PPG - Medicina (Otorrinolaringologia)

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    Análise de preditores moleculares no prognóstico e implicação no planejamento cirúrgico do carcinoma medular de tiroide
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-05) Brodskyn, Fabio [UNIFESP]; Abrahão, Marcio [UNIFESP]; Camacho, Claeber Pinto; http://lattes.cnpq.br/1832800364435894; http://lattes.cnpq.br/4440305851848835; http://lattes.cnpq.br/2020246836379967
    Introdução O Carcinoma Medular de Tiroide é uma doença rara. Tem como principal marcador a calcitonina, utilizada tanto em dosagem sérica e como em estudo imunohistoquímico. Os miRNAs têm sido estudados em diversos tumores e demonstrado bom desempenho como marcador diagnóstico, preditor prognóstico e alvo terapêutico. Contudo, ainda é pouco explorado no CMT. Um ponto importante no Brasil ainda é o custo elevado na utilização dos miRNAs na prática clínica. Razão esta pela qual o uso de alvos corados por imunohistoquimica se mostra uma melhor estratégia. Objetivo Avaliar alvos de miRNAs sobre sua capacidade diagnóstica e possibilidade de predizer metástase linfonodal no CMT. Método Após amplo estudo de “mineração de dados” na plataforma GEO foram identificados miRNAs 21, 31, 129 e 375 diferencialmente expressos. Utilizado a ferramenta miRNet para comparar com dados de transcriptoma de 8 pacientes com CMT metastático seguidos em nosso serviço. Selecionados então TLR4, PDCD4, NT5C2 e YAP1. Com outra ferramenta de bioinformática, o target scan, escolhido ZNF 367, alvo do miRNA21, implicado no processo de Anoikis. E SSTR2 alvo do miRNA 129. Estes alvos foram estudados com marcação imunohistoquimica em 140 cortes de TMA (Tissue Micro Array) com tecido tumoral, tecido normal e metastático, provenientes de pacientes com CMT. Resultados: Foi demonstrado boa sensibilidade e especificidade para diferenciar tecido tumoral de tecido normal. A área embaixo da curva (ROC), Qui quadrado (2X) and p estatístico calculados: TLR4 ( 0,772 e 2X 7,5 / p -0,015) ; NT5C2 (0,982 e 2X 18,615 / p - <0,001) ; ZNF 367 ( 0,882 e 2X 16,25 / p < 0,001) ; PDCD4 (0,5 e 2X 1,38 / p – 0,2), YAP (0 ,84 and 2X 11,5 / p - 0,002) and SSTR2 (0,96 and 2X 16,2 / p - <0,001). Quando comparado com metástase linfonodal, os números encontrados foram: TLR4 ( ( 0,62 e 2X 1,15 / p -0,524); NT5C2 (0,76 e 2X 2,4 / p -0,251); ZNF 367 ( 0,64 e 2X 2,14 / p -0,33); PDCD4 ( 0,83 e 2X 6,56 / p -0,026), YAP1 (0,55 e 2X 0,17 / p - 0,1), SSTR2 (0,52 e 2X 0,15 / p - 0,1). Discussão O mRNA 21 é chamado OncomiR, por sua presença e implicação em diversas neoplasias, contudo, foi pouco estudo no CMT. Nosso achado do TLR4 que é regulado pelo miRNA se mostrou promissor. Ele é uma proteína ligada à inflamação e foi descrita em câncer de pulmão com metástase linfonodal e nos casos de carcinoma de nasofaringe com metástase linfonodal. O mesmo ocorre com outro alvo, o ZNF 367, também implicado em metástase de câncer de mama. O NT5C2 é outro biomarcador promissor. Está associado ao controle celular, e é descrito na falência do tratamento das leucemias agudas. Nenhum destes marcadores foi descrito no CMT até o momento deste estudo. O PDCD4 tem relação inversa ao miRNA 21, e atua na mesma via que TLR4. Em nossos dados, foi o que melhor se relacionou com metástase linfonodal. O YAP 1, também é inversamente proporcional à presença de tumor, similar ao já descrito na literatura. O SSTR2 é descrito na literatura como possível marcador de metástase linfonodal. Entretanto, em nossa análise ele se mostrou sensível para diferenciar tumor de tecido normal, porém menos sensível para predizer metástase linfonodal. Conclusão Conseguimos demonstrar a relação de novos marcadores estudados com CMT, e inclusive uma relação com metástase linfonodal, como ficou claro com PDCD4.
