Correlation between diurnal variation of intraocular pressure, ocular pulse amplitude and corneal structural properties

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Data
2009-06-01
Autores
Villas-bôas, Flávia Silva
Doi, Larissa Morimoto [UNIFESP]
Sousa, Aline Katia Siqueira [UNIFESP]
Melo Jr., Luiz Alberto S. [UNIFESP]
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Tipo
Artigo
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Resumo
PURPOSE: The purpose of this study was to evaluate the fluctuation of intraocular pressure measurements obtained by Goldmann applanation tonometry, dynamic contour tonometry, and corneal compensated non-contact tonometry during office hours in glaucoma and healthy participants. This study also aims at correlating the intraocular pressure fluctuations with fluctuations of corneal hysteresis, central corneal thickness, mean central corneal curvature and ocular pulse amplitude. METHODS: A total of 12 controls (24 eyes) and 21 patients (38 eyes) with open-angle glaucoma were recruited. Intraocular pressure measured by Goldmann applanation tonometry, dynamic contour tonometry and corneal compensated non-contact tonometry, ocular pulse amplitude, central corneal curvature and thickness, corneal hysteresis, and resistance factor were obtained at intervals of 2 hours, between 9 AM and 5 PM. RESULTS: Intraocular pressure fluctuated significantly throughout the day in controls and glaucoma individuals with all tonometers (P<0.001). There was no statistically significant variation in mean corneal curvature (P=0.048 in controls; P=0.04 in glaucomatous) or hysteresis over time (P=0.12 in controls; P=0.36 in glaucomatous). The ocular pulse amplitude showed a significant diurnal fluctuation in both groups (P<0.001). There was a significant correlation between the intraocular pressure measured by dynamic contour tonometry and ocular pulse amplitude (P<0.001). CONCLUSION: There was significant intraocular pressure fluctuation over office hours on measurements performed by Goldmann applanation tonometry, dynamic contour tonometry, and corneal compensated non-contact tonometry in normal and glaucoma individuals. Intraocular pressure varied independently of corneal hysteresis, central corneal thickness, and central curvature variation. However, there was significant correlation between ocular pulse amplitude and intraocular pressure measurements performed by dynamic contour tonometry.
OBJETIVO: Avaliar a flutuação das medidas da pressão intraocular obtidas pela tonometria de aplanação de Goldmann, tonometria de contorno dinâmico e pela tonometria de não-contato com compensação corneana durante o período ambulatorial, em participantes com glaucoma e saudáveis. Esse estudo também correlacionou as flutuações da pressão intraocular com as flutuações da histerese corneana, espessura corneana central, média da curvatura corneana central e amplitude de pulso ocular. MÉTODOS: Um total de 12 controles (24 olhos) e 21 pacientes com glaucoma de ângulo aberto (38 olhos) foram selecionados. A pressão intraocular medida pela tonometria de aplanação de Goldmann, tonometria de contorno dinâmico e tonometria de não-contato com compensação corneana, amplitude de pulso ocular, a curvatura central e espessura corneanas, a histerese corneana e o fator de resistência foram medidos em intervalos de 2 horas, entre 9 AM e 5 PM. RESULTADOS: A pressão intraocular flutuou significativamente durante o dia em indivíduos controles e com glaucoma em todos os tonômetros (P<0,001). Não houve variação estatisticamente significante na média da curvatura corneana central (P=0,048 em controles; P=0,04 em glaucomatosos) ou na histerese no período pesquisado (P=0,12 em controles; P=0,36 em glaucomatosos). A amplitude de pulso ocular mostrou uma flutuação diurna significativa em ambos os grupos (P<0,001). Houve uma correlação significante entre a pressão intraocular medida pela tonometria de contorno dinâmico e a amplitude de pulso ocular (P<0,001). CONCLUSÃO: Houve uma flutuação significante da pressão intraocular ao longo do período ambulatorial nas medidas realizadas pela tonometria de aplanação de Goldmann, tonometria de contorno dinâmico, e tonometria de não-contato com compensação corneana em indivíduos normais e com glaucoma. A pressão intraocular variou independente da variação da histerese, espessura e curvatura central corneanas. Entretanto, houve correlação significante entre a amplitude de pulso ocular e as medidas de pressão intraocular realizadas pela tonometria de contorno dinâmico.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 72, n. 3, p. 296-301, 2009.
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