Fisioterapia

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    Eficácia da liberação miofascial usando Foam Rolling na amplitude de movimento de tornozelo em adultos saudáveis e fisicamente ativos: revisão integrativa
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Anjos, Renan Blanco dos [UNIFESP]; Chaves, Mariana Aveiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8912160623559438; http://lattes.cnpq.br/8482229904115917; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introdução: A liberação miofascial (LM) é uma técnica terapêutica que visa aliviar tensões e restrições no tecido conjuntivo (fáscia) que envolve os músculos. Por meio de pressão controlada, direcionada e sustentada, essa abordagem busca melhorar a mobilidade, reduzir dores musculares e promover o bem-estar físico. A autoliberação miofascial é uma prática em que indivíduos utilizam ferramentas, principalmente, rolos de espuma, neste trabalho descritos como foam rolling. Atualmente muitos atletas, desde amadores até profissionais, usam da liberação miofascial, através de rolos de espumas e massagem, pré e pós atividade física, mesmo não havendo um consenso sobre sua eficácia. Objetivos: O objetivo dessa revisão integrativa foi sintetizar a evidência sobre a eficácia da auto liberação fascial realizada através do foam rolling no desfecho primário de amplitude de movimento do tornozelo de adultos fisicamente ativos. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura de artigos nos idiomas português e inglês sobre a eficácia da auto liberação fascial realizada através do foam rolling no desfecho primário de amplitude de movimento do tornozelo e secundário visando a percepção de dor após exercício físico de adultos fisicamente ativos. As buscas foram realizadas nas bases de dados PUBMED e Lilacs/Biblioteca Virtual em Saúde. Para selecionar os estudos segundo os critérios de inclusão e exclusão, foi utilizado o software Rayyan QCRI Systematic Review. Resultados: Foram encontrados 16 artigos, 10 não se encaixavam nos critérios de inclusão, e um não estava disponível em texto completo, sendo selecionados 8 artigos, após pesquisa manual foram incluídos mais 2 artigos.. Os estudos demonstraram que a autoliberação miofascial foi eficaz no ganho de amplitude de movimento de tornozelo, porém esses estudos possuem limitações importantes quanto aos métodos. Conclusão: Portanto, não temos evidência suficiente para recomendar clinicamente a autoliberação miofascial com foam rolling como melhor intervenção para ganho de ADM de tornozelo, sendo necessário investir em ensaios clínicos bem conduzidos para conclusões mais robustas.
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    Percepção dos riscos de LER/DORT no teletrabalho de servidores de uma universidade pública
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-28) Candido, Ana Carolina Ferreira [UNIFESP]; Alencar, Maria do Carmo Baracho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5727324642175380; https://lattes.cnpq.br/0159680812430308; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O teletrabalho surgiu décadas antes da pandemia, porém, em 2020, com a propagação do vírus da COVID-19, esse modo de trabalho foi implementado de forma rápida e mais ampla. A falta de um ambiente dedicado ao teletrabalho pode promover riscos ergonômicos e com isso, uma maior ocorrência de distúrbios osteomusculares. Objetivo: Compreender os riscos para LER/DORT no teletrabalho a partir da percepção de servidores de uma Universidade Pública. Métodos: Foi obtida uma listagem de servidores de uma Universidade Pública que estavam em teletrabalho (parcial ou total) e, seleção de sujeitos para a realização de entrevistas individuais, com base em roteiro elaborado, que foram gravadas e transcritas para análise de conteúdo temática categorial. Resultados: Participaram das entrevistas 8 servidores, a maioria do sexo feminino, com idades entre 33-50 anos, e de diversas categoriais profissionais. Nas entrevistas, surgiram inadequações ergonômicas, sintomas osteomusculares, utilização de estratégias individuais de prevenção, vantagens do teletrabalho, entre outros. Conclusão: Ainda existem aspectos ergonômicos de risco para LER/DORT, e, apesar das adaptações feitas ao longo da pandemia de COVID-19, ainda há necessidade de atender às necessidades de prevenção e gestão de conhecimento para os trabalhadores.
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    Surfe como opção terapêutica para paralisia cerebral: Revisão da litertura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-29) Souza, Enzo Aleixo [UNIFESP]; Colantonio, Emilson [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9840076091240222; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O surfe adaptado é um modo de surfe capaz de proporcionar ao indivíduo com paralisia cerebral(PC) uma experiência muito semelhante à do surfe convencional. Acredita-se que a prática regular do surfe possa levar a um desenvolvimento nas aquisições motoras fora dos padrões habituais para pessoas com deficiência (PCD) com diagnóstico de PC. Desse modo, o objetivo deste estudo é compreender como a prática regular do surfe adaptado pode influenciar a vida de uma pessoa diagnosticada com PC. Esse estudo tem como característica uma pesquisa de revisão da literatura, com abordagem qualitativa. Com uma quantidade de estudos muito limitada sugere-se que o surfe adaptado pode servir como uma interface de muita relevância para essa população, além de ser um esporte alternativo diferenciado pelo contato constante com a natureza, traz diversos benefícios fisiológicos, sociais, motores, mentais e também como meio de conscientização de inclusão para PC na sociedade como um todo, sendo uma ferramenta importante para combater estigmas e preconceitos.
