PPG - Psicobiologia

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    O efeito das demandas maternas conjuntamente com o trabalho no padrão de sono de mulheres do estudo epidemiológico do sono de São Paulo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-20) Romanzini, Lisie Polita [UNIFESP]; Andersen, Monica Levy [UNIFESP]; Pires, Gabriel Natan de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7799496784629692; http://lattes.cnpq.br/4951931552005515; https://lattes.cnpq.br/9265209059525900
    Objetivo: Analisar o efeito da maternidade, conjuntamente com a demanda de trabalho, no padrão de sono de mulheres. Métodos: Os participantes foram 214 mulheres selecionadas de um estudo epidemiológico de sono de grande representatividade da cidade de São Paulo (EPISONO). Durante o período de 2007 foi realizadas polissonografia (PSG) de noite inteira do tipo I, aplicação de questionários referentes ao sono (Índice de Qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI), Escala de Sonolência Epworth (ESS), Índice de Gravidade de Insônia (ISI) e Questionário de Matutinidade e Vespertinidade (MEQ)) e questionários envolvendo questões emocionais (Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI)). A análise estatística foi realizada entre os 4 grupos de mulheres (com filhos e trabalham; com filhos e não trabalham; sem filhos e trabalham; sem filhos e não trabalham). O teste utilizado foi Generalized Linear Model (GzLM) e o nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultados: Em nosso estudo não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na interação entre os 4 grupos. Porém encontramos alguns achados referente a variável filhos e trabalho em relação ao sono. As mulheres com filhos dormiam menos (346,45min7,99, comparado as mulheres sem filhos, 348,51min12,98), apresentaram eficiência de sono ruim (82,75%1,50), com um perfil mais matutino (pontuação média de 56,050,87) e sintomas leves de insônia (pontuação média de 9,330,57). Em relação a trabalhar, mulheres que trabalhavam apresentaram menor porcentagem média de sono N3 (22,23%0,64), maior porcentagem média de sono REM (20,19%0,57) e menor eficiência de sono (76,16%3,15). Conclusões: Acredita-se que as mulheres com filhos acabam por ter seu sono prejudicado, em tempo e qualidade, para dar conta das demandas maternas, domésticas e profissionais. Já em relação ao trabalho, encontramos um sono com padrões melhores em mulheres que trabalham, o que parece estar associado a um efeito de sono rebote devido a demandas intensas e longas jornadas de trabalho. Existe pouco material na literatura analisando o padrão de sono e suas dificuldades associado as demandas profissionais.
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    Associações da exposição materna a experiências adversas na infância e mind-mindedness: uma análise da interação mãe-bebê
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-20) Fernandes, Ana Paula Constantino [UNIFESP]; Mello, Claudia Berlim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; http://lattes.cnpq.br/9140992759697511
    Objetivo: Analisar associações entre experiências adversas na infância materna e aspectos do vínculo inferidos através da mentalização parental, com atribuição de estado mental ao bebê (mind-mindedness), e o papel do estresse nessa relação em uma amostra de mães em interação com seus bebês aos seis meses de idade. Método: Participaram do estudo 69 díades de mães e seus bebês de 6 meses de idade. Vocalizações da mãe em interação com o bebê registradas em vídeos foram codificadas como comentários apropriados relacionados à mind-mindedness e comentários não sintonizados relacionados à mind-mindedness. Indicadores de experiências adversas foram analisadas através do CDC-Kaiser ACEs Questionnaire e de estresse através da Escala de Estresse Percebido. Resultados: Não foi observada associação significativa entre a quantidade de adversidades na infância materna e mind-mindedness. Também não foi verificado papel mediador do estresse na relação entre quantidade de adversidades na infância materna e comentários apropriados relacionados à mind-mindedness. Foi identificado efeito moderador do estresse na relação entre a quantidade de adversidades na infância materna e comentários apropriados relacionados à mind-mindedness (F = 3,389; p = 0,015; η² = 0,122), assim como entre a idade dos bebês e comentários apropriados relacionados à MM (F = 5,605; p = 0,022, η²= 0,109). Conclusões: Adversidades experienciadas na infância das mães parecem influenciar a mentalização parental através da expressão de comentários apropriados relacionados à mind-mindedness quando moderadas pelo estresse, sugerindo que a exposição atual a fontes de estresse deve ser considerada fator de risco para que tais eventos tenham impacto negativo sobre essa habilidade relacionada à qualidade do vínculo.
