Reabilitação cardíaca não supervisionada baseada em caminhadas progressivas melhora endurance muscular respiratória após infarto agudo do miocárdio - ensaio clínico controlado e randomizado
Data
2017-08-22
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The purpose of this study was to: evaluate respiratory muscle strength and endurance in patients recently suffering myocardial infarction (MI) at inpatient period and investigate the effects of a home-based walking program on respiratory strength and endurance in post-MI patients with low risk. Methods: Patients were randomized into: Usual Care Group (UCG) entailing regular care (n=23); and Intervention group (IG) entailing an outpatient home-based walking program (n=31). Healthy subjects gender and age-matched served as a control group for respiratory endurance variables. Respiratory muscle strength was evaluated through maximal inspiratory pressure (MIP) and endurance during the inpatient period, 15-days and 60-days after MI. Submaximal functional capacity was determined by 6-minute walk test (6MWT) at hospital discharge and 60 days after MI. Results: Both groups showed impaired inspiratory muscle strength at hospital discharge. When compared with healthy subjects, post MI patients had worse respiratory muscle endurance pressure (PTHMAX= 73.02 ±8.40 vs 44.47±16.32, p<0.05) and time (Tlim= 324.1±12.2 vs 58.7±93.3, p<0.05). Only the IG showed a significant improvement in MIP and PTHMAX in 15 days and 60 days after MI (p<0.05). When comparing groups, the IG achieved higher values for MIP, PTHMAX and Tlim 15 and 60 days after MI (p<0.01). The 60-day assessment revealed that the 6MWT distance and level of physical activity was significantly higher in the IG compared to the UCG. Conclusion: Low riskxii patients recently suffering a MI demonstrate impaired MIP and respiratory endurance compared to healthy subjects. A home-based walking program improved respiratory endurance and functional capacity.
A proposta deste estudo foi: Avaliar força e endurance muscular respiratórias em pacientes que recentemente sofreram infarto agudo do miocárdio (IAM) no período intra-hospitalar e investigar os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca baseado em caminhadas progressivas na força e endurance respiratórias após IAM de baixo risco cardiovascular. Métodos: Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Cuidados usuais (GCU) que receberam cuidados regulares após a alta hospitalar (n=23); e grupo intervenção (GI) que receberam o protocolo de caminhadas progressivas no formato “home based” após a alta hospitalar (n=31). Indivíduos saudáveis, pareados em gênero e idade compuseram o grupo controle saudável (GC) para comparação das variáveis de endurance respiratória. A força muscular respiratória, avaliada através da pressão inspiratória máxima (Pimáx) e a endurance foram avaliadas durante o período de internação hospitalar, 15 dias após o evento e 60 dias após o evento. A capacidade funcional submáxima foi determinada utilizando o teste de caminhada de seis minutos (TC6M) na alta hospitalar e 60 dias após o IAM. Resultados: Ambos os grupos mostraram comprometimento na força e endurance muscular respiratórias durante o período de internação hospitalar. Quando comparados com indivíduos saudáveis, pacientes após IAM atingiram menor pressão no teste de endurance (PTHmáx=73,02 ± 8,40 vs 44,47 ±16,32, p<0,05) e também suportaram menor tempo durante o teste (Tlim= 324,1±12,2 vs 58,7±93,3, p<0,05). Apenas o GI mostrou significante aumento na Pimáx e PTHmáx em 15 e 60 dias após o IAM (p<0,05). Quando comparados os grupos de pacientes com IAM, o GI apresentou maiores valores de Pimáx, PTHmáx e Tlim em 15 e 60 dias após o IAM (p<0,01). A avaliação após 60 dias do evento revelou que a distancia caminhada no TC6M e o nível de atividade física foi significativamente maior no GI comparado ao GCU. Conclusão: Pacientes após apresentar IAM, de baixo risco cardiovascular, demonstram comprometimento da Pimáx e endurance muscular respiratória comparados a indivíduos saudáveis.xi Protocolo de caminhadas progressivas foi capaz de melhorar a endurance muscular respiratória e a capacidade funcional desses pacientes.
A proposta deste estudo foi: Avaliar força e endurance muscular respiratórias em pacientes que recentemente sofreram infarto agudo do miocárdio (IAM) no período intra-hospitalar e investigar os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca baseado em caminhadas progressivas na força e endurance respiratórias após IAM de baixo risco cardiovascular. Métodos: Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Cuidados usuais (GCU) que receberam cuidados regulares após a alta hospitalar (n=23); e grupo intervenção (GI) que receberam o protocolo de caminhadas progressivas no formato “home based” após a alta hospitalar (n=31). Indivíduos saudáveis, pareados em gênero e idade compuseram o grupo controle saudável (GC) para comparação das variáveis de endurance respiratória. A força muscular respiratória, avaliada através da pressão inspiratória máxima (Pimáx) e a endurance foram avaliadas durante o período de internação hospitalar, 15 dias após o evento e 60 dias após o evento. A capacidade funcional submáxima foi determinada utilizando o teste de caminhada de seis minutos (TC6M) na alta hospitalar e 60 dias após o IAM. Resultados: Ambos os grupos mostraram comprometimento na força e endurance muscular respiratórias durante o período de internação hospitalar. Quando comparados com indivíduos saudáveis, pacientes após IAM atingiram menor pressão no teste de endurance (PTHmáx=73,02 ± 8,40 vs 44,47 ±16,32, p<0,05) e também suportaram menor tempo durante o teste (Tlim= 324,1±12,2 vs 58,7±93,3, p<0,05). Apenas o GI mostrou significante aumento na Pimáx e PTHmáx em 15 e 60 dias após o IAM (p<0,05). Quando comparados os grupos de pacientes com IAM, o GI apresentou maiores valores de Pimáx, PTHmáx e Tlim em 15 e 60 dias após o IAM (p<0,01). A avaliação após 60 dias do evento revelou que a distancia caminhada no TC6M e o nível de atividade física foi significativamente maior no GI comparado ao GCU. Conclusão: Pacientes após apresentar IAM, de baixo risco cardiovascular, demonstram comprometimento da Pimáx e endurance muscular respiratória comparados a indivíduos saudáveis.xi Protocolo de caminhadas progressivas foi capaz de melhorar a endurance muscular respiratória e a capacidade funcional desses pacientes.
Descrição
Citação
GARCIA, Bruna Caroline Matos. Reabilitação cardíaca não supervisionada baseada em caminhadas progressivas melhora endurance muscular respiratória após infarto agudo do miocárdio - ensaio clínico controlado e randomizado. 2017. 243 p. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2017.