Efeitos adversos no tratamento do diabetes tipo 2
Data
2018
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
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Resumo
O Diabetes é uma doença que atinge grande parte da população mundial e os números de portadores dessa doença só aumentam. Sua patogenia envolve a elevação dos níveis séricos de glicose em decorrência da deficiência das células beta-pancreáticas na produção de insulina (DM1) ou ainda, da diminuição da sensibilidade dos receptores de insulina (DM2), sendo esta última a forma mais prevalente da doença. A insulina e o glucagon são os hormônios que regulam os níveis de glicose no organismo, sendo a insulina responsável pela redução dos níveis glicêmico do sangue, ao passo que o glucagon possui função oposta ao aumentar a glicemia por meio da degradação do glicogênio reservado no fígado. O paciente diabético, geralmente, apresenta comorbidades, tais como síndrome metabólica e hipertensão arterial, agravando o quadro clínico. A mudança no estilo de vida é fundamental para o tratamento da doença. Além de nova dieta e inserção de exercícios físicos na rotina, a doença pode exigir tratamento medicamentoso para controle. As classes de fármacos utilizadas para tratamento do diabetes tipo 2 são as biguanidas, as sulfoniluréias, as tiazolidinedionas, os análogos de GLP-1, os inibidores de DPP-IV, inibidores da alfa glicosidase, glinidas, amilomiméticos e insulina. Todos possuem eficácia em sua ação, porém cada um possui vantagens e desvantagens durante seu uso. O profissional de saúde deve se atentar às interações medicamentosas, às advertências, às contraindicações e às reações adversas de cada fármaco para prescrição e bom desenvolvimento do tratamento. Os efeitos adversos podem variar de intensidade leve à grave, trazendo sérios riscos aos pacientes. Estudos demonstram que os efeitos adversos podem ser responsáveis pela falta de adesão ao tratamento, sendo um fator importante na escolha da terapia. Essa revisão literária tem como objetivo contextualizar a importância dos efeitos adversos no tratamento do diabetes tipo 2 e suas consequências na evolução do quadro clínico por meio de dados estatísticos e resultados de referências científicas sobre o tema.