Análise da qualidade de sono em estudantes de graduação em enfermagem: repercussões no estado nutricional e qualidade de vida
Data
2019-01-31
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Introduction: Nursing students face throughout college life changes in routine, come across with great demand and experiences of everyday academic, and there are those who, besides studying, they work. Consequently, they may present losses in the teaching-learning process, interference in the pattern of the wake-sleep cycle, tiredness, and changes in food patterns and in quality of life. Objective: To analyze the quality of sleep, the quality of life and characterize the eating habits of nursing students. Method: Cross-sectional descriptive study with quantitative approach. The data were obtained through the instruments: socio-demographic questionnaire, questionnaire on food behavior, Pittsburgh sleep quality index and WHOQOL-BREF questionnaire, applied to a sample of 195 students of the Nursing course of a university located in the municipality of São João da Boa Vista-São Paulo. Results: Most participants resided in the city of origin of the university, were female, singles, have an average age of 24 years, did not have children and worked. More than half did not practice physical activity (63,08%), did not smoke (90,77%) and reported no disease (67,18%). Among the participants, 32,62% performed two to three meals, 45,13% consumed one portion of fruit, 40,66% of two to three servings of vegetables, daily, and 50,26% did not consume fast foods. The students reported their weight and height measurements, averaging 69,72 kg and 1,65 cm, respectively, resulting in an average body mass index of 25,61 kg/m2. They rated the general quality of life as neither poor nor good (38,34%) and as good (38,34%), and as for the perception of general health, 36,98% expressed satisfaction. It was observed that 71,05% of the participants presented poor sleep quality, with an average stay in the bed of 6,49 hours. Most students did not use medicines that induce sleep and 98,97% used electronic devices, like cell phone, tablet and notebook, before they slept. Among the study participants, there was a significant association between physical activity and insomnia and the periods studied and a significant correlation between the WHOQOL-BREF domains and the overall PSQI score. Conclusion: The study allowed drawing a profile and panorama of the life of these students, being they young people who study and work, sedentary and overweight. They have a quality of life classified as good and poor sleep quality. Knowledge of this reality may be useful to contribute to other studies and preventive strategies that may benefit the lives of nursing students.
Introdução: Os estudantes de enfermagem enfrentam ao longo da vida universitária mudanças na rotina, deparam com grande demanda e vivências do cotidiano acadêmicos, e há aqueles que, além de estudar, trabalham. Como consequência, podem apresentar prejuízos no processo de ensino-aprendizagem, interferência no padrão do ciclo vigília-sono, cansaço, mudanças no padrão alimentar e na qualidade de vida. Objetivo: Analisar a qualidade do sono, a qualidade de vida e os hábitos alimentares dos estudantes de Enfermagem. Método: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio dos instrumentos: questionário sóciodemográfico, questionário sobre comportamento alimentar, índice de qualidade de sono de Pittsburgh e questionário de WHOQOL-BREF, aplicados a uma amostra de 195 estudantes do curso de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior localizada no município de São João da Boa Vista, São Paulo. Resultados: A maioria dos participantes residiam na cidade de origem da Instituição de Ensino Superior, eram do sexo feminino, solteiros, idade média de 24 anos, não tinham filhos e trabalhavam. Mais da metade não praticava atividade física (63,08%), não fumavam (90,77%) e referiram não ter doenças (67,18%). Dentre os participantes, 32,62% realizavam de duas a três refeições, 45,13% consumiam uma porção de fruta, 40,66% de duas a três porções de verduras e legumes, diariamente e 50,26% não consumiam fast foods. Os estudantes auto referiram as medidas de peso e altura, sendo a média de 69,72Kg e 1,65cm, respectivamente, resultando em um Índice de massa corporal médio de 25,61kg/m2. Classificaram a qualidade de vida geral como nem ruim nem boa (38,34%) e como boa (38,34%), e quanto a percepção de saúde geral, 36,98% expressaram-se satisfeitos. Observou-se que 71,05% dos participantes apresentaram qualidade de sono ruim, com média de permanência no leito de 6,49 horas. A maioria dos estudantes não faziam uso de medicamentos que induz ao sono e 98,97% faziam uso de aparelhos eletrônicos, como celular, tablete e notebook, antes de dormirem. Entre os participantes do estudo, houve associação significativa entre realizar atividade física e insônia e os períodos cursados e correlação significativa entre os domínios do WHOQOL-BREF e o escore geral do PSQI. Conclusão: O estudo permitiu traçar um perfil e panorama da vida desses estudantes, sendo eles jovens que estudam e trabalham, sedentários e acima do peso. Têm uma qualidade de vida classificada como boa e qualidade de sono ruim. O conhecimento desta realidade poderá ser útil para contribuir com outros estudos e estratégias preventivas, que possam beneficiar a vida de estudantes de enfermagem.
Introdução: Os estudantes de enfermagem enfrentam ao longo da vida universitária mudanças na rotina, deparam com grande demanda e vivências do cotidiano acadêmicos, e há aqueles que, além de estudar, trabalham. Como consequência, podem apresentar prejuízos no processo de ensino-aprendizagem, interferência no padrão do ciclo vigília-sono, cansaço, mudanças no padrão alimentar e na qualidade de vida. Objetivo: Analisar a qualidade do sono, a qualidade de vida e os hábitos alimentares dos estudantes de Enfermagem. Método: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio dos instrumentos: questionário sóciodemográfico, questionário sobre comportamento alimentar, índice de qualidade de sono de Pittsburgh e questionário de WHOQOL-BREF, aplicados a uma amostra de 195 estudantes do curso de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior localizada no município de São João da Boa Vista, São Paulo. Resultados: A maioria dos participantes residiam na cidade de origem da Instituição de Ensino Superior, eram do sexo feminino, solteiros, idade média de 24 anos, não tinham filhos e trabalhavam. Mais da metade não praticava atividade física (63,08%), não fumavam (90,77%) e referiram não ter doenças (67,18%). Dentre os participantes, 32,62% realizavam de duas a três refeições, 45,13% consumiam uma porção de fruta, 40,66% de duas a três porções de verduras e legumes, diariamente e 50,26% não consumiam fast foods. Os estudantes auto referiram as medidas de peso e altura, sendo a média de 69,72Kg e 1,65cm, respectivamente, resultando em um Índice de massa corporal médio de 25,61kg/m2. Classificaram a qualidade de vida geral como nem ruim nem boa (38,34%) e como boa (38,34%), e quanto a percepção de saúde geral, 36,98% expressaram-se satisfeitos. Observou-se que 71,05% dos participantes apresentaram qualidade de sono ruim, com média de permanência no leito de 6,49 horas. A maioria dos estudantes não faziam uso de medicamentos que induz ao sono e 98,97% faziam uso de aparelhos eletrônicos, como celular, tablete e notebook, antes de dormirem. Entre os participantes do estudo, houve associação significativa entre realizar atividade física e insônia e os períodos cursados e correlação significativa entre os domínios do WHOQOL-BREF e o escore geral do PSQI. Conclusão: O estudo permitiu traçar um perfil e panorama da vida desses estudantes, sendo eles jovens que estudam e trabalham, sedentários e acima do peso. Têm uma qualidade de vida classificada como boa e qualidade de sono ruim. O conhecimento desta realidade poderá ser útil para contribuir com outros estudos e estratégias preventivas, que possam beneficiar a vida de estudantes de enfermagem.