PPG - Medicina Translacional

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    A influência da maturidade biológica na força muscular em jovens nadadores do sexo masculino e feminino
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-06) Costa, Taline Santos da [UNIFESP]; Andrade, Marilia dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8618739762906389; http://lattes.cnpq.br/5565531471644303
    Objetivo: Comparar a evolução da força e massa muscular em nadadores de ambos os sexos em diferentes idades cronológicas e maturidade biológica. Métodos: Setenta e seis nadadores (55 homens e 21 mulheres) com idades entre 10 e 20 anos foram submetidos a avaliações de maturação sexual segundo critérios de Tanner através da classificação do estágio de desenvolvimento dos órgãos genitais (G1, G2, G3, G4 e G5) e dos pelos pubianos (P1, P2, P3, P4, P5), além disso foi realizada a análise de composição corporal utilizando o método de absorciometria de raio-X de dupla energia e avaliação da força isocinética dos músculos extensores do joelho. Resultados: Os meninos não apresentaram diferença significativa na força entre G1 e G2 (p=0,993) e entre G2 e G3(p = 0.991) nem entre 10 e 13 anos de idade (p =0,114), embora tenham sido encontradas diferenças significativas na força dos músculos extensores (p = 0,038) do joelho entre G3 e G4 e entre atletas de 10 e 14 anos de idade (p = 0,033). A massa muscular foi diferente entre G3 e G4 (p = 0,03) e entre 10 e 14 anos de idade (p = 0,020). A idade média dos meninos no estágio puberal G4 foi de 13,7±2,0 anos e dos 12 aos 16 anos de idade, os meninos geralmente estejam no estágio G4. As meninas não apresentaram diferenças significativas na força nem na massa muscular entre os estágios puberais (p > 0,05). Conclusões: Ao agrupar meninos adolescentes de mesma idade cronológica, poderá existir indivíduos com diferentes níveis de desenvolvimento puberal, massa muscular e força. No caso das meninas, não há efeito da puberdade no desenvolvimento de força. Portanto, agrupar jovens nadadores para treinamento pela idade cronológica parece adequado apenas para meninas, enquanto para meninos é importante considerar o nível de desenvolvimento puberal.
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    Angiotensina II e angiotensina (1-7) modulam a aquaporina 2 em células do ducto coletor medular interno (IMCD)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-12) Braga, Tamires da Silva [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Oliveira, Lilian Caroline Gonçalves de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7497259224229778; http://lattes.cnpq.br/0534906942293338; http://lattes.cnpq.br/7997207253291872
    As aquaporinas (AQPs) são proteínas que funcionam como canais de água e estão presentes nos túbulos coletores renais, ajudam na reabsorção de água e manutenção da homeostase eletrolítica. No presente trabalho, foram utilizadas células imortalizadas do ducto coletor medular murino (IMCD) a fim de avaliar a hipótese de que os componentes do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), Angiotensina II (Ang II) e Angiotensina (1-7) (Ang (1-7)), poderiam induzir a translocação da aquaporina 2 (AQP2) para a membrana apical destas células, de forma a aumentar a reabsorção de água. Como controle positivo de tratamento, as células IMCD foram também estimuladas com o hormônio vasopressina (AVP), que sabidamente desempenha tal função, e assim proporcionar embasamento teórico para o possível desenvolvimento de novos fármacos que visem o tratamento de disfunções no balanço hídrico corporal. Objetivo: Avaliar os efeitos dos componentes do SRAA, Ang II e Ang (1-7), na expressão e translocação da AQP2 em células IMCD, de forma a participar do controle hídrico renal. Materiais e Métodos: Foram utilizadas células imortalizadas IMCD. Como agonistas, foram utilizadas o AVP (controle positivo), a Ang II e Ang (1-7). A técnica de Western Blotting (WB) foi utilizada para avaliar a expressão proteica em cada tratamento, comparados aos controles negativo e