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    Avaliação do conhecimento de pais e responsáveis de crianças traqueostomizadas, sobre traqueostomia pediátrica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Carvalho, Priscila Sousa Penna de [UNIFESP]; Fujita, Reginaldo Raimundo [UNIFESP]; Chen, Vitor Guo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8739081349824640; http://lattes.cnpq.br/1780341325141181
    Introdução: A traqueostomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em pacientes gravemente doentes. A decisão dos pais em permitir a realização da traqueostomia em seus filhos não é fácil. Ela vem associada a reais benefícios à criança, mas também a complicações e ao fardo de cuidar de uma criança criticamente doente. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos pais e responsáveis sobre o manejo e cuidados com a traqueostomia pediátrica. Método: Estudo observacional, transversal, que incluiu pais e responsáveis de crianças traqueostomizadas acompanhadas no serviço de Otorrinolaringologia Pediátrica da EPM – Unifesp submetidos à aplicação de questionário com 20 perguntas a respeito de seus conhecimentos sobre traqueostomia pediátrica e cuidados com a mesma. Resultados: Foram incluídos 47 pais de crianças traqueostomizadas (1 pai e 46 mães), com idade média de 32,1 anos. A média de acerto das perguntas foi de 17,38. Não houve diferença estatisticamente significante entre a média de acertos e o grau de escolaridade. Os maiores índices de erros ocorreram em questões sobre a fixação da cânula no pescoço da criança (57%), obstrução da cânula por secreção (25%) e decanulação acidental (23%). Conclusão: Pais e responsáveis de crianças traqueostomizadas demonstraram um nível adequado de conhecimento sobre os cuidados com a traqueostomia pediátrica, independentemente do nível de escolaridade. O índice de acertos foi maior, quanto maior o tempo de traqueostomia da criança.
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    Prevalência da rinite alérgica na população adulta da cidade de São Paulo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-05) Bongiovanni, Giuliano [UNIFESP]; Kosugi, Eduardo Macoto [UNIFESP]; Haddad, Fernanda Louise Martinho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2110917250638917; http://lattes.cnpq.br/9771826548166046; http://lattes.cnpq.br/9425558576538048
    INTRODUÇÃO: A rinite alérgica é a forma mais comum de rinite não infecciosa. A prevalência da rinite alérgica é difícil de ser estabelecida, pois é um produto da predisposição genética, eventos epigenéticos e exposição ambiental. No Brasil, poucos estudos epidemiológicos em rinites foram feitos, utilizando diferentes métodos, o que contribui para o pouco conhecimento da real dimensão da rinite nas diversas regiões do país. OBJETIVO: Determinar a prevalência da rinite alérgica na população adulta da cidade de São Paulo, bem como o padrão de sensibilização aos principais aeroalérgenos. MÉTODO: A amostra populacional foi composta por 759 pessoas, representativa da população da adulta da cidade de São Paulo com base no Censo Demográfico de 2010. O diagnóstico da rinite alérgica foi feito através do questionário padronizado ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). Foi dosada Imunoglobulina E específica para os principais aeroalérgenos, considerado positivo valores séricos maiores que 0,34 kU/L. Foi considerado rinite alérgica os pacientes com história clínica positiva e sensibilização para qualquer aeroalérgeno. RESULTADOS: Do total da amostra, 156 voluntarios apresentaram sintomas nasais no último ano e dosagem sérica de IgE positivos, sendo, portanto, a prevalência da rinite alérgica de 20,6%. Ainda, a prevalência de rinoconjuntivite alérgica foi de 14,5%, a de rinite não alérgica foi de 16,9% e 46,7% dos adultos de São Paulo são sensibilizados para algum aeroalérgeno. CONCLUSÃO: a prevalência e rinite alérgica na população adulta da cidade de São Paulo é de 20,6%.
