PPG - Ciência Cirúrgica Interdisciplinar

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    Ablação mecanoquímica (MOCA) para insuficiência venosa superficial: elaboração de um protocolo de Revisão Sistemática e meta-análise
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-22) Jardim, Simone Pedroso [UNIFESP]; Nakano, Luis Carlos Uta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7498955151131694; http://lattes.cnpq.br/2451679154970398
    Introdução: A insuficiência venosa crônica (IVC) é definida como um conjunto de manifestações que promovem anormalidades clínicas, estéticas e funcionais no sistema venoso periférico dos membros inferiores. As varizes são uma das patologias mais prevalentes no mundo, podendo acometer até 80% da população, quando consideramos todos os estágios da doença. Diante disto, e do impacto econômico provocado pelas doenças venosas, diversos estudos e novas técnicas tem surgido para melhoria dos tratamentos da IVC e da redução da recorrência da doença. Considerando que ainda não há consenso sobre qual a técnica ideal para o tratamento da insuficiência venosa superficial e da insuficiência das veias safenas, várias técnicas surgiram nos últimos anos: as técnicas térmicas, como laser e radiofrequência, e as técnicas não térmicas, como ablação química e mecanoquímica (MOCA), estão entre as mais utilizadas. Objetivo: Criar um protocolo de revisão sistemática e meta-análise comparando as técnicas de ablação mecanoquímica (MOCA) com as demais técnicas térmicas e não térmicas para o tratamento da insuficiência venosa superficial. Métodos: Desenvolvemos o protocolo de acordo com o Cochrane Handbook of Interventions Reviews onde foram definidos critérios de inclusão dos participantes, estratégias de busca na literatura, métodos de avaliação, coleta e síntese de dados dos estudos incluídos. Resultados: O produto dessa fase foi um protocolo de revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados comparando a ablação mecanoquímica (MOCA) versus as demais técnicas ablativas térmicas e não térmicas realizadas sem distinção de datas e idiomas. Conclusões: Elaborado o protocolo da revisão comparando MOCA versus demais técnicas ablativas e não ablativas já submetido para publicação.
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    Ultrassonografia Point-of-care para rastreamento de trombose venosa profunda em pacientes graves com suspeita de COVID-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-29) Carvalho, Ana Alyra Garcia [UNIFESP]; Flumignan, Ronald Luiz Gomes [UNIFESP]; Nakano, Luís Carlos Uta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7498955151131694; http://lattes.cnpq.br/6751410694690699; http://lattes.cnpq.br/0308474326701856
    Introdução: Desde o início da pandemia pelo coronavírus 2019 (COVID-19), um esforço global foi feito para otimizar o diagnóstico e manejo de suas complicações, como a trombose venosa profunda (TVP). A ultrassonografia point-of-care (POCUS) utiliza recursos do ultrassom vascular na beira do leito a fim de otimizar o diagnóstico e manejo de doenças vasculares. Objetivo: determinar a incidência de TVP, fazer o diagnóstico precoce e permitir uma mudança na decisão quanto à anticoagulação em pacientes graves com COVID-19 hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva em um hospital terciário na cidade de São Paulo. Métodos: Entre 06 de maio e 24 de junho de 2020, 73 participantes elegíveis, com sintomas de COVID-19, sem diagnóstico prévio de TEV ou uso de anticoagulante, foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital terciário universitário. Todos os participantes foram submetidos a rastreamento de TVP com POCUS, incluindo a compressão venosa em modo B e avaliação de fluxo em modo cor nos tempos 48h, 5 dias, 10 dias e 21 dias desde a admissão na UTI. Todos os exames foram realizados por um mesmo observador treinado e as imagens foram verificadas por outros dois cirurgiões vasculares com experiência. As comparações de variáveis foram avaliadas por meio de testes t pareados e um valor de P inferior a 0,05 foi considerado significativo. Resultados: O primeiro POCUS foi realizado nas primeiras 48 horas de admissão na UTI em todos os 73 participantes que estavam sob heparina