PPG - Ciência Cirúrgica Interdisciplinar

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    Correlação entre contratilidade esofágica e força muscular esquelética em indivíduos saudáveis
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-02) Andrade, Marcel Lima [UNIFESP]; Fernandes, Fernando Augusto Mardiros Herbella [UNIFESP]; Katayama, Rafael Cauê [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8333349236057831; http://lattes.cnpq.br/4035568020554599; http://lattes.cnpq.br/1435125702975315
    Objetivo: avaliar a correlação entre contratilidade esofágica e força muscular esquelética em voluntários saudáveis. Métodos: Foi realizado estudo de teste diagnóstico com 20 voluntários saudáveis do sexo masculino entre 20 e 40 anos. Foram avaliados dados demográficos e antropométricos (idade, massa, altura e calculado o índice de massa corpórea). A força muscular esquelética da mão dominante foi mensurada por meio do teste de preensão palmar com um dinamômetro digital, sendo aferida por três vezes e então utilizada a média das medidas aferida em quilogramas (kg). Os voluntários foram submetidos à manometria esofágica de alta resolução, sendo mensurado a integral de contração distal (ICD) e integral de contração proximal (ICP). Variáveis paramétricas foram expressas em média ± desvio padrão (variação) e realizada correlação entre elas foi calculada através do teste de Pearson, considerando como significante p<0,05. Resultados: A idade média dos voluntários foi de 30,85 ± 2,41 (30-36) anos, massa média de 74,90 ± 5,09 (63,52 – 87,13) kg e altura média de 1,77 ± 0,05 (1,70 – 1,87) m. A média das 3 mensurações da força de preensão foi de 39,77 ± 5,27 (28,87 – 49,33) kg. A média das 10 deglutições da DCI foi de 1394,96 ± 753,76 (302,06 – 3209,11) mmHg.s.cm, enquanto das 10 deglutições da PCI foi de 362,01 ± 354,75 (58,8 – 707,10) mmHg.s.cm. Não foi observada correlação linear entre as variáveis força de preensão palmar e DCI (R = 0,0969, p = 0,684) e entre as variáveis força de preensão palmar e PCI (R = 0,0455, p = 0,213). Conclusões: Não houve correlação entre força muscular esquelética e contratilidade esofágica em indivíduos saudáveis.
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    Avaliação do impacto da religiosidade e espiritualidade na qualidade de vida dos pacientes pós-transplante simultâneos pâncreas-rim
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Alberico, Ana Paula UNIFESP; Linhares, Marcelo Moura [UNIFESP]; Posegger, Karin Romano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7234204383309222; http://lattes.cnpq.br/0461653687573670; http://lattes.cnpq.br/7427108157052032
    Introdução: O transplante de órgãos é uma experiência que altera a vida dos pacientes, muitas vezes levando a uma série de desafios que englobam aspectos funcionais, estéticos e biopsicossociais. Neste contexto, os indivíduos submetidos a transplantes recorrem frequentemente a mecanismos de coping situacionais, sendo a espiritualidade e a religiosidade escolhas proeminentes. Estes fatores têm demonstrado uma correlação positiva com vários indicadores de bem-estar mental. Para dar início a um trabalho de investigação que visa compreender a influência da espiritualidade e da religiosidade na melhoria da Qualidade de Vida (QV) alcançada através do transplante simultâneo pâncreas-rim, pretendemos investigar se a espiritualidade e a religiosidade são fatores fundamentais para ajudar os doentes a navegar na sua vida quotidiana e no seu processo de recuperação. Métodos: Empregando-se os instrumentos KDQOL – SF 36 – Kidney Disease Quality Control (genérico e específico para doença renal crônica), PAID – Problems Areas in Diabetes (específico para diabetes) e DUREL (Escala de Religiosidade da Duke University) em 103 pacientes pós transplante simultâneo pâncreas-rim, este estudo avaliou o impacto da religiosidade e espiritualidade na percepção do paciente referente ganho da qualidade de vida no pós transplante. Resultados: As médias dos escores referentes à percepção da QV em pacientes que possuem algum tipo de religiosidade ou espiritualidade, e que frequentam uma igreja, templo ou local de oração, assim como os que disseram sentir a presença de Deus ou do Espírito Santo em suas vidas foram respectivamente melhores em relação a Saúde Renal Crônica (80,0; 82,4; 81,1; 84,3; 85,7 versus 32,4; p<0,001) e (82,0; 92,5; 80,0 versus 15,7; p<0,001). Os pacientes que consideraram suas crenças religiosas estarem por trás de sua maneira de viver também perceberam melhoras quanto a Lista de Sintomas e Problemas (p<0,049) e Saúde Renal Crônica (p<0,007). Conclusões: Os pacientes receptores de transplantes simultâneo pâncreas-rim que possuíam algum tipo de crença religiosa ou espiritual apresentaram uma melhor percepção da QV em relação a sua saúde renal crônica e na lista de sintomas e problemas causados pela doença.
