Ciências Econômicas

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    Perspectivas para o desenvolvimento econômico brasileiro, a partir da (re)industrialização, com ênfase no comércio internacional e sob a ótica da demanda
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Hinuy, Hamilton Massayuki [UNIFESP]; Handfas, Alberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6405099265623850; http://lattes.cnpq.br/4615848400851464
    O Brasil apresenta uma trajetória excepcional de industrialização, que resultou em elevada participação do setor no PIB, durante a década de 1970. Entretanto, o País vem experimentando a redução gradativa da importância da indústria na economia, em processo de desindustrialização, que pode ser observado, tanto na queda do produto industrial, quanto de trabalhadores ocupados na atividade industrial, sem acompanhamento da elevação dos salários médios do setor. Quando estudados os dados de comércio internacional e crescimento econômico, verifica-se a reprimarização da pauta exportadora e a redução da complexidade econômica brasileira, que poderia ser interpretado como resultado do processo de desindustrialização. O modelo de Kaldor-Verdoorn exalta a manufatura como setor central para o crescimento econômico, tendo em vista sua característica de prover retornos crescentes de escala, O modelo de Thirlwall identifica o aumento das importações como fator limitante do crescimento, por meio da restrição do balanço de pagamentos. Muitos estudos realizados com dados de comércio internacional brasileiro confirmam o modelo de Thirlwall, tendo, possivelmente, os desequilíbrios da balança comercial participação nos reveses de crescimento da economia nacional. Economistas entusiastas do novo-desenvolvimentismo acreditam que, por meio de medidas cambiais e tributárias adequadas, é possível administrar a elevação da elasticidade-renda da demanda por importações, inerente ao processo de crescimento econômico, para ultrapassar a restrição do balanço de pagamentos pelo aumento da elasticidade-renda da demanda das exportações. A necessária política industrial passará forçosamente pelo investimento público, principalmente na qualificação profissional e inovação, e pelo enfrentamento das forças políticas que se opõem ao desenvolvimento por este caminho.
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    A economia cafeeira e o início do desmatamento da Mata Atlântica: um estudo sobre o Vale do Paraíba entre os anos de 1850 e 1890
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Xavier, Pedro Henrique do Couto [UNIFESP]; Saes, Beatriz Macchione [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1398739259827371
    Atualmente restam apenas 12,4% da cobertura original da Mata Atlântica, bioma presente em 17 estados brasileiros. O avanço do modelo extrativista e a aplicação de monoculturas, como o café, contribuíram para o desmatamento desenfreado desse espaço, colocando-o em risco até os dias atuais. O estudo da história ambiental da Mata Atlântica revela as formas de exploração do bioma desde o período colonial, caracterizadas pela dinâmica escravista, monocultura extensiva, acumulação de lucros e produção voltada para o comércio internacional. A chegada do café, então, impulsionou o desmatamento na região do Vale do Paraíba, especialmente em São Paulo, onde se tornou a cultura mais lucrativa e seu sucesso levou à destruição de extensas áreas de floresta para abertura do espaço para plantações que ocasionaram num processo extensivo de descuido com o bioma. A partir desse fato, foi encontrado no presente trabalho, por meio da construção de estimativas, um intervalo mínimo de 6% a 20% de desmatamento gerado pelo café no período assinalado. Essa dinâmica mostra que a abertura do espaço para as plantações ocasionou num processo extensivo de descuido com o bioma e promotor da destruição inicial desse importante ecossistema que é a Mata Atlântica brasileira.
