural.