Ação Do Sulfato De Magnésio Sobre A Resposta Metabólica Ao Trauma Cirúrgico
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2017-11-30
Autores
Santos, Renata Souza [UNIFESP]
Orientadores
Falcao, Luiz Fernando Dos Reis [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Magnesium plays an important role in glucose homeostasis by intervening indirectly in the sensitivity of regulatory hormones and directly in the reactions of carbohydrate metabolism. However, there is insufficient evidence of the action of magnesium in glucose homeostasis during metabolic surgical stress - which triggers gluconeogenesis and increased peripheral insulin resistance. Objective: to evaluate the influence of magnesium sulphate on glycemia in front of metabolic surgical trauma. Methods: A prospective, randomized study in patients undergoing balanced general anesthesia for surgeries lasting up to 4 hours. Patients were randomized into two groups. In the control group, magnesium sulphate was not infused and in the intervention group magnesium sulphate (40 mg/kg on anesthetic induction and 20 mg/kg/h during intraoperative) was infused. In both groups were collected: serum glycemia and magnesium before the procedure and in the first hour of the postanesthesia care unit (PACU); Capillary blood glucose every 60 minutes during the intraoperative period. The intragroup evaluation was performed by the nonparametric Wilcoxon Signed Rank test. The intergroup evaluation was performed by the Mann-Whitney U test. Results: Thirty participants were included in each group. The glycemia values between the control and intervention groups were similar in the preoperative period (91.2 mg/dL vs. 86.97 mg/dL, p = 0.076, respectively), as well as the values of magnesium (1.98 mg/dL vs. 2.06 mg/dL, p = 0.386, respectively). After surgery, both groups showed increased glycemia. The control group presented glycemic values in the RPA of 106.63 mg/dL (p <0.001) and the intervention group of 125.87 mg/dL (p = 0.0001). The increased glycemia in PACU in patients who received intraoperative xi magnesium were significantly higher when compared to those who did not receive magnesium (p = 0.028), as well as the magnesium values in RPA (1.76 mg/dL for the control and 3,98 mg/dL for the intervention, p = 0.0001). Conclusions: Magnesium interferes with the patients' glycemic state during the period of metabolic surgical stress, with hyperglycemia in the studied group.
Introdução: O magnésio desempenha um papel importante na homeostase da glicose, intervindo indiretamente na sensibilidade dos hormônios reguladores e diretamente nas reações do metabolismo dos carboidratos. Contudo, faltam evidências da ação do magnésio na homeostase glicêmica durante o estresse cirúrgico metabólico – que desencadeia gliconeogênese e resistência insulínica periférica aumentada. Objetivo: avaliar a influência do sulfato de magnésio sobre a glicemia frente ao trauma cirúrgico metabólico. Material e métodos: Estudo prospectivo, randomizado em pacientes submetidos a anestesia geral balanceada para cirurgias com duração de até 4 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. No grupo controle não foi infundido sulfato de magnésio e no grupo intervenção foi infundido sulfato de magnésio (40 mg/kg na indução anestésica e 20 mg/kg/h durante o intraoperatório). Em ambos os grupos foram coletados: glicemia e magnésio séricos antes do procedimento e na primeira hora da recuperação pós-anestésica (RPA); glicemia capilar a cada 60 minutos durante o intraoperatório. A avaliação intragrupo foi realizada pelo teste não paramétrico de Wilcoxon Signed Rank. A avaliação intergrupo foi realizada pelo teste de Mann-Whitney U. Resultados: Foram incluídos 30 participantes em cada grupo. Os valores de glicemia entre os grupos controle e intervenção foram semelhantes no pré-operatório (91,2 mg/dL vs. 86,97 mg/dL, p = 0,076, respectivamente), assim como os valores de magnésio (1,98 mg/dL vs. 2,06 mg/dL, p = 0,386, respectivamente). Após a cirurgia, ambos os grupos apresentaram aumento da glicemia. O grupo controle apresentou valores glicêmicos na RPA de 106,63 mg/dL (p < 0,001) e o grupo intervenção de 125,87 mg/dL (p = 0,0001). O aumento da glicemia na RPA nos pacientes que receberam magnésio no ix intraoperatório foram significativamente maiores quando comparados àqueles que não receberam magnésio (p = 0,028), assim como os valores de magnésio na RPA (1,76 mg/dL para o controle e 3,98 mg/dL para a intervenção, p = 0,0001). Conclusões: o magnésio interfere no estado glicêmico dos pacientes durante o período de estresse cirúrgico metabólico, com ocorrência de hiperglicemia no grupo estudado.
Introdução: O magnésio desempenha um papel importante na homeostase da glicose, intervindo indiretamente na sensibilidade dos hormônios reguladores e diretamente nas reações do metabolismo dos carboidratos. Contudo, faltam evidências da ação do magnésio na homeostase glicêmica durante o estresse cirúrgico metabólico – que desencadeia gliconeogênese e resistência insulínica periférica aumentada. Objetivo: avaliar a influência do sulfato de magnésio sobre a glicemia frente ao trauma cirúrgico metabólico. Material e métodos: Estudo prospectivo, randomizado em pacientes submetidos a anestesia geral balanceada para cirurgias com duração de até 4 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. No grupo controle não foi infundido sulfato de magnésio e no grupo intervenção foi infundido sulfato de magnésio (40 mg/kg na indução anestésica e 20 mg/kg/h durante o intraoperatório). Em ambos os grupos foram coletados: glicemia e magnésio séricos antes do procedimento e na primeira hora da recuperação pós-anestésica (RPA); glicemia capilar a cada 60 minutos durante o intraoperatório. A avaliação intragrupo foi realizada pelo teste não paramétrico de Wilcoxon Signed Rank. A avaliação intergrupo foi realizada pelo teste de Mann-Whitney U. Resultados: Foram incluídos 30 participantes em cada grupo. Os valores de glicemia entre os grupos controle e intervenção foram semelhantes no pré-operatório (91,2 mg/dL vs. 86,97 mg/dL, p = 0,076, respectivamente), assim como os valores de magnésio (1,98 mg/dL vs. 2,06 mg/dL, p = 0,386, respectivamente). Após a cirurgia, ambos os grupos apresentaram aumento da glicemia. O grupo controle apresentou valores glicêmicos na RPA de 106,63 mg/dL (p < 0,001) e o grupo intervenção de 125,87 mg/dL (p = 0,0001). O aumento da glicemia na RPA nos pacientes que receberam magnésio no ix intraoperatório foram significativamente maiores quando comparados àqueles que não receberam magnésio (p = 0,028), assim como os valores de magnésio na RPA (1,76 mg/dL para o controle e 3,98 mg/dL para a intervenção, p = 0,0001). Conclusões: o magnésio interfere no estado glicêmico dos pacientes durante o período de estresse cirúrgico metabólico, com ocorrência de hiperglicemia no grupo estudado.