PPG - Filosofia

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    Acesso aberto (Open Access)
    Biologia e política em Nietzsche a partir do seu conceito de luta
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-25) Alves, Arlison Frank Lisboa; Silva Junior, Ivo; http://lattes.cnpq.br/0867604979777627; http://lattes.cnpq.br/7079429656404717
    A luta é um conceito central na filosofia de Nietzsche. Presente na maior parte dos escritos do filósofo, ela recebe acepções diversas, sendo a mais importante aquela formulada com base no livro de W. Roux, A luta das partes do organismo. Nessa pesquisa, temos por objetivo defender a ideia de que este conceito é a instância a partir da qual Nietzsche compreende a dinâmica instauradora do mundo, em todos os seus aspectos, que permitirá tanto a conformação biológica do humano, possibilitando que se estabeleçam os tipos fortes e fracos, quanto sua expressão valorativa, proporcionando a avaliação dos valores e a configuração das relações entre os homens em regimes e formas de governo de naturezas diversas. Para levar a bom termo nosso objetivo, no primeiro capítulo, analisaremos os sentidos da luta nos dois primeiros períodos da filosofia de Nietzsche, acompanhando cronologicamente as suas ocorrências e evidenciando as suas diferenças. No segundo, investigaremos a conformação biológica da luta que Nietzsche empreende a partir de suas leituras da obra de W. Roux, o seu desdobramento na constituição da moral e nas suas dinâmicas valorativas. Por fim, no terceiro capítulo, dado o caráter instaurador da luta, iremos explorá-la como uma espécie de infraestrutura explicativa das questões políticas, mas, sobretudo, de uma estruturação política arcada pela hierarquia e pelo domínio que devem decorrer a partir da conformação biológica.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Mutações da guerra: gênese do regime de conflitualidade do capital financeiro-securitário
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Teixeira, Yasmin de Oliveira Alves; Fornazari, Sandro Kobol; http://lattes.cnpq.br/7348071088831875; http://lattes.cnpq.br/2912134902986725
    O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma reflexão crítica a respeito das transformações histórico-políticas da guerra, visando, sobretudo, as dinâmicas globais de conflitualidade na situação atual. Avaliamos os alcances e limites das concepções do “Pensamento 68” a esse respeito, buscando balizar e confrontar hipóteses de Deleuze, Guattari e Foucault com perspectivas filosóficas contíguas e outras contribuições relevantes. Buscamos desenvolver algumas ideias e conceitos, a partir deste trabalho teórico com as filosofias contemporâneas, que servissem de base para abordar os dados sociais e históricos do regime de conflitualidade de nossa época, caracterizado pela convergência última entre finança e segurança. Assim, propomos que as guerras contemporâneas podem ser mais bem analisadas sob as linhas de mutação históricas das máquinas de guerra, subdivididas em nômades e territoriais e, à era do capital, também em máquinas revolucionárias e máquinas milicianas; da instituição militar, com sua articulação ao regime de violência do Estado e seu caráter disciplinar intrínseco; do armamento, compreendendo a emergência da produção industrial de armas e o desenvolvimento de arsenais nucleares; e dos axiomas estratégicos do capital vigentes atualmente – a dissuasão, a defesa e a segurança, com uma configuração global que se organiza sob a predominância do axioma securitário. O conjunto dessas linhas converge, então, para este último ponto, a partir do qual é possível compreender de que maneira desdobramentos históricos concretos como o 11 de Setembro, as “guerras ao terror” no Iraque e no Afeganistão, a ocupação da Palestina ou as operações militares nas comunidades periféricas brasileiras podem ser postos num mesmo continuum de circulação da violência no mercado mundial.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Cidades inteligentes: tecnologia e a questão do urbano
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-24) Basso, Cláudio Rogério; Matos, Olgária Chain Féres; http://lattes.cnpq.br/3457051894936314; http://lattes.cnpq.br/2150400922475470