positivo de cada grupo. Também foram utilizadas as técnicas de reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa para análise da expressão gênica de AQP2 e receptores do SRAA, e imunofluorescência para análise da localização das proteínas nas células. Para análise estatística, foram utilizados os testes de análise de variância ANOVA, seguido de Tukey como pós-teste. Resultados: Foi observado aumento da expressão gênica e proteica de AQP2 após os tratamentos com Ang II e AVP. O tratamento com Ang (1-7) induziu aumento da expressão gênica dos receptores AT1, AT2 e MAS, e a diminuição da expressão gênica e proteica de AQP2. Os resultados corroboram com dados da literatura, e apresentam evidências da importância da atuação dos peptídeos estudados na função renal exercida por células do ducto coletor medular e mediada pela ação de AQP2. Conclusão: Os resultados apresentados neste estudo corroboram dados da literatura e vão ao encontro da hipótese inicial do estudo. Foi possível demonstrar o papel da Ang II e da Ang (1-7) nas células IMCD na mediação da translocação dos canais sanguíneos. água do citoplasma para a membrana plasmática. Sugere-se que Ang II e Ang (1-7) possam modular tanto a migração de AQP2 quanto a resposta do gene do receptor RAAS, o que leva a sugerir que os receptores AT1, AT2 e MAS também podem estar envolvidos na translocação de AQP2. A ativação do receptor V2 pode permitir a interação com os receptores do SRAA, formando dímeros ou trímeros que permitem a translocação do AQP2, fenômeno que requer mais estudos para comprovar esta teoria. Por fim, pode-se afirmar que os peptídeos do SRAA estudados, Ang II e Ang (1-7), além do AVP, são capazes de alterar os níveis de expressão de AQP2 em células IMCD e sua atividade através dos receptores MAS, AT1 e AT2.
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    Eventos adversos associados ao uso do sistema de infusão contínua de insulina: uma investigação sobre a segurança do paciente
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-29) Neves, Ana Lúcia Domingues [UNIFESP]; Uchiyama, Tatiana de Sousa da Cunha [UNIFESP]; Martins, Luiz Eduardo Galvão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0203910403476737; http://lattes.cnpq.br/6737487161341934; http://lattes.cnpq.br/2323014849190770
    Objetivo: Identificar os eventos adversos (EAs) associados ao uso dos Sistemas de Infusão Contínua de Insulina (SICIs) comercialmente disponíveis no Brasil, com foco em ocorrências relacionadas ao dispositivo, conjunto de infusão de insulina (CII) e baterias. Métodos: Um total de 189 pacientes atendidos no Ambulatório de Bomba de Insulina do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) foram convidados a participar de uma entrevista online. Os participantes foram solicitados a responder a 18 perguntas relacionadas à sua condição, ao dispositivo utilizado, sua usabilidade e ao uso do conjunto de infusão de insulina (CII) por meio de videochamadas conduzidas pela pesquisadora no aplicativo WhatsApp (período de janeiro a julho de 2021). O questionário semi-estruturado foi previamente validado pela equipe de profissionais no local de pesquisa. Após recusas e falta de resposta, a amostra do estudo consistiu em 118 voluntários com diagnóstico confirmado de Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), em terapia insulínica com o SICI por um período mínimo de 6 meses. A pesquisa incluiu 71 mulheres e 47 homens, com idades entre 2 e 55 anos (média de idade 10 e 29 anos, para a população pediátrica e adulta, respectivamente), predominantemente de cor branca (74,5%), residentes no estado de São Paulo (98,3%) e com Ensino Superior completo (22,8%). O estudo foi dividido em quatro fases: F1: Fundamentação teórica para tratar o problema de pesquisa, F2: Coleta de dados, F3: Caracterização dos EAs associados ao uso do SICI e F4: Caracterização da prevalência dos EAs associados ao uso do SICI. Resultados: Os fabricantes com maior quantidade de dispositivos no estudo foram Roche, seguido pela Medtronic e Tandem Diabetes Care. Não foram