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    Aplicabilidade de compensação matemática baseada em software na mudança de posição do paciente em exames de manometria esofágica perfusional
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024) Gualberto, Daniel Mello Moraes [UNIFESP]; Herbella Fernandes, Fernando Augusto Mardiros [UNIFESP]; Katayama, Rafael Cauê [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8333349236057831; http://lattes.cnpq.br/4035568020554599; http://lattes.cnpq.br/3373948200797341
    Objetivo: Validar um método de compensação matemática baseada em software das interferências causadas pela mudança de posição do paciente em exames de manometria esofágica perfusional. Métodos: O trabalho foi realizado em quatro etapas: a) modelagem física e matemática, b) implementação em software, c) testes ex-vivo e d) testes in-vivo. Em (a), foi construído um modelo teórico matemático do funcionamento de um equipamento perfusional, utilizando principalmente os conceitos da mecânica dos fluidos. Com base nas equações obtidas, foi proposto um método de compensação baseado em software das interferências geradas com a mudança de decúbito do paciente. Em (b), o método proposto foi efetivamente implementado em um software comercial para a realização de exames de manometria esofágica de alta resolução. Em (c), o software desenvolvido foi submetido a ensaios laboratoriais, e os resultados colhidos foram comparados aos previstos teoricamente. Em (d), foram realizados exames em cinco voluntários para verificar a usabilidade do software em condições reais. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas (p=0,3) entre os valores teóricos previstos em (a) e implementados em (b) e os obtidos experimentalmente em (c). Nos testes in vivo (d), a análise dos exames em ambas as posições pôde ser realizada normalmente, as interferências foram eliminadas e os gráficos apresentaram boa continuidade. Conclusão: O método proposto de compensação matemática baseada em software na mudança de posição do paciente em exames de manometria esofágica perfusional é factível e acurado.