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    O papel da irrigação nasal com corticosteroide no controle da rinossinusite crônica em pacientes sem cirurgia nasossinusal: ensaio clínico randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Matsumoto, Gabriela Ricci Lima Luz [UNIFESP]; Kosugi, Eduardo Macoto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9771826548166046; http://lattes.cnpq.br/1129036556569396
    Objetivo: Comparar a eficácia do corticosteroide nasal em altas doses via irrigação em alto volume e via spray em pacientes com rinossinusite crônica, sem cirurgia nasossinusal prévia. Método: Ensaio clínico randomizado duplo cego composto por 2 grupos que receberam a dose de 1000 µg/dia de budesonida nasal de duas formas distintas durante 3 meses: via Irrigação e via Spray. Foram incluídos pacientes com rinossinusite crônica nunca operados com indicação de tratamento cirúrgico devido à falha ao tratamento clínico apropriado, em fila de espera para cirurgia endoscópica nasossinusal em serviço público de saúde. Desfechos primários incluíram mudança nos questionários de controle clínico e SNOT-22 e no escore endoscópico de Lund-Kennedy e desfechos secundários incluíram melhora subjetiva, diminuição no número de exacerbações e cirurgias. As análises comparativas foram realizadas para a amostra total, presença ou ausência de pólipos e de acordo com os novos fenótipos da RSC primária difusa. Resultados: Total de 67 pacientes completaram o estudo (34 no grupo Irrigação e 33 no grupo Spray). Pacientes com pólipos nasais foram maioria na amostra total, correspondendo a 80,6% dos casos. Em relação aos novos fenótipos da rinossinusite crônica, 28,4% da amostra foi classificada como doença atópica do compartimento central, 35,8% como rinossinusite crônica eosinofílica e 35,8% como rinossinusite crônica não eosinofílica. O grupo Spray foi superior em melhorar o Lund-Kennedy na amostra total (p=0,030), nos pacientes com pólipos (p=0,037) e na doença atópica do compartimento central (p=0,037). Houve melhora significante no SNOT-22 em ambos os grupos de tratamento para a amostra total e em quase todos os fenótipos, porém não houve superioridade entre os tratamentos. O grupo Spray também foi superior em diminuir o número de descontrolados pelo questionário de controle clínico EPOS 2020 na amostra total (p=0,046) e nos pacientes com pólipos (p=0,020). Conclusão: O spray nasal com corticosteroide em altas doses foi superior à irrigação nasal com corticosteroide em alto volume em melhorar a endoscopia nasal na amostra total, nos pacientes com pólipos nasais e na doença atópica do compartimento central, além de reduzir significantemente o número de descontrolados na amostra total e nos pacientes com pólipos nasais.
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    Perfil clínico de pacientes com perda auditiva sensorioneural súbita em vigência da pandemia de COVID-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-02) Peron, Kelly Abdo [UNIFESP]; Penido, Norma de Oliveira [UNIFESP]; Amaral, Jônatas Bussador do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2174836431628845; http://lattes.cnpq.br/7060786297081212; http://lattes.cnpq.br/3154605706993789
    Objetivo: Descrever as principais características clínicas e auditivas dos pacientes com PASNS em vigência da pandemia da COVID-19, assim como correlacionar a recuperação auditiva em subgrupos de indivíduos infectados e não infectados pelo SARS-CoV-2. Métodos: Coorte de pacientes com PASNS unilateral e bilateral, subdivididos em grupos com histórico positivo e negativo para SARS-CoV-2, em vigência da pandemia da COVID-19 entre 2020 e 2022. Foi realizada uma avaliação demográfica e exame audiológico seriado com seguimento de 120 dias. A evolução auditiva foi analisada por meio da média do PTA e dos critérios de recuperação auditiva, com a posterior comparação entre os subgrupos. Resultados: Foram avaliados 52 pacientes com acometimento unilateral (76,9%) e bilateral (23,1%), com predomínio de casos simultâneos, e com 100% da amostra com zumbido em associação. Indivíduos unilaterais e bilaterais apresentaram recuperação auditiva distinta, com pior prognóstico sinalizado pelos indivíduos bilaterais. Em relação a COVID-19, 28,8% dos indivíduos tinham histórico positivo (9 casos unilaterais e 6 bilaterais). Pacientes com COVID-19 grave contraíram a doença no período pré- vacinal e evoluíram com PASNS bilateral simultânea sem recuperação auditiva ao longo do seguimento, evidenciando uma discrepância na recuperação auditiva em relação aos demais grupos estudados, assim como tendência a estabilização auditiva precoce. Conclusão: Observamos uma recuperação auditiva distinta e significativa nos indivíduos com acometimento unilateral e bilateral, em relação a média de seguimento do PTA, apesar de não ter sido vislumbrada uma diferença no acometimento auditivo inicial. Encontramos uma maior incidência de PASNS bilateral simultânea em pacientes com COVID-19 grave e não vacinados. Nos pacientes com COVID-19, os indivíduos com acometimento unilateral e bilateral evoluíram de forma significativamente distinta, denotando uma tendência de recuperação auditiva completa na PASNS unilateral, fato oposto ao encontrado nos indivíduos bilaterais, com propensão para pior prognóstico. Não identificamos impacto auditivo nos indivíduos sem histórico da COVID-19.