identificadas correlações significativas entre as variáveis do perfil demográfico analisadas (anos de experiência no uso do dispositivo e grau de escolaridade) e o número de EAs em nenhuma faixa etária. O perfil de usuário não influenciou a ocorrência de EAs na população estudada. Foram identificados 159 EAs de causas gerais, organizados em uma taxonomia com cinco grupos: 1. Interface do usuário do SICI, 2. Sistema de Alerta do SICI, 3. Software e Conexão do SICI, 4. Durabilidade do SICI e 5. Sistema Elétrico e Mecânico do SICI. Os problemas relacionados à bateria foram os mais comuns, independentemente da marca da bateria em uso. Esses eventos variaram significativamente entre os diferentes modelos de dispositivos fabricados pela Medtronic, com 2 EAs relatados para MiniMed® ParadigmTM 722, 3 EAs para MiniMed® ParadigmTM 715, 17 EAs para MiniMed® ParadigmTM Veo 754 e, finalmente, 1 EA para MiniMed ® 640G. Os EAs relacionados ao cateter incluíram nós, dobras e tração acidental, enquanto aqueles relacionados à cânula envolveram tração acidental, descolamento do adesivo, vazamento de insulina peri e intra-canular e sangramento local. Conclusão: O uso do SICI está associado à ocorrência de EAs relacionados ao dispositivo, bateria e CII em uma população específica caracterizada demograficamente por uma idade mínima de 2 anos e máxima de 55 anos, sendo predominantemente branca, do sexo feminino, residente no estado de São Paulo e com ensino superior completo. Os potenciais EAs incluem questões mecânicas e de software, como a ocorrência de mensagens de erro do motor seguidas de ejeção do cartucho inferior, além de falhas na conectividade Bluetooth entre o dispositivo e a unidade de controle. Problemas no sistema elétrico relacionados às baterias dos dispositivos são comuns, ressaltando a persistência de alertas mesmo após a substituição da bateria. EAs graves podem ocorrer mesmo quando o alarme de oclusão não está ativado, resultando em interrupções no fluxo de insulina. Em situações menos graves, o alarme pode ser acionado mesmo na ausência de interrupção do fluxo de insulina. Integrar essas descobertas na educação sobre DM e nos protocolos de tratamento não apenas reforça a segurança, mas também minimiza a incidência de EAs.
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    Desenvolvimento de forma sólida contendo pré e posbióticos nanoestruturadas para controle da microbiota e proteção cutânea
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-28) Machado, Ana Carolina Henriques Ribeiro [UNIFESP]; Leite-Silva, Vânia Rodrigues [UNIFESP]; Andréo Filho, Newton [UNIFESP]; Lopes, Patrícia Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4715398927727906; http://lattes.cnpq.br/7939687315116927; http://lattes.cnpq.br/0737387413540260; http://lattes.cnpq.br/3293228898500177
    Introdução: A antissepsia das mãos, apesar de eficaz de prevenção e propagação de doenças, pode afetar negativamente a função de barreira da pele, desencadeando dermatoses. Frente a esse cenário, recomenda-se o uso de antissépticos para as mãos que possuam também ativos capazes de proteger tanto a barreira física quanto a microbiana, reestabelecendo a sua homeostase. Objetivo: O presente trabalho objetivou desenvolver uma pastilha holobionte, altamente dispersível, com ação reguladora da microbiota, virucida e protetora da barreira da pele. Métodos: Foi realizado um planejamento de experimento fatorial 23 para definir a melhor formulação para o desenvolvimento da pastilha base, mantendo peso médio, dureza, dimensões, taxa de intumescimento e tempo de desintegração como parâmetros a serem analisados. Para a produção das pastilhas holobiontes, a formulação base escolhida foi produzida por compressão direta de matérias-primas prebióticas, posbióticas e excipientes, além de nanopartículas lipídicas sólidas contendo posbióticos, obtidas por homogeneização em alta pressão e liofilizadas. Sua ação virucida in vitro contra partículas de alfa-coronavírus (CCoV - VR809) foi determinada em cultura de células VERO. A análise in vitro, utilizando