profilática. Nenhuma TVP foi identificada no grupo COVID-19 negativo (n=14) e 8 TVPs foram identificadas no grupo COVID-19 positivo (n=59, 13%), sendo 7 tromboses de veia poplítea e 1 trombose de veia femoral relacionada a dispositivo venoso central. Cinco dias após a admissão na UTI, identificou- se 12 óbitos (incluindo dois com TVP). Dos 47 participantes restantes, apenas 5 tiveram alta da UTI e 6 já tinham TVP na primeira avaliação e receberam anticoagulação em dose terapêutica após identificação da TVP com POCUS. Mesmo em vigência de anticoagulação em doses mais altas, 2 desses participantes apresentaram progressão proximal da trombose até veia femoral comum. Entre os 41 pacientes restantes sem diagnóstico prévio de TVP pelo nosso estudo submetidos ao segundo POCUS, identificou- se 9 TVPs (21,4%) sendo 6 participantes com trombose de veia poplítea e 3 participantes com trombose de veia femoral relacionada a dispositivo venoso central. No 10o dia após a admissão na UTI, 5 participantes tiveram alta hospitalar, 3 faleceram com TVP prévia identificada com POCUS e 1 novo diagnóstico de TVP foi realizado. No 21o dia, um participante apresentou progressão proximal da trombose até veia femoral comum. A incidência de TVP nos participantes graves com COVID-19 foi de 30% (18/59). A anticoagulação terapêutica com doses mais altas foi instituída em todos os participantes com TVP, embora 3 deles apresentaram progressão proximal do trombo. Conclusão: Em pacientes graves com COVID, a incidência de TVP foi de 30%. No contexto da pandemia de COVID-19 com alta taxa de mortalidade, complicações graves como a TVP e com evidências de que a anticoagulação terapêutica não deve ser instituída indiscriminadamente para todos os pacientes graves o POCUS pode ser uma ferramenta vital para o manejo desses pacientes.
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    Panorama do erro médico no Tribunal de Justiça de São Paulo.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-27) Srougé, Fabio Mesquita Pereira [UNIFESP]; Nakano, Luis Carlos Uta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7498955151131694; http://lattes.cnpq.br/3300862112829867
    Introdução: A possibilidade de ocorrer um erro médico é uma sombra que acompanha o profissional médico ao longo da carreira. A profissão de Médico é das mais exigentes, e quem a escolhe demonstra um perfil de generosidade, pois doa sua vida em busca de melhorar a do próximo. Contudo, nem sempre esse objetivo é alcançado. E vimos nos últimos anos um aumento das demandas judiciais questionando a atuação do médico, e exigindo reparação por danos causados aos pacientes. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi analisar as decisões proferidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo acerca do erro médico, levantando dados sobre essas decisões, e, assim, fazer ponderações sobre os resultados obtidos. Método: Realizamos uma pesquisa retrospectiva nos arquivos do Tribunal de Justiça de São Paulo onde foram analisadas as decisões emanadas neste Tribunal onde o assunto principal foi o erro médico. Foram analisados parâmetros sobre partes que compunham o processo, avaliamos o tipo de demanda e pedido e o resultado final na decisão emanada pelo Tribunal. Resultados: Foram analisadas de janeiro a junho de 2023, 735 decisões proferidas pelo tribunal, mas apenas 681 foram analisadas em inteiro teor por se tratar do assunto a que se destinou este trabalho. As demandas excluídas tenham temas diversos ao erro médico, como exemplo erro em odontologia e veterinária. Das decisões analisadas encontramos que 368 (54%) foram julgadas improcedentes, 245(36%) procedentes e 68 (12%) ainda não julgadas. Em relação a faixa de indenização a maioria estava na faixa entre R$ 100.000,00 a R$499.999,00. Quanto ao perfil do autor a grande maioria foi do sexo feminino 43%, 21% masculino, 36% outros (herdeiros, genitores, representantes legais). Quanto ao perfil do réu, encontramos o hospital em 77% das ações (isolado ou em conjunto com outro réu) e 38% o médico (também isolado ou em conjunto). Conclusão: Há um grande número de demandas que versam sobre o erro médico no Tribunal de Justiça de São Paulo sendo que decisões improcedentes prevaleceram neste período estudado.