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    Motivação social em ratos Wistar submetidos à privação materna: estudo de paradigma do comportamento social
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-13) Ruiz, Antonilde Cristina Alves [UNIFESP]; Neves Girardi, Carlos Eduardo [UNIFESP]; Peixoto-Santos, José Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2193388577862805; http://lattes.cnpq.br/0014777128958249; http://lattes.cnpq.br/1602372773949244
    O estresse durante o desenvolvimento pode afetar a trajetória do neurodesenvolvimento, acarretando prejuízos comportamentais duradouros, como alterações na emocionalidade e no comportamento social. O cuidado parental exerce importante papel no neurodesenvolvimento, tamponando possíveis efeitos deletérios das adversidades. O uso de modelos animais baseados na interrupção destes cuidados logo após o nascimento tem se destacado como ferramenta para investigar os efeitos do estresse neonatal. Objetivo: Avaliar as consequências da privação materna (PM) sobre a motivação para estímulos sociais em ratos Wistar. Métodos: Ratos Wistar de ambos os sexos foram submetidos à PM de 24h de duração no nono dia pós-natal (DPN). No DPN35, foi realizado teste de investigação social utilizando um paradigma que avalia a exploração do estímulo social e do estímulo não social de maneira não concomitante. Resultados: Os machos apresentaram maior preferência social do que as fêmeas, mas a privação materna não afetou a preferência social em ambos os paradigmas de investigação social. Conclusão: Os resultados sugerem que as observações de estudos anteriores podem ser consequência da competição atencional entre o estímulo social e não social. Este achado é relevante para orientar a escolha de paradigmas em estudos que visam compreender aspectos cognitivos, motivacionais e fisiológicos da percepção e motivação social.
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    Uma noite com 6h de restrição de sono piora a performance em roedores submetidos ao treinamento resistido periodizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-06) Nosé, Paulo Daubian Rubini dos Santos [UNIFESP]; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286; http://lattes.cnpq.br/9348216672782599
    Introduction: Physical exercise is a powerful physiological and biomolecular stimulator capable of promoting various physiological responses. The physiological responses arising from physical exercise depend on the training load imposed between each session. Studies carried out in humans and animal models prove that sleep restriction has significant consequences on physical performance. Objective: The objective of the present work was to investigate the effects of sleep restriction on resistance training performance, quantifying biochemical and molecular variables. Methods: Thirty 60-day-old male Wistar rats were used, divided into four groups (Sedentary Control (SC; N = 5), Sedentary Sleep Restriction (SRS; N = 5), Trained Control (TC; N = 10), and Trained Sleep Restriction (SRT; N = 10)). The animals were subjected to an initial maximal strength test, followed by a periodized strength training protocol lasting six weeks. Subsequently, the animals were subjected to a period of six hours of sleep restriction, with reassessment of the maximum strength test. Results: The present research found an increase in the total body mass of all animals at the end of the six weeks of study. Six hours of sleep restriction was able to reduce the strength capacity of the TRS group by 18.4% compared to the TC group. There were no significant differences in glycogen values between the experimental groups for either the plantaris muscle or the soleus muscle. There was no significant difference in CLOCK protein concentrations in the plantar and soleus muscles. The work also demonstrated a significant difference in 15 metabolites from the anaerobic glycolysis pathway through metabolomic analysis. Conclusion We conclude that sleep restriction attenuates the performance of maximal strength capacity in trained animals, also demonstrating that the training process reduces the impact of sleep restriction on performance, altering several metabolites of the anaerobic glucose pathway.