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    Efeitos da Administração Subcrônica de Gonadotrofinas no comportamento de Ratas: Mimetizando Protocolos de Reprodução Assistida em Humanos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Soares, Thalita Aparecida Avelino [UNIFESP]; Le Sueur-Maluf, Luciana [UNIFESP]; Gonçalves, Bianca Santos Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7310238223210705; http://lattes.cnpq.br/5847809852115461; http://lattes.cnpq.br/8378822146204012; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Estima-se que no Brasil, 7 a 10% dos casais em idade reprodutiva recorrem anualmente a serviços especializados no tratamento de distúrbios da fertilidade. Embora a estimulação ovariana se mostre eficiente no aumento das chances de gestação, o efeito de concentrações suprafisiológicas e oscilantes de hormônios gonadais sobre os distúrbios afetivos permanece a ser esclarecido. A fim de mimetizar em roedores o contexto dos tratamentos de reprodução humana assistida (TRHA), submetemos ratas Wistar de 10 semanas de idade, com ciclo estral regular, a três ciclos de estimulação ovariana controlada, também chamada superovulação, com intervalo de 8 dias entre cada ciclo. O protocolo de superovulação consistui na injeção de 150 UI/Kg i.p. de gonadotrofina coriônica equina (eCG), seguida de 75 UI/Kg i.p. de gonadotrofina coriônica humana (hCG), após 48 horas. As ratas foram distribuídas em 2 grupos: a) Superovulação (SOV; n=15): foram submetidas aos três ciclos de estimulação ovariana; e b) Sham (SH; n=16): receberam apenas salina i.p.; Ao final do experimento foram avaliados parâmetros biométricos e hormonais, bem como as respostas de defesa relacionadas à ansiedade, através da Caixa de Transição Claro-Escuro, com validação no teste de Campo Aberto. Respostas de defesa relacionadas a anedonia e parâmetros de locomoção foram avaliados através do Teste Splash. Os dados foram analisados através do Modelo Linear Generalizado (GzLM). As fêmeas submetidas ao tratamento hormonal (grupos SOV) mostraram aumento significativo no ganho de massa corporal, massa relativa dos ovários, número de corpos lúteos e nas concentrações plasmáticas de progesterona. Não foi observada diferença significativa na dosagem do estradiol. Na Caixa de Transição Claro-Escuro, o grupo SOV apresentou um maior tempo da 1ª latência, maior tempo no escuro, maior número de transições e de transições claro-escuro, um comportamento do tipo ansioso. No teste Campo Aberto não houve diferença estatística entre os grupos nos parâmetros avaliados. No Teste Splash, grupo SOV não apresentou modificações em relação ao comportamento de autocuidado, e sim, aumento da distância percorrida, indicativo de comportamento do tipo ansioso. Em conjunto, nossos achados apontam para um comportamento ansioso produzido por oscilações de concentrações suprafisiológicas de hormônios gonadais.
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    Desenvolvimento do alcance em bebês no período de aquisição e refinamento dessa habilidade durante a pandemia de Covid 19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Santos, Ana Beatriz de Souza [UNIFESP]; Carvalho, Raquel de Paula [UNIFESP]; Silva, Kaitiana Martins da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5254507928794942; http://lattes.cnpq.br/7980384093582831; http://lattes.cnpq.br/4007952794221738; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    O desenvolvimento motor infantil, especialmente nos primeiros meses de vida, desempenha um papel crucial no estabelecimento de habilidades cognitivas e físicas. Este estudo concentra-se no alcance manual de bebês entre 4 e 5 meses, explorando padrões, preferências e atividades exploratórias durante essa fase crítica de crescimento. O objetivo principal é investigar, por meio de observação comportamental, os padrões de alcance manual em bebês de 4 e 5 meses, buscando compreender as preferências manuais, toques iniciais e atividades exploratórias durante períodos específicos de apresentação de objetos. A pesquisa envolveu a avaliação de 10 bebês durante períodos específicos de apresentação de objetos, com gravações de pelo menos 2 minutos. Utilizamos análises dos vídeos para examinar padrões de alcance, categorizando iniciativas bimanuais ou unimanuais, toques iniciais e atividades exploratórias. Foram analisados 118 movimentos de alcance, com 104 períodos considerados para análise. Os resultados revelam uma diversidade significativa nos padrões de alcance, com alguns bebês demonstrando preferência por estratégias bimanuais, enquanto outros adotam abordagens unimanuais. A análise dos toques iniciais destaca a influência desses momentos na determinação de atividades exploratórias subsequentes. A transição de 4 para 5 meses mostra uma evolução nas preferências manuais e uma ampliação nas atividades exploratórias. Este estudo contribui para a compreensão holística do desenvolvimento motor infantil. A preferência por lateralidade parece evoluir e se especializar com o tempo, influenciada por fatores neuromotores, sensoriais e cognitivos. As implicações clínicas sugerem a importância de abordagens personalizadas em intervenções, considerando a diversidade no desenvolvimento motor infantil.