Análise do comportamento do salto após protocolo de treinamento neuromuscular em atletas universitárias de voleibol

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Data
2017
Autores
Papa, Leticia Gori Alves Del [UNIFESP]
Orientadores
Pinfildi, Carlos Eduardo [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Introdução: O voleibol é um esporte conhecido mundialmente e tem como fundamento básico, o salto. Esse fundamento é causa primária da maioria das lesões, principalmente durante a aterrissagem, sendo o entorse de tornozelo e joelho mais recorrentes. Visando a melhora do comportamento do salto para consequente aprimoramento da performance esportiva e diminuição do risco de lesões, foi desenvolvido um treino neuromuscular que engloba pliometria, estabilização e equilíbrio, gerando aprimoramento do gesto esportivo e dos fundamentos básicos desse esporte. Objetivo: Avaliar a influência do treinamento neuromuscular no comportamento do salto em atletas universitários de voleibol. Método: Foram recrutadas atletas de voleibol estudantes da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista do sexo feminino. Previamente e após o término do protocolo, as atletas universitárias realizaram avaliações por meio do Single Hop Test Horizontal (SHTH) e Jump Test Vertical (JTV). O treinamento neuromuscular foi aplicado uma vez por semana, antes do treino técnico, durante oito semanas. O grupo controle (GC) não recebeu intervenção e a cada quatro semanas o grupo de treinamento neuromuscular (GP) sofreu adaptações. Para análise da caracterização da amostra foi utilizado o teste T de student. Para estudar as variáveis (SHTH dominante, SHTH não dominante e JTV) nos grupos, foi utilizado o modelo de análise de variância com medidas repetidas e o método de comparações múltiplas de Bonferroni. Para analisar relação entre frequência e o delta (final – inicial) nas avaliações foi utilizado o coeficiente de correlação linear de Pearson. Resultados: Não houve diferença significativa entre a caracterização da amostra. Não houve diferença significativa entre as avaliações iniciais e finais. A correlação entre a frequência e a variável SHTHdominante foi moderada nos dois grupos, SHTH não dominante foi bem fraca no GC e forte no GP e a avaliação do JTV foi forte nos dois grupos. Conclusão: O treinamento neuromuscular não melhorou o comportamento do salto em atletas universitárias de voleibol. Foram encontradas correlações de moderadas à fortes entre a frequência e a melhora nas avaliações.
Introduction: Volleyball is a sport known worldwide and has as its basic foundation, the jump. This foundation is the primary cause of most injuries, especially during landing, with ankle and knee sprain more recurrent. A neuromuscular training was developed that includes plyometrics, stabilization and balance, generating an improvement in the sports gesture and the basic fundamentals of this sport. The aim of this study was to improve the behavior of the jump and consequently to improve the athletic performance and reduce the risk of injury. Objective: To evaluate the influence of neuromuscular training on jump behavior in volleyball university athletes. Method: Volleyball athletes were recruited students from the Federal University of São Paulo, Baixada Santista campus, female. Before and after the end of the protocol, the university athletes performed evaluations through Single Hop Test Horizontal (SHTH) and Vertical Jump Test (JTV). The neuromuscular training was applied once a week, before the technical training, for eight weeks. The control group (CG) received no intervention and every four weeks the neuromuscular (GP) training group underwent adaptations. For analysis of the characterization of the sample, the Student's T-test was used. To study the variables (dominant SHTH, non-dominant SHTH and JTV) in the groups, we used the model of analysis of variance with repeated measures and the Bonferroni multiple comparisons method. To analyze the relation between frequency and the delta in the evaluations, the Pearson linear correlation coefficient was used. Results: There was no significant difference between the characterization of the sample. There was no significant difference between the initial and final evaluations. The correlation between the frequency and the dominant SHTH variable was moderate in both groups, non-dominant SHTH was very weak in CG and strong in GP, and the JTV score was strong in both groups. Conclusion: Neuromuscular training did not improve jump behavior in university volleyball athletes. Moderate to strong correlations were found between frequency and improvement in assessments
Descrição
Citação
PAPA, Leticia Gori Alves Del. Análise do comportamento do salto após protocolo de treinamento neuromuscular em atletas universitárias de voleibol. 2017 37 f. Trabalho de conclusão de curso de graduação (Fisioterapia) - Instituto de Saúde e Sociedade (ISS), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Santos, 2017.
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