Mulher sem valor: o pensamento de Roswitha Scholz para a crítica radical do capitalismo e das relações de gênero

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Data
2019-11-12
Autores
Menegatti, Jessica Cristina Luz [UNIFESP]
Orientadores
Saber, Tales Afonso Muxfeldt Ab [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
This research aims to present the theory of value- dissociation elaborated by the German philosopher Roswitha Scholz, theoretician of the Marxist critique of value. The value- dissociation is able to point out the gender asymmetries denounced by feminism as strictly related, in a dialectical and constitutive way, with the capitalist dynamics. The characterization of a commodity-producing patriarchy marked in its central logic by the hierarchy between the genders, manifested in the context of the material relations of production and social reproduction, and also in the symbolic-cultural sphere in which the psychic constitution of the individuals is inserted. The understanding of capitalism as a civilizational model marked at its core by relations of domination makes possible for us to tell something about an oppressive totality that allows the unification of racial, class and gender patterns by a more comprehensive critique of capital, still barely explored in Brazil.
Esta pesquisa visa apresentar a teoria da dissociação-valor elaborada pela filósofa alemã Roswitha Scholz, teórica da Crítica do valor marxista. A dissociação-valor é hábil a apontar as assimetrias de gênero denunciadas pelo feminismo como estritamente relacionadas, de forma dialética e constitutiva, com a dinâmica capitalista. Trata-se da caracterização de um patriarcado produtor de mercadorias marcado em sua lógica central pela hierarquia entre os gêneros, manifestada no contexto das relações materiais de produção e reprodução social e, igualmente, na esfera simbólico-cultural em que se inscreve a constituição psíquica dos indivíduos. A compreensão do capitalismo como um modelo civilizatório marcado em seu cerne por relações de dominação possibilita dizer de uma totalidade opressora que possibilita a unificação das pautas raciais, classistas e de gênero por uma crítica mais abrangente ao capital, ainda pouco explorada no Brasil.
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