Fatores de risco genéticos e psicossociais associados á idisfunção temporomandibular

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Date
2018-02-22Author
Tagliavini, Camila Leite Quaglio [UNIFESP]
Advisor
Smith, Ricardo Luiz [UNIFESP]Type
Tese de doutoradoMetadata
Show full item recordAlternative Title
Genetic and psychosocial risk factors associated to temporomandibular disorderAbstract
Objectives: To identify biopsychosocial risk factors for myofascial
Temporomandibular Disorders in a Brazilian sample. The biological factors
encompassed 15 polimorphisms of CAMK4, CHRM2, ESR1, GRK5, IFRD1, MC1R,
MTRR, NR3C1, OPRM1 and TPH1 genes, and the psychosocial factors
encompassed ‘depression symptoms’, ‘somatization symptoms’ and ‘pain intensity
and disability’. Methods: The sample consisted of 679 participants, 272 with
myofascial Temporomandibular Disorders and 407 controls. Axis I of Research
Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders was used to classify the
participants into the groups and axis II was used to classify the psychosocial factors.
Genotyping analysis used TaqMan® Low Density Array. Binary logistic regression
models were performed in order to assess the influence of the genetic factor on the
presence of Temporomandibular Disorders and pain duration, the influence of
psychosocial factors on the presence of Temporomandibular Disorders, the influence
of ‘Depression and Somatization symptoms’ on the presence of ‘Pain intensity and
disability’ and the influence of genetic factor on the presence of psychosocial factors.
Results: After Bonferroni correction, no polimorphisms studied were associated with
myofascial Temporomandibular Disorders. ‘depression symptoms’, ’somatization
symptoms’ and ‘pain intensity and disability’ were associated with myofascial
Temporomandibular Disorders. Female group had more ‘depression symptoms’,
’somatization symptoms’ and ‘pain intensity and disability’ than male group.
Conclusion: The polimorphisms studied can not be consider genetic risk factors for
myofascial Temporomandibular Disorder. The sample with myofascial
Temporomandibular Disorders were more emotionally debilitated than the sample
without this disorder; they presented more ‘Depression and Somatization symptoms’.
Females with myofascial Temporomandibular Disorders were more emotionally
debilitated than males with myofascial Temporomandibular Disorders in all
psychosocial factors. Objetivos: Identificar em uma amostra da população brasileira do gênero
feminino e masculino fatores de risco biopsicossociais para a Disfunção
Temporomandibular de origem muscular, sendo os fatores de risco biológico: o
estudo genético de 15 polimorfismos dos genes CAMK4, CHRM2, ESR1, GRK5,
IFRD1, MC1R, MTRR, NR3C1, OPRM1 e TPH1, e os fatores de risco psicossociais
o estudo dos sintomas de depressão, sintomas de somatização e gravidade da dor.
Métodos: A amostra total foi composta por 679 brasileiros divididos em dois grupos
pelo Eixo I do Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção
Temporomandibular: caso (272 com Disfunção Temporomandibular muscular) e
controle (407 sem Disfunção Temporomandibular muscular). A genotipagem foi
realizada pela tecnologia TaqMan® Low Density Array. Os dados psicossociais
foram coletados pelo Eixo II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção
Temporomandibular. Os modelos de Regressão Logística Binária foram montados
para analisar a associação dos fatores genéticos com a Disfunção
Temporomandibular e com o tempo de dor, dos fatores psicossociais com a
Disfunção Temporomandibular, dos sintomas de depressão e de somatização com a
gravidade da dor e a associação dos fatores genéticos com os fatores psicossociais.
Resultados: Após a correção de Bonferroni, os polimorfismos estudados não foram
associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. Os sintomas de
depressão e de somatização, assim como a gravidade da dor se mostraram
associados com a Disfunção Temporomandibular muscular. O gênero feminino teve
mais sintoma de depressão, sintomas de somatização e gravidade da dor do que o
gênero masculino. Conclusão: Os polimorfismos estudados não podem ser
considerados fatores de risco genéticos para a Disfunção Temporomandibular
muscular nessa amostra. Em contrapartida, os fatores psicossociais estudados se
mostraram associados à Disfunção Temporomandibular. Os indivíduos com
Disfunção Temporomandibular muscular se mostraram mais debilitados
emocionalmente apresentando mais sintomas relacionados à depressão e
somatização do que indivíduos sem essa disfunção. Nessa amostra, o gênero
feminino apresentou mais debilidade emocional do que o gênero masculino em
todos os fatores psicossociais.
Keywords
Temporomandibular joint disordersSyndrome of temporomandibular joint dysfunction
Genetic polymorphism
Single nucleotide polymorphism
Psychosocial impact
Transtornos da articulação temporomandibular
Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular
Polimorfismo genético
Polimorfismo de nucleotídeo único
Impacto psicossocial
Sponsorship
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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