Adipocinas , Esteatose Hepática E Hiperglicemia Em Gestantes Com Sobrepeso
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2017-10-26
Autores
Sanchez, Victor Hugo Saucedo [UNIFESP]
Orientadores
Daher, Silvia [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Obesity is a pro inflammatory condition which predisposes to gestational diabetes mellitus (GDM). The liver plays a central role in the metabolism of glucose and fatty acids and these functions are affected in persons with hepatic steatosis. There have been investigations on the involvement of adipokines in the inflammatory reactions of pregnancies. Objective: To assess the prevalence of hepatic steatosis in overweight women and its association with GDM and inflammatory mediators, in comparison with pregnant women without esteatosis. Methods: This cross-sectional study recruited overweight women (prepregnancy BMI > 25 Kg/m2) without any other co-morbidities, between 18-30 weeks´ gestation who were having their two hours 75g oral glucose tolerance tests (OGTT). Women with 1 or more abnormal OGTT glucose values received a diagnosis of GDM. Serum concentrations of adiponectin, leptin and resistin were measured by ELISA. Immediately after the OGTT, all participants had hepatic ultrasounds. Results: 117 pregnant women were included: 31 (26.5%) received a diagnosis of GDM and 86 (73.5%) were glucose-tolerant. The overall prevalence of hepatic steatosis was 41.0% (n=48). There were no significant differences in adiponectin, leptin and resistin serum levels in women with and without steatosis nor in those with or without GDM. Conclusions: We found a high prevalence of hepatic steatosis among overweight women in the 2nd -3rd trimesters of pregnancy. We found no association between the presence of hepatic steatosis and glucose intolerance or leptin, resistin and adiponectin serum levels.
Introdução: A obesidade é um estado pró- inflamatório que predispõe ao diabetes mellitus gestacional (DMG). O fígado desempenha papel central no metabolismo da glicose e dos ácidos graxos, estas funções estão alteradas em casos de esteatose hepática. A participação de adipocinas nas reações inflamatórias na gestação têm sido analisada. Objetivos: Avaliar a prevalência de esteatose hepática em gestantes com sobrepeso e, sua associação com DMG e mediadores inflamatórios em comparação com gestantes sem esteatose. Métodos: Este estudo transversal recrutou gestantes (entre18-30 semanas) com sobrepeso (IMC pré-gestacional >25Kg/m2 ) sem outras co-morbidades no momento que realizaram teste de tolerância oral a glicose com 75g (TTOG). As participantes com 1 ou mais valores anormais no TTOG foram diagnosticadas com DMG. Os valores séricos de adiponectina, leptina e resistina foram determinados pelo método de ELISA. Logo após o TTOG foi realizada ultrassonografia hepática. Resultados: Foram incluídas 117 gestantes: 31 (26,5%) foram diagnosticadas com DMG e 86 (73,5%) eram normoglicêmicas. A prevalência geral de esteatose hepática foi de 41,0% (n=48). Não detectamos diferença significante nos valores séricos de adiponectina, leptina e resistina em gestantes com e sem esteatose e com e sem DMG Conclusões: Encontramos alta prevalência de esteatose hepática entre mulheres com sobrepeso nos 2º-3º trimestres da gestação. Não encontramos associação entre a presença de esteatose hepática e a intolerância à glicose ou as concentrações séricas de leptina, resistina e adiponectina.
Introdução: A obesidade é um estado pró- inflamatório que predispõe ao diabetes mellitus gestacional (DMG). O fígado desempenha papel central no metabolismo da glicose e dos ácidos graxos, estas funções estão alteradas em casos de esteatose hepática. A participação de adipocinas nas reações inflamatórias na gestação têm sido analisada. Objetivos: Avaliar a prevalência de esteatose hepática em gestantes com sobrepeso e, sua associação com DMG e mediadores inflamatórios em comparação com gestantes sem esteatose. Métodos: Este estudo transversal recrutou gestantes (entre18-30 semanas) com sobrepeso (IMC pré-gestacional >25Kg/m2 ) sem outras co-morbidades no momento que realizaram teste de tolerância oral a glicose com 75g (TTOG). As participantes com 1 ou mais valores anormais no TTOG foram diagnosticadas com DMG. Os valores séricos de adiponectina, leptina e resistina foram determinados pelo método de ELISA. Logo após o TTOG foi realizada ultrassonografia hepática. Resultados: Foram incluídas 117 gestantes: 31 (26,5%) foram diagnosticadas com DMG e 86 (73,5%) eram normoglicêmicas. A prevalência geral de esteatose hepática foi de 41,0% (n=48). Não detectamos diferença significante nos valores séricos de adiponectina, leptina e resistina em gestantes com e sem esteatose e com e sem DMG Conclusões: Encontramos alta prevalência de esteatose hepática entre mulheres com sobrepeso nos 2º-3º trimestres da gestação. Não encontramos associação entre a presença de esteatose hepática e a intolerância à glicose ou as concentrações séricas de leptina, resistina e adiponectina.