Efeito do “Continuous positive airway pressure” (CPAP) e do Aparelho Intraoral de avanço mandibular (AIOam) nos parâmetros cardiovasculares da Apneia obstrutiva do sono de grau leve.

Data
2020-07-30
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objectives: To evaluate and compare the effects of Continuous Positive Airway Pressure (CPAP), mandibular advancement device (MAD) and no treatment on 24-h ambulatory blood pressure monitoring (24h-ABPM) and peripheral arterial tonometry (PAT) at 6 and 12 months follow-up in individuals with mild Obstructive Sleep Apnea (OSA), and in subgroups with presence of daytime sleepiness, hypertension, or non-dipping pattern at baseline, or who had an AHI of < 5 and adherence ≥ 4 hours per night (effective treatment subgroups). Methods: The inclusion criteria were individuals with mild OSA, any gender, aged between 18 and 65 years, and Body Mass Index (BMI) ≤ 35Kg/m2 . Patients were randomized to CPAP, MAD and no-treatment groups. The evaluations included physical examination, full polysomnography, 24-h ABPM and PAT at baseline, after 6 and 12 months. The GLMM test was used for comparisons. Results: 79 volunteers were included, 31 in the CPAP group, 25 in the AIOam group and 23 in the control group. The CPAP and MAD groups had lower AHIs than the control group at 6 and 12 months (CPAP: 1.7 ± 14.2; MAD:3.8 ± 12.6; control: 9.3 ± 5.2). The MAD group had more hours of treatment per night and better adaptation to treatment than the CPAP group (MAD: 5.7 ± 2.7 h/per night; CPAP: 3.8 ± 3.4 h/per night; MAD: 16% did not adapt; CPAP: 42% did not adapt). No differences were found in the total sample and effective treatment in relation to PAT or 24-h ABPM outcomes. Conclusion: Treatment of mild OSA with CPAP or MAD did not improve BP or endothelial function after one year, even in patients with associated daytime sleepiness, hypertension, non-dipping pattern or in effective treatment.
Objetivos: Avaliar e comparar os efeitos do Continuos Positive Airway Pressure (CPAP), Aparelho intraoral de avanço mandibular (AIOam) e nenhum tratamento (Controle) sobre monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas (MAPA-24h) e tonometria arterial periférica (peripheral arterial tonometry-PAT) após 6 e 12 meses de tratamento em indivíduos com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) leve. As mesmas avaliações também foram realizadas nas seguintes subamostras: a) com sonolência excessiva diurna (SED), b) com hipertensão arterial sistêmica (HAS), c) com padrão de ausência de descenso da pressão arterial do sono e d) subamostra com tratamento efetivo (IAH < 5 e adesão ≥4hs uso por noite). Métodos: Foram incluídos indivíduos com AOS leve, ambos os sexos, idades entre 18 e 65 anos e índice de massa corpórea (IMC) ≤35kg/m2. Os indivíduos foram randomizados em CPAP, AIOam e sem tratamento; as avaliações foram realizadas no tempo inicial, após 6 e 12 meses de acompanhamento; incluíram exame físico, polissonografia, MAPA-24h e PAT. O teste estatístico GLMM foi utilizado para comparações entre grupos. Resultados: Foram incluídos 79 voluntários, 31 no grupo CPAP, 25 no grupo AIOam e 23 no grupo controle. Os grupos CPAP e AIOam apresentaram menor IAH que o grupo controle aos 12 meses de acompanhamento (CPAP: 1,7 ± 14,2; AIOam: 3,8 ± 12,6; controle: 9,3 ± 5,2). O grupo AIOam apresentou maior adesão em horas de tratamento por noite e melhor adaptação ao tratamento que o grupo CPAP (AIOam: 5,7 ± 2,7 h /noite; CPAP: 3,8 ± 3,4 h /noite; AIOam: 16% não se adaptaram; CPAP: 42% não se adaptaram). Não foram encontradas diferenças na amostra que finalizou seguimentos e na amostra tratamento efetivo em relação aos resultados de PAT ou MAPA de 24 horas. Conclusão: O tratamento da AOS leve com CPAP ou AIOam não melhorou a pressão arterial sistêmica e função endotelial após um ano de acompanhamento, mesmo em indivíduos com SED, HAS, padrão de ausência de descenso da pressão arterial do sono e com tratamento efetivo da AOS.
Descrição
Citação
SILVEIRA, Thais de Moura Guimarães. Efeito do “Continuous positive airway pressure” (CPAP) e do Aparelho Intraoral de avanço mandibular (AIOam) nos parâmetros cardiovasculares da Apneia obstrutiva do sono de grau leve. 2020. 57 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo.
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