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    Transplante de fígado em colangiocarcinoma intra-hepático: análise de resultados
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-28) Abreu Neto, Iron Pires de [UNIFESP]; Gonzalez, Adriano Miziara [UNIFESP]; Massarollo, Paulo Celso Bosco; Pugliese, Vincenzo; http://lattes.cnpq.br/5725342608697013; http://lattes.cnpq.br/2026297584459610; http://lattes.cnpq.br/6234829429056217; http://lattes.cnpq.br/8721582525022061
    Objetivo: Avaliar o resultado do transplante de fígado em pacientes portadores de colangiocarcinoma intra-hepático (CCAi) e hepatocolangiocarcinoma misto (HCCm), inscritos em lista de espera com diagnóstico de hepatocarcinoma (CHC), mas nos quais a avaliação anatomopatológica do explante revelou o diagnóstico inesperado. Métodos: Análise retrospectiva de pacientes submetidos a transplante hepático por hepatocarcinoma, dentro dos critérios de Milão, no estado de São Paulo – Brasil entre 2012 e 2021. CCAi ou HCCm identificados no exame anatomopatológico pós transplante compuseram o grupo de estudo. O grupo de estudo foi pareado (1:3) com grupo controle de pacientes com diagnóstico final comprovado de CHC e foi feita análise comparativa entre ambos. Resultados: O grupo de estudo foi composto por 50 indivíduos. Esses pacientes apresentaram menor sobrevida em relação à pacientes portadores de CHC com características semelhantes (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 70,0%, 57,5% e 57,5% versus 78,7%, 71,4% e 66,6%, p = 0,019). Não houve diferença estatisticamente significante em relação à sobrevida de pacientes com tumores de até 3 cm quando comparados aos seus controles (sobrevida de 1, 3 e 5 anos de 76,7%, 66,5% e 49,9% versus 84,3%, 78,4% e 68,1%, p = 0,08). A sobrevida de 1, 3 e 5 anos de pacientes CCAi foi de 60,0%, 33,3% e 33,3% enquanto para pacientes HCCm de 72,5%, 59,6% e 59,6%, (p = 0,14). Conclusões: Portadores de CCAi e HCCm apresentaram sobrevida inferior aos portadores de CHC após transplante de fígado, o que vem ao encontro da maioria dos estudos semelhantes já publicados. O número pequeno de casos limita a tomada de conclusões definitivas, especialmente em relação às análises mais individualizadas, como a comparação entre CCAi e HCCm, e a avaliação dos resultados em tumores com pequenas dimensões (menores que 3cm).
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    Qualidade de vida após cirurgia de exenteração pélvica em neoplasias
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Zanatto, Renato Morato [UNIFESP]; Saad, Sarhan Sydney [UNIFESP]; Mucci, Samantha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8646840760424911; http://lattes.cnpq.br/3448347921861318
    A exenteração pélvica (EP) é uma cirurgia extensa e mutilante reservada para o tratamento de neoplasias avançadas ou recorrentes na pelve. Impactos na qualidade de vida (QV) dos doentes podem ser esperados e permanecem pouco referenciados na literatura. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo avaliar desfecho QV entre três diferentes tipos de EP. Método: Estudo transversal que avaliou 106 doentes divididos em três grupos segundo o tipo de EP realizado: anterior (EPA), posterior (EPP) ou total (EPT). Os questionários de avalidação da QV Short Form 36 version 2 (SF-36v2) e European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire Core 30 (EORTC QLQ-C30 – version 3) foram aplicados no período pós-operatório. A análise descritiva e inferencial foi realizada para comparação dos grupos avaliando os escores dos questionários. Resultados: Os três grupos se mostraram equilibrados quanto às variáveis demográficas e comorbidades, exceto quanto ao predomínio de homens nos grupos EPA e EPT. O grupo EPA apresentou maior idade e junto do grupo EPT, houve predomínio de doentes etilistas (ativo ou ex). O tabagismo (ativo ou ex) também predominou no grupo EPA. Pode ser identificado que o grupo submetido a EPA obteve maiores escores nos domínios de saúde geral (SF-36) e nos domínios social e diarréia (QLQ-C30). Em relação aos domínios fadiga e náuseas/vômitos (QLQ-C30), o grupo submetido a EPA também apresentou melhor QV quando comparada ao grupo submetido a EPP. O grupo EPP teve pior QV constipação (QLQ-C30) quando comparado aos outros dois grupos. O grupo de doentes que apresentou recidiva da doença ao longo do tratamento obteve pior QV nos domínios: função física, desempenho físico, dor corporal, saúde geral, vitalidade, função social, desempenho emocional (SF-36), estado de saúde global, físico, fadiga, náusea/vômitos, perda de apetite e constipação (QLQ-C30). Conclusão: Pode ser identificado que o grupo de doentes submetidos a EPA apresentou melhor QV que os grupos submetidos a EPP e a EPT, e a presença de recidiva da doença contribuiu negativamente na QV dos doentes.