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    Comparação do refluxo supino diurno e noturno na pHmetria ambulatorial prolongada de indivíduos com suspeita clínica de doença do refluxo gastroesofágico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-13) Almeida, Filipe de Pádua Brito de Figueiredo [UNIFESP]; Fernandes, Fernando Augusto Mardiros Herbella [UNIFESP]; Del Grande, Leonardo de Mello [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4592434276111339; http://lattes.cnpq.br/4035568020554599; http://lattes.cnpq.br/1653448731292906
    Objetivo: Comparar características pHmétricas do refluxo supino diurno com o noturno. Métodos: Estudamos 500 indivíduos consecutivos com suspeita clínica para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), que foram submetidos aos testes de função esofágica: manometria esofágica de alta resolução e pHmetria ambulatorial prolongada. O índice de DeMeester (IDM) foi calculado em todos os doentes. Valores do IDM acima de 14,7 foram considerados patológicos, caracterizando o paciente como portador da DRGE. Os pacientes foram considerados com o padrão supino da DRGE quando a porcentagem do tempo de refluxo ácido na posição supina foi maior ou igual a 2,2%. Dados sobre o refluxo ácido na posição supina, durante a recumbência diurna e noturna, foram coletados e analisados: (i) tempo de exposição ácida; (ii) número de episódios de refluxo; (iii) episódio de refluxo mais longo; (iv) intervalo entre a última refeição e a posição supina; (v) intervalo entre a posição supina e o primeiro episódio de refluxo ácido; e (vi) os sintomas referidos. Resultados: Dos 500 pacientes avaliados, 238 (48%) eram refluidores patológicos. Dentre estes, padrão supino foi constatado em 134 (56%) dos pacientes, 53 (23%) misto, e 51 (21%) ortostático. Nos pacientes com recumbência diurna, 112 (51% dos 217) eram refluidores patológicos, com DeMeester médio de 45 ± 26. O tempo de exposição ácida total (p=0,8) e o Índice de Sintomas (p=0,2) reportados não diferiram a depender do período, se diurno ou noturno. Enquanto que todos os outros parâmetros, foram menores durante o período de recumbência diurna. Conclusões: O refluxo supino diurno possui tempo de exposição ácida e correlação temporal entre sintomas e episódios de refluxo semelhantes ao refluxo supino noturno. Demais parâmetros pHmétricos são menores para o refluxo supino diurno.
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    Tradução e validação para o português do questionário "post-catheterization questionnaire" ou escala de cooper, para punção em arteriografia diagnóstica de membros inferiores: acesso femoral x radial
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-09) Dias, Igor Calixto Novais [UNIFESP]; Guedes Neto, Henrique Jorge [UNIFESP]; Teivelis, Marcelo Passos; http://lattes.cnpq.br/3054761913682159; http://lattes.cnpq.br/8182240759176154; http://lattes.cnpq.br/0683050563299981
    Introdução: A Escala de Cooper(EC), é um questionário de língua inglesa, que avalia a qualidade de vida, pós punção arterial, em arteriografia e angioplastias; A EC analisa especificamente a preferência do paciente, em relação aos acessos radial e femoral. Objetivo: Traduzir e validar a EC, para o Português - Brasil. Método: O questionário original foi traduzido e adaptado transculturalmente, seguindo o processo de validação linguística utilizando 62 pacientes com doença arterial oclusiva periférica (DAOP), submetidos a arteriografia diagnóstica do setor de hemodinâmica do hospital Santa Marcelina, São Paulo. A análise de confiabilidade, foi realizada pelo processo de validação psicométrica, utilizando testes de reprodutibilidade, com intervalo de 24 horas e análise de consistência interna. A validade do construto foi testada com 62 pacientes, que responderam tanto a EC, como o questionário EUROQOL 5D-5L (EQL). Resultado: A EC completa apresentou consistência interna moderada. A confiabilidade e a reprodutibilidade do teste-reteste foram estimadas pelo cálculo do Coeficiente de Correlação Intraclasse ( ICC). Os valores de ICC para cada questão do questionário Cooper indicam excelente correlação entre elas (p<0,001). O ICC variou entre 0,563 até 0,834 (valor excelente). Sendo notada correlação entre as questões da EC e do EQL. Conclusão: O instrumento EC foi traduzido para o português - Brasil e teve sua validação linguística e psicométrica realizada, apresentando bons resultados de confiabilidade, através dos testes de consistência interna e reprodutibilidade, assim como o construto, através da comparação de suas variáveis com as do instrumento EQL.