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    Os impactos da pandemia no emprego doméstico no Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Oliveira, Luanna Tomé de; Gonçalves, Solange Ledi; http://lattes.cnpq.br/1110771571585328
    Como possibilidade de estudo sobre o emprego doméstico no Brasil está a análise do perfil e das condições socioeconômicas dos empregados domésticos durante a pandemia. Esta pesquisa visa contribuir com a literatura sobre essa forma de trabalho, a partir da construção das condições e perfis dos trabalhadores com ocupação no emprego doméstico, utilizando os microdados longitudinais da PNADC (IBGE), para o período de 2019 a 2022. Serão utilizados os arcabouços teóricos a cerca desse tipo de trabalho ao fundamentar-se nas questões de gênero, formação de capital e movimentações econômica, para além das bases de dados do IBGE. A metodologia do estudo conta, portanto, com análises histórico-sociais, estatísticas descritivas e estimação de modelos econométricos de mínimos quadrados ordinários (MQO) e efeitos fixos responsáveis por apontar como resultados a realidade atual do emprego doméstico no Brasil com a demonstração da crise a qual esse emprego se insere. Com isso, têm-se como resultados a verificação da constância de algumas características do emprego doméstico, sendo ele majoritariamente composto por mulheres, trabalhadores negros e de baixo nível educacional. Ademais, são confirmados os baixos níveis de rendimento dessa ocupação, assim como uma carência de mais oportunidades, além de enfrentar um maior nível de vulnerabilidade com os impactos da pandemia. Destarte, são em cenários precarizados que sobrevivem milhões de trabalhadoras brasileiras, situação com tendências de pioras dado a crise contemporânea de desemprego, insuficiência de políticas públicas e a relação cíclica entre a dinâmica econômica e a marginalização dessa ocupação.
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    Análise dos resgates dos fundos de multimercado à luz dos vieses da Economia Comportamental
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-12) Santos, Gabrielle Ribeiro [UNIFESP]; Araújo, Veneziano de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2491702233543713
    A presente monografia tem como premissa de análise o uso da economia comportamental, escola econômica que contrapõe a vertente ortodoxa que presume sobretudo, a racionalidade do Homo economicus. Nesse sentido, aborda-se especificamente o viés da Lei dos Pequenos Números que faz com que os agentes econômicos infiram erroneamente tendências a partir de pequenas amostras. Para tanto, como objeto de análise, avalia-se os históricos de resgates de determinados fundos de investimento de multimercado entre os anos de 2010 e 2015, após o primeiro ano de existência de cada um deles. O prazo de doze meses foi determinado por ser o período mínimo definido pela Comissão de Valores Mobiliários na Instrução Nº 555, de 17 de dezembro de 2014, que estabelece a obrigatoriedade da divulgação dos rendimentos de fundos em seus 12 meses iniciais. Dessa forma, o objetivo do trabalho consiste em verificar qualitativamente, a partir de estatísticas descritivas, se após o período de um ano, investidores mantêm suas aplicações nesses fundos, para ratificar se a obrigatoriedade estipulada pela instrução acima, pode causar algum tipo de viés ao investidor. Esta avaliação ocorre de natureza exploratória a partir de dados do software Bloomberg onde resultados apontam para uma tendência de que alguns fundos da amostra apresentam viés
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    Análise das limitações existentes no Brasil para a implementação da 4ª Revolução Industrial
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Oliveira, Maluã [UNIFESP]; Feldmann, Daniel Augusto Feldmann [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8121964433446225
    Em um primeiro momento, é apresentada uma breve definição da Quarta Revolução, seguida de uma análise das suas potencialidades, limitações e dos problemas que podem surgir, destacando o atual estágio tecnológico da indústria brasileira. Paralelamente, são examinadas as restrições que o Brasil enfrenta em sua capacidade produtiva, pesquisa e desenvolvimento, e desigualdade estrutural e regional e investimento que podem dificultar a implementação efetiva de uma indústria 4.0. Posteriormente, explora-se a discussão sobre como o atraso no processo industrial, decorrente do histórico do subdesenvolvimento, gerou um desafio significativo para o sucesso da indústria 4.0. Nesse contexto, serão consideradas a Teoria do Subdesenvolvimento de Furtado e Prebisch, além da Teoria da Complexidade, visando justificar o atraso industrial como um obstáculo intrínseco ao desenvolvimento.