    Este trabalho investiga o conceito de Cidades Inteligentes, focando na interseção entre tecnologia e espaço urbano ao longo da história. A pesquisa é dividida em duas partes principais: a primeira explora o impacto teórico das cidades inteligentes, com um olhar detalhado sobre as transformações estruturais e a evolução histórica desde os séculos XVI e XVII, período em que começaram a emergir ideias sobre organização urbana e inovação técnica. A segunda parte examina iniciativas práticas de mobilidade urbana, estabelecendo uma comparação entre métodos tradicionais e soluções tecnológicas contemporâneas. A dissertação também aborda a universalização do urbano e a unificação global impulsionadas por avanços tecnológicos e econômicos, destacando o papel da tecnologia como elemento essencial de adaptação e aprimoramento da mobilidade nas cidades modernas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Ubuntu: a importância vital do “nós” na cosmovisão africana do povo Bantu, uma abordagem filosófica a partir de Mogobe Ramose
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-05) Mendonça, Luís Gonçalves; Johanson, Izilda Cristina; http://lattes.cnpq.br/1597611072661563; http://lattes.cnpq.br/7367269551629486
    A presente pesquisa tem por finalidade analisar os construtos filosóficos de Ramose Mogobe entrelaçados no Ubuntu que, consubstanciando-se na realidade dos aspectos da ontologia e epistemologia Bantu, ressalta a importância desta filosofia, que traçado seu caminho, se coloca à margem do conceito tradicional da filosofia ocidental. O Ubuntu como um dos termos fundadores da ética africana Bantu, representa uma práxis sociocultural, espiritual e política, com um caráter imanente e, ao mesmo tempo, transcendente ao indivíduo. Sua concepção principia na existência biocêntrica e na ancestralidade, que analisado de maneira sensível e inteligível são antagônicos a cosmovisão eurocêntrica. Neste prisma, baseando-se, sobretudo, nos trabalho de Ramose, parte-se da hipótese de que a consolidação do pensamento eurocêntrico como o único conhecimento possível, fato repercutido na academia, se torna o principal responsável do epistemicídio, que se desvirtua na ausência de diálogo entre as cosmovisões ocidental e africana.
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    Acesso aberto (Open Access)
    O destino da razão humana: erro e ilusão na Crítica da razão pura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-27) Santos, Rodrigo Luna dos; Codato, Luciano Nervo; http://lattes.cnpq.br/2822366544238513; http://lattes.cnpq.br/5313662362738371
    Esta dissertação propõe a hipótese de que toda a história da filosofia, até a publicação da Crítica da razão pura (1781; 1787), pode ser interpretada como a história de um erro. Se aceitarmos o deslocamento da relação sujeito-objeto produzido pela revolução copernicana, considerada como revolução epistemológica, em um primeiro momento, sobre os limites do conhecimento humano, sobre a divisão dos objetos do conhecimento como coisas em si e como fenômenos, sobre o caráter subjetivo das intuições puras de tempo e espaço e dos conceitos puros do entendimento, então somos levados a concluir que a história da filosofia foi, até as duas últimas decadas do século XVIII, uma história do erro metafísico. Nosso procedimento consiste em analisar certos conceitos fundamentais da Dialética transcendental da Crítica da razão pura, em particular os conceitos de razão, ilusão transcendental e erro metafísico, tema principal desta dissertação. Além das fontes primárias, especialmente da Crítica da razão pura e da Lógica de Jäsche, recorremos a comentadores que se debruçam sobre a noção de ilusão transcendental, como Henry Allison, em Kant’s Transcendental Idealism (ed. rev. 2004), Michelle Grier, em Kant’s Doctrine of Transcendental Illusion (2001), e Markus Willaschek, em Kant on the Sources of Metaphysics (2018). Pretende-se mostrar o caráter central que a Dialética transcendental exerce não apenas na Crítica da razão pura, mas também na concepção kantiana da história da filosofia.