células em monocamada e pele equivalente humana, foi realizada por reação de transcripitase combinada com reação em cadeia da polimerase (RTq-PCR) em para determinar a expressão de interleucinas 1, 6, 8 e 17, aquaporina-3, involucrina e filagrina, além de forkheadbox O3 e sirtuína-1. As atividades antioxidante e de síntese de colágeno-1 foram realizadas em fibroblastos. Análise metagenômica do microbioma da pele foi determinada in vivo antes e após a aplicação da pastilha holobionte, durante uma semana de uso contínuo e, foram comparadas ao uso do álcool em gel. As amostras foram analisadas avaliando sequenciamento da região V3-V4 do gene 16S rRNA. As características biofísicas da pele do dorso das mãos foram avaliadas in vivo. Teste de Diferença do Controle foi utilizado para estabelecer uma avaliação sensorial discriminativa. Resultados: Após serem definidas como seguras, a avaliação virucida da pastilha obteve resultado igual ou superior ao álcool 70%, com diminuição de interleucinas, e manutenção ou melhora dos marcadores gênicos de barreira da pele, in vitro. Observou-se ainda, nas avaliações in vivo, o reestabelecimento da microbiota e da barreira cutânea após o uso da pastilha holobionte. Já na avaliação sensorial discriminativa, as formulações contendo modificadores de sensorial não se diferenciaram do padrão, sendo consideradas semelhantes. Conclusões: As pastilhas holobiontes foram capazes de melhorar os marcadores gênicos relacionados com a barreira cutânea e a sua microbiota, sendo favorável para o uso como antisséptico em substituição ao uso do álcool 70%.
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    Interação sinérgica entre quimiorreflexo carotídeo e metaborreflexo muscular contribui para a geração de respostas cardiorrespiratórias ao exercício físico realizado sob hipóxia hipóxica em adultos saudáveis
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-28) Oliveira, Diogo Machado de [UNIFESP]; Silva, Bruno Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6680100353729718; http://lattes.cnpq.br/6032765263629900
    O exercício físico aumenta as respostas cardiorrespiratórias induzidas pela hipóxia de maneira dependente da intensidade do exercício. Uma influência mútua da ativação do quimiorreflexo periféricainduzido pela hipóxia e da ativação do metaboreflexo muscular induzida pelos resíduos das contrações musculares pode mediar o fenômeno de aumento. No entanto, a natureza da integração desses reflexos (ou seja, hiperaditiva, aditiva ou hipoaditiva) ainda não está clara, e o efeito de coativação sobre as sensações e emoções relacionadas à respiração não foi explorado. Portanto, investigamos o efeito da coativação do quimiorreflexo periférico e metaboreflexo muscular sobre as variáveis cardiorrespiratórias e sensações e emoções relacionadas à respiração durante o exercício isocápnico. Quatorze adultos saudáveis realizaram um exercício estático de aperto de mão isocápnico de 2 minutos, primeiro com a mão não dominante e imediatamente depois com a mão dominante. Durante o exercício com a mão dominante, nós: a) não manipulamos ambos os reflexos (controle); b) ativamos o quimiorreflexo periférico pela hipóxia; c) ativamos o metaboreflexo muscular no braço não dominante pela oclusão circulatória pós-exercício (OCPE); ou d) coativamos ambos os reflexos pelo uso simultâneo de hipóxia e OCPE. As respostas de ventilação (VE) e pressão arterial sistólica (PAS) à coativação de reflexos (média ± desvio padrão: Δ VE = 13 ± 6 L/min e ΔPAS = 4 ± 11 mmHg) foram maiores do que a soma das respostas à ativação separada de reflexos (ΔVE = 8 ± 8 L/min e ΔPAS = -6 ± 25 mmHg, P = 0,005 e 0,021, respectivamente). Resposta cronotrópica cardíaca, sensoria e emociona foram semelhantes entre a coativação de reflexos e a soma da ativação de reflexos separados. Assim, a integração do quimiorreflexo periférico e do metaboreflexo muscular durante o exercício foi hiperaditiva em relação a VE e PAS e aditiva em relação à frequência cardíaca e sensações e emoções relacionadas à respiração em adultos saudáveis.