Estudo longitudinal para avaliar a evolucao clinica e arteriografica de pacientes com Arterite de Takayasu submetidos ao PET-CT com 18F-FDG
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Data
2019-02-28
Autores
Janes, Anna Larissa Faria [UNIFESP]
Orientadores
Souza, Alexandre Wagner Silva De [UNIFESP]
Tipo
Artigo
Título da Revista
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Resumo
Introduction. The assessment of disease activity in Takayasu arteritis (TA) is a challenge, since silent progression occurs in patients considered to be in remission. PET-CT scan (Positron Emission Tomography - Computed Tomography) with 18-Fluorodeoxyglucose (18F-FDG) started to be used in the evaluation of disease activity in TA. The uptake of 18F-FDG in arterial walls may reflect the arterial inflammatory process and consequently the disease activity. Methods. In this study, we assessed longitudinally whether the higher uptake of 18F-FDG, measured by the SUV index (Standardized Uptake Value) and the maximum SUV (SUVmax) in arterial walls, is associated with the development of new arterial lesions in TA and reactivation of the disease. Patients who underwent PET-CT scan with 18F-FDG between 2009 and 2010 were reassessed annually by angioresonance and / or computed angiotomography. Results. Of the 36 patients with TA initially recruited, 32 were evaluated longitudinally by a median of 83.5 months. Twenty patients (62.5%) with TA showed disease activity according to PET-CT with 18F-FDG, considering SUVmax ≥ 1.3. The median SUVmax at baseline was 1.57 (1.16-2.23). At follow-up, 23 (71.9%) patients had at least one recurrence of TA and new arterial lesions were observed in 14 (43.8%) cases. There was no difference in the basal SUV value between arteries that developed and arteries that did not develop new lesions in patients with TA. There was a higher frequency of disease recurrences, a greater need to change the immunosuppressive agent and a lower frequency of death in patients with SUVmax ≥1.3. Conclusions. There is no association between arterial SUV and the development of a new arterial lesion in TA, but arterial SUVmax in patients with TA is associated with a higher frequency of disease recurrences and a greater need for changes in immunosuppressive therapy.
Introdução. A avaliação de atividade de doença na arterite de Takayasu (AT) é um desafio, pois progressão silenciosa ocorre em pacientes considerados em remissão. O PET-CT scan (Positron Emission Tomography - Computed Tomography) com 18-Fluorodesoxiglicose (18F-FDG) passou a ser utilizado na avaliação de atividade de doença na AT. A captação de 18F-FDG em paredes arteriais pode refletir o processo inflamatório arterial e consequentemente a atividade de doença. Métodos. Nesse estudo, avaliamos longitudinalmente se a maior captação de 18F-FDG, medida pelo índice SUV (Standardized Uptake Value) e pelo SUV máximo (SUVmax) em paredes arteriais se associa ao desenvolvimento de novas lesões arteriais na AT e reativação da doença. Pacientes que realizaram PET-CT scan com 18F-FDG entre 2009 e 2010 foram reavaliados anualmente por angiorressonância e/ou angiotomografia computadorizada. Resultados. Dos 36 pacientes com AT inicialmente recrutados, 32 foram avaliados longitudinalmente por mediana de 83,5 meses. Vinte pacientes (62,5%) com AT apresentaram atividade de doença de acordo com o PET-CT com 18F-FDG, considerando a SUVmax ≥ 1,3. A mediana da SUVmax na avaliação basal foi de 1,57 (1,16-2,23). No seguimento, 23 (71,9%) pacientes apresentaram pelo menos uma recidiva da AT e novas lesões arteriais foi observada em 14 (43,8%) casos. Não houve diferença quanto ao valor de SUV basal entre artérias que desenvolveram e artérias que não desenvolveram novas lesões em pacientes com AT. Houve maior frequência de recidivas de doença, maior necessidade de mudança de agente imunossupressor e menor frequência de óbito em pacientes com SUVmax ≥1,3. Conclusões. Não há associação entre SUV arterial e desenvolvimento de nova lesão arterial na AT, mas a SUVmax arterial em pacientes com AT se associa a maior frequência de recidivas de doença e maior necessidade de mudança de terapia imunossupressora.
Introdução. A avaliação de atividade de doença na arterite de Takayasu (AT) é um desafio, pois progressão silenciosa ocorre em pacientes considerados em remissão. O PET-CT scan (Positron Emission Tomography - Computed Tomography) com 18-Fluorodesoxiglicose (18F-FDG) passou a ser utilizado na avaliação de atividade de doença na AT. A captação de 18F-FDG em paredes arteriais pode refletir o processo inflamatório arterial e consequentemente a atividade de doença. Métodos. Nesse estudo, avaliamos longitudinalmente se a maior captação de 18F-FDG, medida pelo índice SUV (Standardized Uptake Value) e pelo SUV máximo (SUVmax) em paredes arteriais se associa ao desenvolvimento de novas lesões arteriais na AT e reativação da doença. Pacientes que realizaram PET-CT scan com 18F-FDG entre 2009 e 2010 foram reavaliados anualmente por angiorressonância e/ou angiotomografia computadorizada. Resultados. Dos 36 pacientes com AT inicialmente recrutados, 32 foram avaliados longitudinalmente por mediana de 83,5 meses. Vinte pacientes (62,5%) com AT apresentaram atividade de doença de acordo com o PET-CT com 18F-FDG, considerando a SUVmax ≥ 1,3. A mediana da SUVmax na avaliação basal foi de 1,57 (1,16-2,23). No seguimento, 23 (71,9%) pacientes apresentaram pelo menos uma recidiva da AT e novas lesões arteriais foi observada em 14 (43,8%) casos. Não houve diferença quanto ao valor de SUV basal entre artérias que desenvolveram e artérias que não desenvolveram novas lesões em pacientes com AT. Houve maior frequência de recidivas de doença, maior necessidade de mudança de agente imunossupressor e menor frequência de óbito em pacientes com SUVmax ≥1,3. Conclusões. Não há associação entre SUV arterial e desenvolvimento de nova lesão arterial na AT, mas a SUVmax arterial em pacientes com AT se associa a maior frequência de recidivas de doença e maior necessidade de mudança de terapia imunossupressora.