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    Os efeitos do treinamento aeróbio no metabolismo de glicose de jovens restritos de sono: um estudo controlado e randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-18) Souza, Jorge Fernando Tavares de [UNIFESP]; Antunes, Hanna Karen Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1464519773053362; https://lattes.cnpq.br/8560923764200765
    Objetivo: Investigar o efeito de quatro semanas de treinamento aeróbio sobre o metabolismo de glicose de indivíduos jovens fisicamente ativos restritos de sono por quatro noites. Métodos: Vinte e dois homens, saudáveis, fisicamente ativos, com duração de sono entre 7 e 8 horas/noite e com hábitos alimentares regulares foram alocados randomicamente por sorteio em 3 grupos: Aeróbio Contínuo Moderado - ACM (12 sessões de corrida em intensidade entre 50-60%Vpico por 50 min), Aeróbio Intervalado de Alta Intensidade - AII (12 sessões de corrida intervalada em intensidade de 100%Vpico com 8-12 tiros) e Controle - CON (sem prescrição de treinamento físico). Cada grupo passou por 4 condições experimentais: Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00), Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00), Pós-Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00 após 4 semanas de treinamento) e Pós-Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00 após 4 semanas de treinamento). Em cada condição foi realizado um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e Monitoramento Contínuo da Glicose (MCG). Foram analisadas glicose e insulina (TOTG), catecolaminas e ácidos graxos livres (basal), e cortisol salivar (13h, 18h, 23h e 8h). Para avaliar os efeitos do treinamento, foi realizado um teste de esforço máximo (performance) e um exame de bioimpedância (composição corporal). Resultados: Na condição Pós-Restrição, o Grupo AII apresentou diminuição da glicemia no instante 30 min, da área sob a curva de glicose (p<0,01), da insulinemia nos instantes basal, 30 e 60 min, da área sob a curva de insulina (p<0,01), do HOMA-IR (p<0,01) e do cortisol às 8h (p<0,01) quando comparado ao Grupo CON. Além disso, o Grupo AII apresentou melhora da performance (Vpico e percentuais, VPDFC e VO2máx). Entre os blocos de treinamento, o Grupo ACM percorreu maiores distâncias (p<0,01), enquanto a PSE e a afetividade foram maiores no grupo AII (p<0,05 e p<0,01, respectivamente). Conclusões: O treinamento intervalado de alta intensidade parece ser uma estratégia efetiva para minimizar os impactos negativos da restrição de sono de 4 noites no metabolismo de glicose em jovens adultos e saudáveis do sexo masculino, apresentando-se como uma alternativa melhor que o treinamento aeróbio contínuo de moderada intensidade.Objetivo: Investigar o efeito de quatro semanas de treinamento aeróbio sobre o metabolismo de glicose de indivíduos jovens fisicamente ativos restritos de sono por quatro noites. Métodos: Vinte e dois homens, saudáveis, fisicamente ativos, com duração de sono entre 7 e 8 horas/noite e com hábitos alimentares regulares foram alocados randomicamente por sorteio em 3 grupos: Aeróbio Contínuo Moderado - ACM (12 sessões de corrida em intensidade entre 50-60%Vpico por 50 min), Aeróbio Intervalado de Alta Intensidade - AII (12 sessões de corrida intervalada em intensidade de 100%Vpico com 8-12 tiros) e Controle - CON (sem prescrição de treinamento físico). Cada grupo passou por 4 condições experimentais: Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00), Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00), Pós-Sono (uma noite de sono regular das 23:00 às 8:00 após 4 semanas de treinamento) e Pós-Restrição (4 noites de restrição de sono da 1:00 às 5:00 após 4 semanas de treinamento). Em cada condição foi realizado um Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) e Monitoramento Contínuo da Glicose (MCG). Foram analisadas glicose e insulina (TOTG), catecolaminas e ácidos graxos livres (basal), e cortisol salivar (13h, 18h, 23h e 8h). Para avaliar os efeitos do treinamento, foi realizado um teste de esforço máximo (performance) e um exame de bioimpedância (composição corporal). Resultados: Na condição Pós-Restrição, o Grupo AII apresentou diminuição da glicemia no instante 30 min, da área sob a curva de glicose (p<0,01), da insulinemia nos instantes basal, 30 e 60 min, da área sob a curva de insulina (p<0,01), do HOMA-IR (p<0,01) e do cortisol às 8h (p<0,01) quando comparado ao Grupo CON. Além disso, o Grupo AII apresentou melhora da performance (Vpico e percentuais, VPDFC e VO2máx). Entre os blocos de treinamento, o Grupo ACM percorreu maiores distâncias (p<0,01), enquanto a PSE e a afetividade foram maiores no grupo AII (p<0,05 e p<0,01, respectivamente). Conclusões: O treinamento intervalado de alta intensidade parece ser uma estratégia efetiva para minimizar os impactos negativos da restrição de sono de 4 noites no metabolismo de glicose em jovens adultos e saudáveis do sexo masculino, apresentando-se como uma alternativa melhor que o treinamento aeróbio contínuo de moderada intensidade.