"This Is Our Fight!": As Animações De Hollywood Utilizadas Como Propaganda Política Durante A Ii Guerra Mundial

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Data
2017-04-19
Autores
Broda, Paula De Castro [UNIFESP]
Orientadores
Villaca, Mariana Martins [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The World War II marked a period of great importance for the history of American cinema. With the country's entry into the conflict, the government led by President Franklin Delano Roosevelt - to whom the films had a triple role (informing, persuading and entertaining) - began to work with Hollywood studios to create the war efforts and motivated the population to do their part in what would be a struggle for all. Thus, this research aims to understand the place of the United States in World War II built by the Hollywood wartime cartoons between 1939 and 1945. In those years, the animations produced by Hollywood studios circulate in American society sought to vilify the enemies, to valorize the patriotism and convince the public about the importance of acquiring war bonds. At the same time, they transmitted the idea that every citizen, even if he or she was not on the battle fronts, could take part in a decisive role in the conflict. Through film and historiographical analysis, the thesis analyzes the political propaganda elaborated in the animations, the tensions and contradictions present in these sources, which opposed the US soldier / citizen to the enemy (especially the German and Japanese one). At the same time, the narrative of the cartoons forced an approximation of Latin American, Russian and Chinese allies, erasing conflicts and rewriting the relations of the United States with those countries. In addition, it is possible to observe internal social disputes with the presence of women and blacks in these short films, which were called to fill the absence of workers recruited, but remained, in the end, represented in a stereotyped, sexist and racist way
A II Guerra Mundial marcou um período de grande importância para a história do cinema dos Estados Unidos. Com a entrada do país no conflito, o governo liderado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt – para quem os filmes tinham uma tripla função (informar, convencer e entreter) – começou a atuar com os estúdios de Hollywood para que as produções cinematográficas colaborassem nos esforços de guerra e motivassem a população a fazer sua parte naquela que seria uma luta de todos. Assim, essa pesquisa pretende compreender qual foi o lugar dos Estados Unidos na II Guerra Mundial construído pelos desenhos animados produzidos entre 1939 e 1945. Nesses anos, as animações realizadas pelos estúdios hollywoodianos para circular na sociedade estadunidense procuravam vilanizar os inimigos, valorizar o patriotismo e convencer o público sobre a importância da aquisição dos bônus de guerra. Ao mesmo tempo, propagavam a ideia de que todo cidadão, ainda que não estivesse nos fronts de batalha, tinha um papel decisivo no conflito. Por meio da análise fílmica e historiográfica, a dissertação analisa a propaganda política consolidada nas animações, as tensões e contradições presentes nessas fontes, que procuravam opor o soldado/cidadão estadunidense ao inimigo (em especial, o alemão e o japonês). Ao mesmo tempo, a narrativa dos desenhos forçava uma aproximação de aliados latino-americanos, russos e chineses, apagando conflitos e reescrevendo as relações dos Estados Unidos com esses países. Além disso, é possível notar disputas sociais internas com a presença de mulheres e negros nesses curtas-metragens, os quais eram chamados para suprir a ausência dos trabalhadores convocados para guerra, mas que, ao final, permaneciam representados de maneira estereotipada, machista e racista
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