Estudo Clínico E Eletrencefalográfico De Pacientes Pós-Parada Cardiorrespiratória

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2017-03-29
Autores
Veras, Rene Werton [UNIFESP]
Orientadores
Braga, Nadia Iandoli De Oliveira [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To evaluate the prognostic accuracy of the electroencephalogram in postcardiac arrest patients with impaired consciousness. Methods: 29 patients with impaired consciousness after cardiac arrest were included in a prospective cohort. EEGs records were obtained between 24 to 48 hours (EEG2), 72 hours to one week (EEG3), and when possible in less than 24 hours (EEG1) after the cardiac arrest. The tracings were categorized into favorable, intermediate and unfavorable patterns, according to previous publications, and reactivity to stimuli was classified as present or absent. The outcome was measured by the Cerebral Performance Category, evaluated after 30 days. Results: bad outcome occurred in 79.3% of patients. The most common PCR causes were related to cardiac infarction and sepsis. The median age and resuscitation time were higher in the group with poor outcome, but it was not possible to correlate these variables with the outcome. The likelihood ratio for poor outcome in patients without EEG reactivity was 2.65 between 24 to 48 hours, and 7.99 between 72 hours to one week, but this finding was statistically significant only in the latter period. The likelihood ratio for poor outcome in patients with unfavorable EEG pattern was 4.64 between 24 to 48 hours, and 10.9 between 72 hours to one week (p <0.05 in both periods). The sensitivity of an unfavorable EEG to predict poor outcome was 80% for EEG1 and EEG2, and the prognostic accuracy was 79% and 83%, respectively. Conclusion: The EEG is a strong tool to predict poor outcome in patients with impaired consciousness after cardiac arrest, and can be performed as early as 24 hours after resuscitation.
Objetivo: Avaliar a acurácia prognóstica do eletrencefalograma em pacientes pósparada cardiorrespiratória com alterações da consciência. Métodos: 29 pacientes com alteração da consciência após parada cardiorrespiratória foram incluídos em uma coorte prospectiva. Eletrencefalogramas foram obtidos entre 24 e 48 horas (EEG2), entre 72 horas 1 semana da reanimação (EEG3) e, quando possível, em menos de 24 horas (EEG1). Os traçados foram categorizados em padrões favoráveis, intermediários e desfavoráveis, de acordo com publicações prévias, e a reatividade aos estímulos foi classificada em presente ou ausente. O desfecho foi mensurado pela Cerebral Performance Category, avaliada após 30 dias da reanimação. Resultados: Desfecho ruim ocorreu em 79,3% dos pacientes. As causas de PCR mais comuns foram relacionadas a infarto cardíaco e sepse. A mediana da idade e do tempo de reanimação foram maiores no grupo com desfecho ruim, porém não foi possível estabelecer correlação destas variáveis com o desfecho. A razão de verossimilhança para desfecho ruim em pacientes sem reatividade do EEG foi de 2,65 entre 24 a 48 horas, e 7,99 entre 72 horas e uma semana, porém tal achado só apresentou significância estatística neste último período. A razão de verossimilhança para desfecho ruim em pacientes com padrão de EEG desfavorável foi de 4,64 entre 24 a 48 horas, e 10,9 entre 72 horas e uma semana, e tal achado apresentou significância estatística (p < 0,05) em ambos os períodos avaliados. A sensibilidade de um EEG desfavorável para predizer desfecho ruim foi de 80% para o EEG1 e EEG2, com acurácia prognóstica de 79% e 83%, respectivamente. Conclusão: O EEG é uma ferramenta robusta para predizer desfecho ruim em pacientes com alteração da consciência após parada cardiorrespiratória, podendo ser realizado tão cedo quanto em 24 horas após a reanimação.
Descrição
Citação