Efeitos do treinamento de força de alta intensidade e baixo volume sobre a força muscular e qualidade de vida em mulheres em pós-menopausa: um estudo piloto

Abstract

Objective: To evaluate the effects of low volume and high intensity strength training on the variables of muscle strength and quality of life in postmenopausal women. Methods: An intervention was administered in which 28 postmenopausal women (Age: 58.4 ± 6.3 years, body mass: 75.1 ± 14.2 kg, height: 156.9 ± 5.7 cm, and body mass index: 30.4 ± 5.1 kg / m²), participated in a protocol of strength training composed of 4 multi-articular exercises (squat, bench press, leg press and Seated row) frequency of 2 weekly sessions of 20 to 25 minutes duration, for 12 weeks. Before and after the intervention were performed anthropometric measurements (body mass and height) and body composition assessment (four-pole electric bioimpedance), muscle strength (one repetition maximum), the mood state (BRUMS) and quality of life (SF-36). To compare the means between the anthropometric variables, body composition and muscle strength were used Student's t-tests. To compare the variables of quality of life (SF-36) and mood state (BRUMS), were performed non-parametric Wilcoxon tests. The significance level used for the conclusions of the statistical analysis was of 5%. Results: It was found that strength training with low volume and high intensity may be able to promote increased muscle strength, improvements in quality of life and mood state. The Body composition variables did not show evidence of significant difference between the averages. Conclusion: The low volume strength training and high intensity performed twice a week, It was presented as a viable strategy for increasing muscular strength, improve quality of life and mood state in postmenopausal women.

Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento de força de baixo volume e alta intensidade, sobre as variáveis de força muscular e qualidade de vida em mulheres pós-menopáusicas. Métodos: Foi administrada uma intervenção em que 28 mulheres pós-menopáusicas (idade: 58.4 ± 6.3 anos; massa corporal: 75.1 ± 14.2 kg; estatura: 156.9 ± 5.7 cm; e Índice de Massa Corporal: 30.4 ± 5.1 kg/m²) participaram de um protocolo de treinamento de força composto por 4 exercícios multiarticulares (agachamento, supino, leg press e remada), frequência de 2 sessões semanais de 20 a 25 minutos de duração, durante 12 semanas. Antes e após a intervenção foram efetuadas medidas antropométricas (massa corporal e estatura) e avaliação da composição corporal (bioimpedância elétrica tetrapolar), da força muscular (uma repetição máxima), do estado de humor (BRUMS) e da qualidade de vida (SF-36). Para comparação das médias entre as variáveis antropométricas, composição corporal e força muscular foram utilizados testes t-Student. Para comparação das variáveis de qualidade de vida (SF-36) e estado de humor (BRUMS) foram realizados testes não-paramétricos de Wilcoxon. O nível de significância utilizado para as conclusões das análises estatísticas foi de 5%. Resultados: Verificou-se que o treinamento de força com baixo volume e alta intensidade pôde ser capaz de promover aumento da força muscular, melhorias na qualidade de vida e no estado de humor. As variáveis de composição corporal não apresentaram evidências de diferença significativa entre as médias. Conclusão: O treinamento de força de baixo volume e alta intensidade, realizado duas vezes na semana, apresentou-se como uma estratégia viável para o aumento da força muscular, melhoria da qualidade de vida e do estado de humor em mulheres pósmenopáusicas.